Geral

Homofobia no Brasil

homofobia3 x 8, “quarila” “fresco”, “boiola”, “biba”,”comedor de mirindiba”,”paca” etc. Assim eram chamados os homossexuais na época em que se amarrava cachorro com linguiça. Tempo em que achavam que a homossexualidade era doença. Muitos homossexuais chegavam a ser internados em clínicas para pessoas com distúrbios mentais, e o pior de tudo com embasamento cientifico. Era uma época em que o homossexual assumido era alvo de deboche onde quer que fosse a qualquer hora do dia ou da noite chegando ao cúmulo de ser agredido, e até morto dependendo da conveniência do agressor ou de determinado grupo ou porque não dizer quadrilha.

Em muitos casos, o pai era o maior conivente por não aceitar o filho(a) do jeito que ele queria ser. Numa atitude preconceituosa, chegava a colocá-lo pra fora de casa ou humilhava publicamente fazendo ele (a) namorar e até a casar com uma pessoa do sexo oposto vivendo uma infelicidade conjugal sem precedente causando danos psicológicos irreversíveis. Esse preconceito e discriminação sempre foram referendados por uma sociedade branca, machista, patriarcal e excludente onde as minorias são vista com desconfiança. Isso também vale para os negros, índios, gordos, deficientes, idosos. O pobre e a mulher também são excluídos, mas tem maioria.

Até aqui falei com relação às preferências sexuais do tempo de D. João VI agora vamos falar da contemporaneidade, do hoje. Fico impressionado como foram poucas as mudanças. Bater e matar homossexual ainda é uma prática comum. A diferença é que você pode assistir na sua sala de estar com sua família e ver um bando de jovens idiotizados e criminosos agredirem e matarem outro jovem pela forma de andar, falar, gesticular e amar. Com relação à família, a postura da mãe melhorou, mas o pai continua distante e agride verbal e fisicamente menos. O uso dos nomes pejorativos continua, embora com mais discrição.

Cientificamente falando só louco pode dizer que gay, lésbicas, travestis, bissexuais e transexuais não sejam bom da bola. Ainda assim somos obrigados a ver aberrações como a de muitos pastores evangélicos que se arvoram no cristianismo para defenderem que o homossexualismo é coisa do demônio, ou como diz seu Antônio: coisa do “capiroto”. Dizem ainda, que só muita água benta e penitência pra se livrar de tal encosto. Pior que falando assim acabam influenciando milhões de pessoas a pensarem como eles. Em muitos casos sabemos que isso não passa de um discurso pra encobrir a pedofilia, pra não discutir a homoafetividade e a homofobia botando tudo para debaixo da batina.

É inadmissível morar num país onde existem grupos organizados(é assim que a imprensa eufemiza a situação), que pra mim não passa da corja, escória da pior espécie especializada em bater e matar gay, negro e nordestino. É mole ou quer mais? esse povo deveria ser tratado como terrorista e ser hospedado em Habugarib com direito a foto e aos afagos e mimos da casa. Não podemos mais nos próximos pleitos eleger para a câmara alta do país parlamentares homofóbicos que debocham de um assunto tão sério, sem o mínimo respeito pelos outros como fez esse tal de Bolsonaro (olha o nome da marmota rs rs rs) esse “mama na Teresa” coitada da pobre!. Aliás, ele faz por merecer o titulo desse texto ao dizer que o material informativo produzido pelo MEC, ao invés de informar, estimula a homossexualidade. Fala sério!!

Além de não eleger mais parlamentares como esse, precisamos de políticas públicas comprometidas e muita informação. E mais, há um debate que não podemos deixar de fazer: o debate contra o preconceito que precisa ser combatido sem trégua dentro de cada um e cada uma. Precisamos aprovar o projeto de lei 122 que criminaliza a homofobia. Esse sim, será um grande passo pra acabar com a falta de respeito sofrida ao longo dos séculos pelos que têm a coragem de assumir a sexualidade. O Movimento de LGBT’s deve ser fortalecidos pelos órgãos governamentais, porque homossexuais também pagam impostos e são brasileiros e brasileiras em direito e deveres. É preciso que a sociedade se abra em copa e não fuja da discussão, pois pra sair do armário tem que ser muito macho ou muito fêmea.

Espero que com passar dos tempos o respeito a essas pessoas seja uma coisa natural. Essa é minha contribuição pra ajudar no debate. Ah! ia esquecendo de louvar a atitude do governador do Rio de janeiro que autorizou os policiais militares do Corpo de Bombeiros a participarem da Parada Gay uniformizados usando inclusive as viaturas da Polícia pra dar suporte ao evento. Esse sim tá dando um belo exemplo e um xô na homofobia. Como diz um amigo meu assumidíssimo: “arrasoooooou!!!” Afinal de contas somos todos iguais, a diferença está apenas na fruta de que gostamos. “Merci bocu” a todo(a)s homoafetivos e até o próximo babado.Zé da Cruz

Por Zé da Cruz poeta e liderança Comunitária

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24 Comentários

  1. O homofóbico deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) está rendendo polêmicas também fora do país. O artista plástico de Taguatinga, radicado nos Estados Unidos, Fernando Carpaneda colocou o político fazendo sexo grupal com homens na escultura chamada “Bolsonaro’s Sex Party”.
    A obra faz parte da exposição “Fernando Carpaneda. Queer. Punk.” que abre em Nova York em 25 de junho, na The Leslie Lohman Foundation, no bairro do SoHo. Carpaneda, cujos trabalhos têm em suas principais características os universos underground e homossexual, avisa que está sendo atacado por apoiadores do deputado.

