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Namorada do juiz foi à cadeia levar ordem de soltura de Correia Lima

Namorada do Juiz e Correia LimaÉ namorada do juiz José de Ribamar Oliveira Silva, ainda dos tempos em que ele atuou na Comarca de Uruçuí, a mulher que aparece na foto com o ex-coronel Correia Lima momentos depois em que ele é colocado em liberdade, por sete dias, em medida supostamente ilegal, assinada pelo magistrado. Seu nome é Vlaina e se diz estagiária do escritório do advogado Márcio Mourão, que também ilustra a fotografia. O quarto personagem, seria Rafael, outro estagiário do mesmo escritório e que seria sobrinho do mesmo juiz.

Esses são apenas alguns dos muitos equívocos que permeiam a atuação de José de Ribamar Oliveira Silva na magistratura piauiense. Quando titular da Comarca de Uruçuí, ele foi acusado de conceder títulos de terras ilegais e não cumpria as metas de produção de julgamentos de processos estabelecidas pela Lei da Magistratura. A punição foi seu afastamento (temporário) da Comarca, que resultou em sua remoção para Parnaíba.

JuizRibamar (na foto ao lado) deixou sua marca nos bares da cidade de Uruçuí, mas é célebre o caso em que ‘presenteou’ o amigo Orteniz, dono da ‘Barraca do Peixe’ com um automóvel Pálio apreendido em blitz. O veiculo se encontrava irregular, com quase R$ 10 mil de multas e o barraqueiro passou a usá-lo.

Pesam contra o Juiz acusações de facilitar liberações de presos perigosos no litoral. Ele chegou a mandar soltar uma traficante de drogas presa pela PM apenas pelo telefone, quando se encontrava no Rio de Janeiro. Já concedeu fiança em crime inafiançável, como foi o caso do alvará de soltura ao principal suspeito de matar Ze Maria Cobra, que havia sido autuado e preso portando uma pistola .40.

José de Ribamar parece ser dado a esquecer o que faz, porque concedeu Habeas Corpus a um dos presos na Operação Peçonha e depois negou ter assinado o documento. “Nunca assinei qualquer documento que seja referente a Operação Peçonha”, disse ele à mídia, na época, segundo matérias publicadas na ocasião.

O alvará de soltura de Correia Lima é datado do dia 27 deste mês, mas há suspeitas de que o juiz José Ribamar Oliveira Silva tenha determinado, pelo telefone, que a direção do presídio colocasse o preso em liberdade no dia 26, um dia antes.

Juiz soltou traficantes de Parnaíba*

Anderson Mauricio BarussoO juiz 1ª Vara Criminal da Comarca de Parnaíba José Ribamar Oliveira Silva ficou conhecido pelos ‘Habeas Corpus’ que tem concedido a bandidos perigosos na cidade de Parnaíba. Antes do caso em curso quando concedeu liberdade provisória ao ex-coronel Correia Lima, José Ribamar concedeu alvará de soltura ao principal suspeito de matar o chefe do tráfico em Parnaíba Zé Maria Cobra e de conceder ‘habeas corpus’ para dois presos na Operação Peçonha, envolvidos no tráfico de drogas.

O principal suspeito de matar o Zé Maria Cobra, Anderson Mauricio Barusso (foto no alto), de 30 anos de idade, natural de São José do Rio Preto-SP, foi posto em liberdade no dia 26 de junho através de alvará de soltura expedido pelo juiz de José de Ribamar Oliveira Silva.

Anderson havia sido preso em flagrante dois dias antes, dia 24 pelo Delegado Eduardo Ferreira quando portava uma pistola Ponto 40 de uso restrito, crime inafiançável.

No ano de 2009, os acusados e presos na operação Peçonha foram soltos após conseguirem habeas corpus expedidos por dois juízes da comarca de Parnaíba. Um dos documentos está assinado pelo Juiz José Ribamar Oliveira Silva.

O habeas corpus favoreceu Flávio Carvalho Lopes, acusado de tráfico na quadrilha do conhecido por Cobra, que também foi preso na Operação Peçonha.

No documento de soltura de Flávio, consta que ele foi preso pelo delegado do 2º Distrito Policial e sua prisão não poderia ser mantida devido a insuficiência de provas. Outro detalhe, é que para ser concedido o habeas corpus seria necessário que a justiça ouvisse o investigador da Operação Peçonha, procedimento este que não consta nos autos. E curioso no documento, é que o juiz diz que Flávio foi preso pela Polícia Civil, mas a Operação Peçonha foi realiza com efetivos da Polícia Federal.

Outra situação um tanto misteriosa da Justiça de Parnaíba quanto a expedição de habeas corpus foi referente a outro acusado de associação ao tráfico, Everaldo Sampaio. Para ele, que é advogado, foi concedido o direito de não se apresentar e não precisar ser ouvido pela Polícia Federal. O documento é assinado pelo Juiz Manoel de Brito Aragão que o mantém em liberdade.

Com informações do Portal Proparnaiba]]>

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