A Equipe de reportagem do jornalesp.com foi procurada recentemente por alguns moradores do Conjunto Bernardo Rego da cidade de Esperantina, onde na oportunidade os mesmos denunciaram a falta de estrutura no local.De acordo com a atual vice-Presidente do Conjunto habitacional, Socorro de Odato, um dos problemas mais sérios no local é a falta de água e de energia elétrica.
Socorro de Odato, disse que a água do poço é salobra e só presta para lavar roupas e quando querem beber uma água melhor os moradores são obrigados a percorrer uma certa distância até o Centro de Zoonoses para adquirirem uma água de melhor qualidade.
Outra informação repassada pela vice-Presidente está relacionada a energia das casas. Segundo a moradora apenas um poste de madeira improvisado localizado na caixa d´água é que faz inúmeras ligações clandestinas, ou seja, as famosas gambiarras.
“O problema da água é que a só gente só consegue pela manhã, pois falta com muita frequência, enquanto que a energia fornecida para as casas são todas feitas através de “gatos” ligados em um poste improvisado que fica ao lado da caixa d´água assim passando energia para todas as casas com risco de provocar até mesmo um curto-circuito ”, declarou a vice-Presidente.
Socorro de Odata explicou ainda, que o atual Secretário de Desenvolvimento Rural, Patrocolo Silveira enviou recentemente um Projeto para a Defesa Civil do Estado cobrando uma melhor estrutura para o local e que segundo ela até o momento não obteve resposta.
Outra informação adquirida por nossa equipe de reportagem do jornalesp.com foi a de que alguns moradores do referido Conjunto estão vendendo suas casas e retornando novamente para as suas antigas residências localizadas nas áreas de riscos.
“As casas que estão vazias são por conta da falta de energia e de água e algumas pessoas estão deixando as mesmas e voltando para as áreas de risco”, disse Socorro de Odato.
Já a moradora Deusa da Silva Machado relata que o Prefeito Francisco Antônio chegou a garantir que tanto a água, como a energia chegaria no local no final do mês de setembro ou no começo de outubro, mas até agora nada foi feito.
A vice-Presidente relatou que um outro problema existente no local está relacionada a ausência da Agente Comunitária de Saúde que embora morando no próprio Conjunto até hoje passou apenas uma vez em algumas residências.
Outra denuncia feita pelos moradores foi relacionada ao recolhimento do Lixo Domiciliar. Segundo Francisca Ferreira Santos a vários dias que o caminhão do Lixo não passa pelo local.
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