  2. O jornalista Felipe Campos cometeu uma gafe que todos adoramos. Em uma edição do “Superpop”, na semana passada, que discutia a união estável homo, e contou com a presença do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e da ex-BBB Angélica Morango, Campos tirou do armário o cantor e deputado federal Agnaldo Timóteo (PP-SP).
    O vídeo, com quase 500 mil exibições até o momento no YouTube, ficou em primeiro lugar no quadro Top Five do programa “CQC”, da Band, da segunda-feira 23.
    Assim que Timóteo é arrancado do armário, ele se agita, porém não diz que é heterossexual. ”Não sou, não (assumido). Eu sou um homem totalmente liberado. Eu não exponho meus romances. Eu não exponho minhas relações, são privadas.”

  3. “E a tomar a Bíblia literalmente, teríamos que passar ao fio da espada todos que professam crenças diferentes da nossa e odiar pai e mãe para verdadeiramente seguir a Jesus.” Esse é um dos argumentos do frade dominicano e escritor Frei Betto contra a discriminação religiosa e a favor do projeto de lei que criminaliza a homofobia (PL 122/06).
    Em artigo intitulado “Os Gays e a Bíblia”, publicado na edição do jornal O Globo da segunda-feira 23, Betto diz que a Igreja Católica já foi até a favor da escravidão e que a postura contra os direitos arco-íris deve mudar. “Pecado é aceitar os mecanismos de exclusão e selecionar seres humanos por fatores biológicos, raciais, étnicos ou sexuais. Todos são filhos amados por Deus.”

