Conferência LGBTT discute enfrentamento à Homofobia
A abertura da II Conferência LGBTT do Piauí, ocorrida na manhã desta terça-feira (25), foi marcada pela entrega das 10 primeiras carteiras de identidade social de travestis e transexuais e pelo pedido de ações mais eficazes contra a Homofobia. O evento, que acontece até a próxima quarta-feira (26), no Espaço Cajuína, no Atlantic City Club, na capital piauiense, contou com a presença de representantes dos poderes públicos municipal, estadual e federal, assim como do Legislativo Municipal e Estadual.
Todos os discursos foram pautados pelas primeiras conquistas do Movimento LGBTT, como a regulamentação de leis que caracterizam a discriminação contra os homossexuais. “Respeito – esta é a palavra de ordem para vencermos o preconceito e a homofobia”, destacou o secretário da Assistência Social e Cidadania, Francisco Guedes, na oportunidade representando o governador Wilson Martins.
O secretário também parabenizou a deputada estadual Flora Izabel, autora de várias leis de garantia de direitos dos homossexuais, como a que determinou a obrigatoriedade do documento de identificação social das travestis e transexuais na administração pública direta e indireta.
A diretora de Direitos Humanos da Sasc, Gilvana Gayoso, destacou a importância da organização do movimento LGBTT e enfatizou a necessidade de unir forças em prol do enfrentamento à homofobia.
Representando o Ministério do Desenvolvimento Social, Clarisse Glosse parabenizou o Estado pela regulamentação da Lei da Identificação Social das Travestis e Transexuais e ressaltou ainda que a Conferência é o momento de transformar as ideias em ações concretas. “Espero que esta iniciativa do documento social não seja apenas uma ação de governo, mas, sim, do Estado. Apesar de muita coisa ainda por fazer, o Piauí já tem conquistas importantes”, comentou.
Documento Social
A entrega do documento de identificação social foi um dos pontos altos da abertura do evento. Para as travestis e transexuais a possibilidade do uso do nome social representa uma grande conquista. “O nome social nos garante um tratamento mais digno, mais respeitoso. Com o documento, os certificados de cursos que fazemos, assim como matrícula nas escolas já poderão ser feitos com o nome que já usamos normalmente e não mais com a identificação de registro de nascimento”, comenta Carla Sousa ao receber o seu documento.
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Parabéns por essa iniciativa, somos muitos discriminados ainda numa época tão remota como estamos passando, muitas vezes somos até xingados e isso quando não partem para a violência em si, somos cidadãos de bem, pagamos nossos impostos, contribuimos como um todo para a economia do país,e sempre somos notícias quando o pior acontece.