O médico legista do IML, Antônio Nunes, concedeu entrevista agora pouco na Cico e revelou que o laudo da Paraíba confirma “dado significativo” na investigação. Segundo o perito, a universitária caiu de cabeça do prédio do Ministério Público Federal de uma altura de 27m.
De acordo com Nunes, o exame de DNA constatou que o material encontrado nas unhas da Fernanda era dela. “As amostras de unhas não deram nenhum perfil de DNA diferente que correspondesse à outra pessoa”.
Ele confirmou também que ela estava com alto teor de bebida alcoólica no sangue, com o dobro do que é permitido pela Lei.
“O que a gente conseguiu de concreto, dado número 1: tinha 1.2 gramas por ml de álcool. Isso em termo de número significa que alguém bebeu muito. É o dobro da dose legal”.
A perícia constatou ainda que Fernanda não estava grávida e que não havia sinais de relação sexual ou estupro.
Ele revelou que não havia nenhuma droga ilícita no corpo, não havia medicamentos antidepressivos ou algo parecido.
O médico afirmou também que Fernanda caiu de cabeça, fraturando o cérebro, a costela e o braço. Mas, antes da queda, ela teria sofrido escoriações na perna e no braço direito.
A cúpula chegou a um consenso numa hipótese que foi acordada que não será divulgada. “Existe um dado significativo, mas que por motivo de sigilo, para não atrapalhar as investigações, não iríamos revelar e isso foi acordado por todos”, declarou Antônio Nunes.
Ele acredita que o inquérito pode ser concluído em 10 dias e os novos depoimentos serão ouvidos, agora baseados nos laudos.
Fonte: Cidade Verde]]>