  4. : : Orgulho
    Lula é ovacionado na abertura da
    Conferência Nacional GLBT em Brasília
    Publicado em 06.06.08 : : Thiago Malva
    Estão abertos os trabalhos da 1º Conferência Nacional GLBT com a solenidade de abertura que contou com discurso motivador do presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva, no centro de eventos do Brasil 21 (em Brasília).
    O dia cinco de junho de 2008 será lembrado como um marco da luta da diversidade sexual no Brasil e até mesmo no mundo como uma data histórica para Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Um dos países que mais têm homicídios por discriminação é o primeiro a ter o apoio declarado do Governo ao chamar a sociedade civil para discutir políticas públicas.
    Veja trechos da solenidade em vídeo:
    Ao compor a mesa e citar o nome de Lula, a platéia ficou eufórica. Ministros e representantes da militância se sentaram diante de cerca de 400 pessoas, segundo a equipe brigadista. Alguns poucos deputados federais e senadores estavam nas primeiras filas com representantes da militância de todo o país e ainda observadores convidados de 14 países. A imprensa nacional estava em peso para registrar o fato que será multiplicador de iniciativas nas demais instâncias dos poderes públicos.
    Mais de 400 pessoas, segundo a brigada militar, assistiram a solenidade de abertura da I Conferência Nacional GLBT
    O primeiro a se pronunciar foi Paulo Vanucchi, Secretário Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. “Estou em clima de grande emoção. Neste ano em que comemoramos os 60 anos da declaração de Diretos Humanos, cito três palavras que devem nortear esta conferência: liberdade, igualdade e fraternidade. (…) Ódio mais preconceito é igual a violência, em especial aos GLBT”. E lembrou do número recentemente apresentado pelo Grupo Gay da Bahia que diz que a cada três dias um homossexual é morto no Brasil. “Queremos declarar aqui a homofobia como falta de democracia”, e explicou que a intenção dele é fazer do país referência como local que aceita a diversidade.
    Antes de terminar o discurso, Paulo pediu aos delegados da conferência que tenham três ponderações durante as discussões: 1) Não subestimar a idéia de unidade do movimento. Que é necessário agirem juntos para terem voz; 2) Lembrar que a plataforma aprovada terá conteúdo político maior que qualquer outra resolução já elaborada em 40 anos. A dimensão é muito grande assim como a responsabilidade; e 3) Ver esta luta como parte da mesma luta de outros diretos humanos, como os das crianças, negros, índios e mulheres. “Todos queremos o Brasil para mais brasileiros” finalizou o secretário.
    Fernanda Benvenutti, transexual representante da sociedade civil, fez ponderações que instigaram a platéia. “Vamos agora tentar mais uma vez traçar políticas públicas afirmativas após centenas de vidas terem sido decepadas e decapitadas. Os caso de homicídios são muito maiores que os citados”, disse. O atual número de 100 mortes por ano, para a militante, pode ser muito maior se consideradas ocorrência escondidas ou não declaradas. “Precisamos mudar a realidade deste país. Ser travesti no Brasil é correr risco de morte”, finalizou com a abertura de um grande painel com fotos na frente do presidente.
    Em seguida Toni Reis, articulador político e presidente da ABGLT, elogiou o empenho de Paulo Vanucchi na luta por estes direitos da comunidade em questão e que o secretário já a ofereceu mais do que ela pediu. A Lula apelou por destinação fixa de verba para implementação de ações e controle do Plano Nacional Brasil Sem Homofobia. “Precisamos que o senhor presidente, com toda esta forma carinhosa de falar, consiga a aprovação da criminalização da homofobia”. E pediu em coro um grito de guerra: “Nem mais nem menos, diretos iguais”.
    Uma bandeira e um boné do arco-íris foram entregues a Lula, que recebeu o presente com simpatia e posou para fotos no mesmo momento.
    Lula e Dona Mariza ganham bonés e bandeira arco-íris
    José Gomes Temporão, Ministro da Saúde, citou a árdua luta que Betinho traçou na defesa dos direitos dos portadores do vírus da Aids e em seguida a ‘Ação da Cidadania contra a Miséria e Pela Vida’, movimento pelos pobres e excluídos. E elencou projetos implantados por sua gestão como a possibilidade do uso do nome social de trans em vários órgãos do governo e anunciou a próxima ação: “Até o final do mês de junho, poderá ser feita no Sistema Único de Saúde a cirurgia de readequação de sexo”.
    Finalmente chegou a vez de Lula ir ao microfone. Ovacionado o tempo todo, convenceu a platéia do apoio presidencial. Leia trecho do discurso do presidente da república.
    Não é fácil para um presidente nem aqui no Brasil e nem em nenhum país do mundo participar de evento que envolva um segmento tão grande, tão heterogêneo e tão motivo de preconceito quanto vocês.(…) Preconceito é a doença mais perversa do ser humano. Precisamos arejar nossas cabeças para conseguirmos ter uma revolução cultural no Brasil. (…) Ninguém pergunta a sua opção sexual na hora que você vai pagar o imposto de renda. (…) Estamos vivendo no Brasil um momento de reparação. (…) Nós precisamos criar no Brasil um dia de combate à hipocrisia, eu sei que isso fere pessoas, deixa outras angustiadas, mas o dado concreto é que se eu não criar alguém vai criar. Sabe por que é preciso criar o dia da hipocrisia? Porque quando se trata de preconceito, eu o conheço nas minhas entranhas e eu sei o que é o preconceito. (…) Quando coloquei o boné [boné com a bandeira do arco-íris entregue por Toni Reis ao presidente] senti o mesmo preconceito de quando coloquei o boné do Movimento dos Sem Terra na minha cabeça. (…). As propostas que vocês entenderem que sejam as melhores e possam garantir. Eu posso dizer a vocês, no que depender do apoio do Governo e dos meus ministros, nós iremos trabalhar para que o Congresso Nacional aprove o que precisar aprovar neste país.
    Uma criança subiu ao colo de Lula e puxou em coro a palavra de ordem que dá norte à conferência ‘Brasil sem homofobia’. O hino nacional foi cantado por iniciativa também da platéia para então o coquetel ser servido no saguão do auditório.

  5. 25/05/2011 10h11 – Atualizado em 25/05/2011 11h31
    Exército investiga denúncia de abuso sexual de militar em quartel do RS
    Soldado denunciou quatro colegas de farda pelo crime, diz general.
    Caso teria ocorrido no último dia 17 em unidade militar de Santa Maria.
    O Exército abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar a denúncia de que um militar de 19 anos teria sido abusado sexualmente dentro de um quartel de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Os suspeitos, segundo o general Sergio Westphalen Etchegoyen, comandante da 3ª Divisão Militar do Exército, são quatro militares que atuam na mesma unidade.
    “A denúncia foi feita pelo próprio militar no último dia 18 de maio. De imediato, instauramos um IPM para apurar o caso e comunicamos à Justiça Militar e ao Ministério Público Militar. Temos cautela e estamos analisando todos os fatos e esperando o resultado das perícias técnicas, que irão comprovar o que ocorreu”, diz o general.
    Conforme Etchegoyen, o fato teria ocorrido no dia anterior à denúncia, na terça-feira, dia 17, no interior do Parque Regional de Manutenção de Santa Maria.
    “São todos soldados novos, do serviço temporário, foram incorporados juntos agora em março”, diz o general.
    Os suspeitos continuam em suas atividades normais porque não houve flagrante, diz o oficial. A investigação deve ser finalizada em 40 dias. O militar que fez a denúncia está internado no Hospital da Guarnição de Santa Maria desde o ocorrido.

