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Promotor diz que Polícia é omissa. Crime tem relação com bacanais

Promotor EliardoAs informações reportadas a seguir devem cair como uma bomba no cenário polêmico e obscuro que antecede a finalização do inquérito que investiga a morte da estudante Fernanda Lages Veras, assassinada na obra do prédio do Ministério Público Federal no dia 25 de agosto deste ano.

O promotor de justiça Eliardo Cabral, do Ministério Público, concedeu na tarde desta quarta-feira (05) uma entrevista exclusiva ao Portal AZ e falou sobre pontos polêmicos das investigações sobre o crime que vitimou a estudante de direito Fernanda Lages Veras. Ele chamou Jivago de palhaço e disse que a Polícia Civil é omissa e provavelmente não solucione o caso nunca.

Sobre o exame de DNA de Jivago Castro

Eliardo Cabral considerou uma “palhaçada” o fato do engenheiro Jivago Castro ter ido ao Instituto Médico Legal (IML) de Teresina para fazer exame de DNA para provar que não estava no local do crime no dia do homicídio.

“Aquilo foi uma palhaçada. Ninguém nunca disse que esse engenheiro esteve no local do crime no momento da morte da estudante. Isso que ele fez é uma vergonha”, disse o promotor.

Sobre o polêmico bacanal que se fala em todo canto da cidade

O promotor falou que todo mundo sabe de histórias de bacanais em Fortaleza-CE e em sítios de Teresina envolvendo figurões da alta sociedade piauiense. Para ele o crime tem total ligação com estes fatos.

“Só duas pessoas sabem que aconteceram esses bacanais: eu e Teresina inteira. Alguns aconteceram em Teresina e outros podem ter ocorrido em Fortaleza, no Ceará”, contou.

Sobre a entrada da Polícia Federal no caso e “omissão” da Civil

O representante do Ministério Público fez um desabafo sobre a atuação da Polícia Civil no caso. De acordo com Eliardo, a instituição está sendo omissa, não está dando solução ao crime e provavelmente nunca apresentará o(s) mandante(s) e assassino(s).

“A Polícia Civil está sendo omissa. Não apresentou e nem quer apresentar o autor do crime. Eles não tem possibilidade de comandar esse caso. Como uma pessoa de um partido político vai incriminar outra do mesmo partido?”, questionou o promotor.

Fonte: Portal Az

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