  6. 25/05/2011 13h08 – Atualizado em 25/05/2011 16h07
    Dilma Rousseff manda suspender kit anti-homofobia, diz ministro
    Segundo Gilberto Carvalho, presidente achou vídeo ‘inapropriado’.
    Bancadas religiosas haviam ameaçado convocar Palocci.
    Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília
    Após protestos das bancadas religiosas no Congressso, a presidente Dilma Rousseff determinou nesta quarta-feira (25) a suspensão do “kit anti-homofobia”, que estava sendo elaborado pelo Ministério da Educação para distribuição nas escolas, informou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
    saiba mais
    * ‘Conservadorismo’ no Congresso é obstáculo a direitos de gays, diz Marta
    * Projeto de distribuir nas escolas kits contra a homofobia provoca debate
    * Deputados vão discutir distribuição de kit contra homofobia com MEC
    “O governo entendeu que seria prudente não editar esse material que está sendo preparado no MEC. A presidente decidiu, portanto, a suspensão desse material, assim como de um vídeo que foi produzido por uma ONG – não foi produzido pelo MEC – a partir de uma emenda parlamentar enviada ao MEC”, disse o ministro, após reunião com as bancadas evangélica, católica e da família.
    Segundo ele, a presidente decidiu ainda que todo material que versar sobre “costumes” terá de passar pelo crivo da coordenação-geral da Presidência e por um amplo debate com a sociedade civil. “O governo se comprometeu daqui para frente que todo material que versará sobre costumes será feito a partir de consultas mais amplas à sociedade”, afirmou.
    Segundo o ministro, a determinação do governo não é um “recuo” na política de educacional contrária à homofobia
    “Não se trata de recuo. Se trata de um processo de consulta que o governo passará a fazer, como faz em outros temas também, porque isso é parte vigente da democracia”, disse.
    De acordo com Carvalho, Dilma vai se reunir nesta semana com os ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Saúde, Alexandre Padilha, para tratar do material didático.
    “A presidenta vai fazer um diálogo com os ministros para que a gente tome todos os devidos cuidados. Em qualquer área do governo estamos demandando que qualquer material editado passe por um crivo de debate e de discussão e da coordenação da Presidência.”
    Retaliação suspensa
    Diante da decisão de Dilma, o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PR-RJ), que participou da reunião com Carvalho, afirmou que estão suspensas as medidas anunciadas pelas bancadas religiosas em protesto contra o “kit anti-homofobia”.
    Em reunião, os parlamentares haviam decidido colaborar com a convocação do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, para que ele explique sua evolução patrimonial.
    O ministro Gilberto Carvalho negou ter pedido que os parlamentares desistissem de trabalhar pela convocação de Palocci diante da decisão da presidente sobre o “kit anti-homofobia”.
    “Isso é uma posição deles. Nós falamos para eles que, em função desse diálogo, que eles tomassem as atitudes que eles achassem consequentes com esse diálogo. Eles é que decidiram suspender aquelas histórias que eles estavam falando. Não tem toma lá da cá, não”, afirmou.
    Os deputados também ameaçaram obstruir a pauta da Câmara e abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a contratação pelo MEC da ONG que elaborou a cartilha.
    “Ele [Gilberto Carvalho] disse que tem a palavra da presidente da República de que nada do que está no material é de consentimento dela. Mas nós acordamos que ele falará. E nós suspendemos a obstrução e todas as nossas medidas”, afirmou Garotinho

  7. 25/05/2011 18h45 – Atualizado em 25/05/2011 18h47
    ‘Estão atacando sem conhecê-lo’, diz coordenadora do kit anti-homofobia
    ‘Negociar kit por causa do Palocci é uma vergonha’, diz Helena Franco.
    Ela afirma que homofobia vai continuar sendo praticada nas escolas.
    Paulo Guilherme Do G1, em São Paulo
    A decisão da presidente Dilma Rousseff em suspender o projeto do Ministério da Educação de distribuir nas escolas públicas o kit educacional anti-homofobia foi recebido com indignação por uma das responsáveis pela elaboração do material, Maria Helena Franco, coordenadora do projeto Escola sem homofobia, elaborado pela Ecos – Comunicação em Sexualidade. “É um absurdo! As pessoas não viram o material e estão atacando sem conhecer o kit”, destacou Maria Helena. “Nossa esperança é que ainda voltem atrás.”
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    * Dilma Rousseff manda suspender kit anti-homofobia, diz ministro
    * Comissão convida Fernando Haddad para explicar ‘kit anti-homofobia’
    * ‘Sou obrigado a elogiar a Dilma’, diz Bolsonaro sobre suspensão de kit
    * ‘Vai ter mais exclusão e violência’, diz líder de ONG sobre suspensão de kit
    Ela vê interferências políticas no assunto que devia ser estritamente educacional. “O tema é de extrema importância para a educação e quem está decidindo sobre é a bancada evangélica do Congresso! Negociar o kit politicamente no caso envolvendo o (ministro da Casa Civil Antonio) Palocci é uma vergonha”, afirma.
    Mestre em ciências na área da saúde, ciclo de vida e sociedade pela Faculdade de Saúde Pública da USP, Maria Helena ressaltou a Constituição Federal que garante direitos iguais a todos, incluindo a população LGBT. “Trabalhamos durante muitos anos na criação de material educativo para que as escolas possam trabalhar a sexualidade no sentido da promoção do direito. As escolas têm funcionários, diretoras, professores e pais gays. Todas essas pessoas em um momento ou outro são discriminados. Isso afeta muita gente. Material vem para ensinar respeito, que todas as pessoas têm o mesmo direito de estar na escola. A perda é para o país todo. É importante se conviver e respeitar a diversidade. Se isso não entrar na escola, as pessoas vão continuar fazendo piadas, estigmatizando e discriminando.”
    Maria Helena disse que o material composto por três vídeos institucionais e um caderno de apoio ao professor foi amplamente debatido pela sociedade e passou por várias “idas e vindas” com o MEC. O material é destinado ao ensino médio, para alunos com mais de 14 anos. Um dos vídeos, “Torpedo”, trata da bissexualidade ao relatar a história de duas alunas que se apaixonam e são discriminadas na escola. Outro vídeo, “Probabilidade”, mostram por meio de desenhos a questão da bissexualidade. O terceiro vídeo, “Encontrando Bianca”, narra a história de um travesti que é aluno de uma escola.
    “O material é voltado para os professores promoverem a discussão do tema em sala de aula. Todo material educativo envolve muito vai e volta com o MEC. Não é algo fácil de ficar pronto de primeira. Houve muita discussão na época da elaboração do roteiro. Ficamos quase um ano discutindo. A sociedade foi para lá de ouvida. Uma vez o roteiro aprovado ele foi filmado”, explica.
    A educadora desta que o kit tem como objetivo promover o respeito e a discussão sobre a diversidade sexual. “Ele traz conteúdo que subsidiem uma discussão livre de preconceito para que esse país seja um país que reconheça a diversidade”, salientou. “Lamentamos muito um governo tomar uma atitude dessa, principalmente a Dilma que teve apoio da comunidade LGBT para se eleger.”
    Unesco aprova o kit
    A Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura publicou um parecer favorável à distribuição em escolas da rede pública para alunos do ensino médio de kits informativos de combate à homofobia que fazem parte do projeto Escola sem homofobia, que conta com apoio do MEC. De acordo com o parecer da Unesco, assinado por Vincent Defourny, representante da entidade no Brasil, “os materias do Projeto Escola sem Homofobia estão adequados às faixas etárias e de desenvolvimento afetivo-cognitivo a que se destinam”. Diz ainda que este projeto se utiliza do espaço da escola para ariculação de políticas públicas voltadas para adolescentes e jovens, fortalecendo e valorizando práticas do campo da promoção dos direitos sexuais e reprodutivos destas faixas etárias.
    O documento conclui que o “o conjunto de materiais foi concebido como uma ferramenta para incentivar, desencadear e alimentar processos de formação continuada de profissionais de educação, tomando-se como referência as experiências que já vêm sendo implementadas no país de enfrentamento ao sofrimento de adolescentes, lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e transgêneros”

  8. a verdade é que o mundo tá uma verdadeira SODOMA estas pessoas que praticam tais aberrações,pensam que este mundo não tem um dono. tão brincando com coisa muito séria. COM DEUS NÃO SE BRINCA. vejam em Sua palavra que Ele abomina afeminados, em português claro: viadagem. essa vida é apenas um estágio…veremos quem viverá e quem será destruido.atentem para a palavra de Nosso Criador!! enquanto há tempo…

  9. as pessoas estão desesperadas correndo atrás de bens materiais e sexo fácil,e esquecendo de alimentar o espírito. enquanto isso o espírito dorme e o inimigo que manda neste mundo achando bom..

  10. 25/05/2011 19h10 – Atualizado em 25/05/2011 19h13
    No Twitter, Jean Wyllys sugere que comunidade gay não vote em Dilma
    Deputado federal cobra presidente sobre defesa dos direitos humanos.
    Dilma suspendeu a distribuição de kit anti-homofobia nas escolas.
    Do G1, em São Paulo
    No Twitter, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) sugeriu que as lésbicas, gays, bissexuais e transexuais não voltem mais na presidente Dilma Rousseff. Durante todo o dia, o deputado fez citações no micro blog em protesto a decisão do governo que suspende o kit anti-homofobia que seria distribuído nas escolas.
    Deputado postou comentários no micro blog (Foto: Reprodução)Deputado postou comentários no micro blog (Foto: Reprodução)
    O deputado escreveu que “os representantes do fundamentalismo religioso no Congresso decidiram apresentar, à presidenta, a conta do apoio dado na última eleição. O preço por terem “barrado” a campanha subterrânea de difamação à então candidata é a suspensão do Escola Sem Homofobia. E Dilma pagou! Pergunta à presidenta: cadê a ‘defesa intransigente dos Direitos Humanos’ que a senhora prometeu quando levou sua mensagem ao Congresso?”
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    Em outro post, Wyllys afirma: “A presidenta é inteligente e sabe que os assassinatos brutais de homossexuais, que chegam amais de 200 por ano, estão diretamente ligados aos discursos de ódio”.
    “A comunidade LGBT e pessoas de bom senso esperavam da presidenta, um pouco mais de sensibilidade a esses dados, além de um mínimo de espírito republicano e vontade de proteger a todos e todas”, diz o deputado.
    A reportagem do G1 entrou entrar em contato com o deputado, que segundo sua assessoria está no Uruguai, mas não conseguiu.

  11. Sabemos que Palloci é uma pedra no sapatão de Dilma, que o kit anti-fomofobia foi cancelado por ser uma moeda de troca, entre os a favor de Palloci contra a bancada evangélica e católica! Sim, a Bíblia abomina também todos os mentirosos, avarentos, sangunários, os que roubam o que é dos outros, ninguém aqui nessa terra pode apontar o dedo para o próximo, senhor Fenelon Neto.

  12. Aqui em cima dessa terra ninguém pode “julgar ninguém” somos todos iguais perante a lei e ao criador, é certo que agimos de modos diferentes, mas o julgamento só cabe ao SENHOR DEUS TODO-PODEROSO, sim, porque é fácil apontar as atitudes dos outros, mas temos que olharmos mais para o nosso EU para depois ao menos podermos criticarmos, HOMOSSEXUALISMO sempre existiu, desde a antiguidade, agora quem não tem rabo preso em relação a esse assunto é que fique caladinho ou na surdina. tá tudo lá, escrito na BIBLIA, desde a antiguidade aos nossos dias atuais. Viadagem é uma palavra para homofóbico e no minímo de moleque! Quem não lembra do conselho de JESUS CRISTO quando queriam apedrejar Maria Madalena? É bom ter mis conhecimento da palavra e do que tá acontecendo no mundo atual.

  13. Senhor FENELON NETO antes mais nada quero somente fazer-te uma pergunta: EM QUE PLANETA VOCÊ SOBREVIVE? -Ah! Pois se for no PLANETA TERRA quero informar para vossa pessoa desde já que desde os tempos sombrios da DITADURA em vários países desse dito planeta vivenciamos com todos os tipos de raças, crenças, tribos, etc.. Sim, leia mais ao menos o noticiário atual e seja mais prudente em referir-se aos homossexuais dessa forma debochada,se você não é ou nunca praticou tal ato, no minimo deve ser um enrustido, pois muitas vezes o preconceito partem dos próprios “encurralados”.

  14. 26/05/2011 12h57 – Atualizado em 26/05/2011 14h08
    Governo não fará ‘propaganda de opção sexual’, diz Dilma sobre kit
    ‘Eu não concordo com o kit’ anti-homofobia, afirmou presidente.
    Segundo ela, governo não pode interferir na vida privada das pessoas.
    Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília
    A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (26) que não aprova o kit anti-homofobia que estava em elaboração pelo Ministério da Educação para ser distribuído como material didático às escolas. Segundo ela, o governo não pode interferir na vida privada dos brasileiros. Nesta quarta-feita (25), ela suspendeu a produção e entrega das cartilhas e vídeos contidos no kit.
    saiba mais
    * Dilma Rousseff manda suspender kit anti-homofobia, diz ministro
    * Comissão convida Fernando Haddad para explicar ‘kit anti-homofobia’
    “O governo defende a educação e também a luta contra práticas homofóbicas. No entanto, não vai ser permitido a nenhum órgão do governo fazer propaganda de opções sexuais”, afirmou, após cerimônia de assinatura de termos de compromisso para a construção de 138 creches.
    Segundo Dilma, a função do governo é apenas educar para que se evite agressões e desrespeitos à diferença. “Nós não podemos interferir na vida privada das pessoas . Agora, o governo pode sim fazer uma educação de que é necessário respeitar a diferença, que você não pode exercer práticas violentas contra aqueles que são diferentes de você”, disse.
    O kit seria composto por vídeos que tratavam de transexualidade e bissexualidade e que deveriam ser exibidos e debatidos em salas de aula do ensino médio no segundo semestre deste ano. O objetivo do material, composto de três filmes e um guia de orientação aos professores, seria trazer para o ambiente de 6 mil escolas o “tema gay” como forma de reconhecimento da diversidade sexual e enfrentamento do preconceito.
    Logo depois do evento, o ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que os vídeos do kit anti-homofobia poderão ser integralmente refeitos.
    “A presidenta entendeu que esse material não combate a homofobia. Não foi desenhado de maneira apropriada para promover aquilo que ele pretende, que é o combate a violência. (…) Os vídeos poderão ser integralmente refeitos”, afirmou Haddad.
    De acordo com Haddad, o kit anti-homofobia ainda não tinha sido aprovado pelo comitê de publicações do Ministério da Educação. Mesmo depois da rejeição da presidente, o material será avaliado pelo ministério e pela Presidência da República para que seja refeito, mas não será distribuído.
    Bancada religiosa
    Na quarta, após protestos das bancadas religiosas no Congressso, a presidente determinou nesta quarta-feira a suspensão do kit, informou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
    Diante da decisão de Dilma, o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PR-RJ), que participou da reunião com Carvalho, afirmou que estão suspensas as medidas anunciadas pelas bancadas religiosas em protesto contra o “kit anti-homofobia”. Em reunião, os parlamentares haviam decidido colaborar com a convocação do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, para que ele explique sua evolução patrimonial.
    O ministro Gilberto Carvalho negou ter pedido que os parlamentares desistissem de trabalhar pela convocação de Palocci diante da decisão da presidente sobre o “kit anti-homofobia”.

  15. 26/05/2011 06h45 – Atualizado em 26/05/2011 06h45
    Professora transexual diz que alunos sabem lidar com a diversidade
    Marina Reidel foi vítima de homofobia antes de passar por ‘transformação’.
    Ela aprova kit do MEC e diz que ganhou o respeito de pais e estudantes.
    Paulo Guilherme Do G1, em São Paulo
    Marina Reidel é transexual e dá aulas em uma escola pública de Porto Alegre (Foto: Arquivo pessoal)Marina Reidel é transexual e dá aulas em uma
    escola pública de Porto Alegre (Foto: Arquivo
    pessoal)
    Os estudantes adolescentes sabem lidar com tranquilidade quando lhes é apresentado em sala de aula o tema da diversidade sexual. É a conclusão que chegou a professora Marina Reidel por sua experiência didática em uma escola pública de Porto Alegre. Ela se sente muito à vontade para falar sobre o tema que gerou a polêmica suspensão do projeto “Escola sem homofobia”, que iria debater a diversidade sexual nas escolas públicas por meio de vídeos e uma cartilha – o chamado” kit anti-homofobia”. Marina é transexual desde os 30 anos (ela não revela a idade) e é tratada com respeito por alunos, pais e diretores por seu trabalho em sala de aula.
    De família com ascendência alemã, Marina sempre teve o carinho dos pais, que viam o filho brincando com bonecas desde pequeno. Mas nunca teve diálogo necessário para falar sobre sua orientação sexual em casa. Talvez por isso tenha demorado tanto tempo para assumir a sua condição.
    No trabalho nas escolas viveu duas realidades distintas. Antes de decidir se tornar transexual, deixando o cabelo crescer e assumindo a sua feminilidade, Marina era o professor Mário e, como homossexual, era vítima de preconceito nas escolas.
    “Enquanto eu era um gay não assumido tive alguns problemas”, conta a professora, que faz mestrado em educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “Teve um pai que não aceitava que eu desse aula para a filha dele. Uma mãe retirou a filha da escola porque não aceitou o fato de ela ter um professor homossexual. Eu até fui ofendido por um aluno da oitava série. Registrei boletim de ocorrência e ele acabou saindo da escola.”
    Depois que se tornou transexual, as coisas mudaram. Mario avisou a direção da escola que iria se ausentar por alguns meses e voltaria diferente. A diretora e os outros professores prepararam os alunos para receber esta mudança. E a transexual voltou à escola como uma respeitada professora Marina. “Depois que me transformei ninguém questionou nada sobre minha história ou meu trabalho. Nem os meus alunos, que têm de 10 a 17 anos. E os pais confiam na escola e no trabalho que a gente faz.”
    Marina participou de trabalhos de capacitação promovidos pelo MEC sobre a questão da diversidade sexual nas escolas. Teve acesso aos vídeos preparados para o kit anti-homofobia e até promoveu com os alunos trabalhos abordando o tema. “Tivemos trabalhos excelentes sobre a conscientização desta temática”, avalia.
    Ela lidera uma associação de professores transexuais do país. Diz que tem 15 professores transexuais nas escolas da rede pública, sendo quatro no Rio Grande do Sul. “Deve haver mais, mas nem todo mundo assume sua condição”, diz. Ao saber da suspensão da distribuição do material didático voltado para a orientação do professor, Marina achou um retrocesso. Ela diz que muitos professores querem abordar a temática, mas não têm material didático para se basear. E outros professores não querem se envolver com o tema por “preguiça”. “Eles se preocupam só com seus conteúdos enquanto na sala de aula temos violência, bullying, homofobia, drogas…”
    Sobre a proibição do kit preparado a pedido do MEC, Marina disse que a interferência dos políticos está atrapalhando o desenvolvimento de uma questão importante para a educação brasileira. “Acho muito estranho é que na educação todo mundo dá palpite. No posto de saúde ninguém diz para o médico o que deve ser feito. Por que nós educadores temos que dar ouvidos às pessoas que não entendem de educação e querem dar pitacos no nosso trabalho? Por que os deputados evangélicos podem se meter tanto se o estado é laico?”

  16. 26/05/2011 13h39 – Atualizado em 26/05/2011 14h28
    Kit anti-homofobia poderá ser refeito, diz ministro da Educação
    ‘A presidenta entendeu que esse material não combate homofobia’, afirmou.
    Material será avaliado pela Presidência da República para que seja refeito.
    Débora Santos Do G1, em Brasília
    O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (26) que os vídeos do kit anti-homofobia poderão ser integralmente refeitos. Nesta quarta (25), a presidente Dilma Rousseff suspendeu a produção e distribuição do material que seria entregue nas escolas para ajudar no combate ao preconceito contra homossexuais.
    “A presidenta entendeu que esse material não combate a homofobia. Não foi desenhado de maneira apropriada para promover aquilo que ele pretende, que é o combate a violência. (…) Os vídeos poderão ser integralmente refeitos”, afirmou Haddad.
    O ministro afirmou que Dilma recebeu os vídeos da Ministério da Educação e também de integrantes da bancada evangélica. Haddad disse não saber quais trechos do vídeo foram vistos pela presidente para que ela tomasse a decisão de cancelar a produção e distribuição do material.
    Por determinação da presidente, depois de avaliadas pelas comissões internas dos ministérios, as publicações do governo serão analisadas por uma comissão da Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
    De acordo com Haddad, o kit anti-homofobia ainda não tinha sido aprovado pelo comitê de publicações do Ministério da Educação. Mesmo depois da rejeição da presidente, o material será avaliado pelo ministério e pela Presidência da República para que seja refeito, mas não será distribuído.
    “Para fazer qualquer pedido de revisão não pode simplesmente entregar de volta, senão uma formalidade vai ser descumprida. Preciso de uma norma técnica para apontar em que momentos esse vídeo está em desconformidade com o programa. Não pode expressar verbalmente uma opinião a um convênio estabelecido”, justificou o ministro.
    Segundo Haddad, o governo não deixará de adotar medidas contra a homofobia. “A presidente deixou claro que entende que esse material não realiza aquilo que se propõe. O problema dela não é no mérito da causa. É em relação ao caso concreto até porque é uma determinação constitucional o combate ao preconceito”, disse Haddad.
    Opinião
    Questionado sobre sua opinião pessoal a respeito do kit, o ministro evitou entrar em detalhes, mas concordou com a presidente. “Eu vi. Tem uma parte que realmente não gostei. Não vou me ater a isso”, disse.
    A decisão de suspender a distribuição dos kits foi tomada por Dilma Rousseff depois de uma reunião com as bancadas religiosas do Congresso. Segundo Haddad, houve “confusão” sobre o assunto, causada por “boatos” de que o material seria distribuído sem debate com as bancadas religiosas.
    “Quando uma discussão deixa de ser técnica e passa ser política, você tem muita dificuldade de organizar um debate sobre o assunto. Num ambiente em que esse tipo de discurso prevalece sobre a verdade, é muito difícil construir um diálogo”, disse o ministro.
    O ministro disse ainda que na última semana havia informado os parlamentares de que o material sequer tinha passado pela avaliação do comitê de publicações do ministério.

  17. 26/05/2011 17h18 – Atualizado em 26/05/2011 17h38
    MEC cortou beijo em filme, diz coordenadora do kit anti-homofobia
    Material pedagógico foi submetido à secretaria do Ministério da Educação.
    Criadores aguardam novo contato do MEC após Dilma barrar o kit.
    Paulo Guilherme Do G1, em São Paulo
    Cena do filme ‘Torpedo’, que compõe material que faria parte do kit anti-homofobia (Foto: Reprodução/YouTube)Cena do filme ‘Torpedo’, que compõe material que
    faria parte do kit anti-homofobia: em vez de beijo,
    garotas se abraçam ao final (Foto: Reprodução/
    YouTube)
    A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), órgão ligado ao Ministério da Educação, solicitou a retirada de uma cena de um beijo entre duas jovens no vídeo “Torpedo”, durante a produção do kit que estava sendo preparado para o programa “Escola sem homofobia. A presidente Dilma Rousseff suspendeu a produção e distribuição do material que seria entregue nas escolas para ajudar o professor de turmas do ensino médio (a partir de 15 anos) na orientação sobre como lidar com situações em que se evidencia o preconceito contra homossexuais. Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, os vídeos do kit anti-homofobia poderão ser integralmente refeitos.
    “Todo o material foi submetido à análise da Secad. O beijo entre as meninas foi vetado no vídeo ‘Torpedo’. Tudo foi feito com muito cuidado e amplamente discutido”, afirmou a socióloga Sylvia Cavasin, fundadora da Ecos, responsável por desenvolver o material para o programa do MEC. O vídeo feito com sequência de fotos mostra duas estudantes adolescentes que se apaixonam e são discriminadas na escola. Elas se encontram no pátio e decidem assumir a relação na frente de todos os colegas. Elas se abraçam ao final. Não há beijo.
    Os outros dois vídeos, “Probabilidade”, feito com desenhos para ilustrar a história de um estudante e a descoberta de sua bissexualidade, e “Encontrando Bianca”, sobre os conflitos de um aluno transexual sobre o uso do banheiro masculino ou feminino na escola, não sofreram grandes mudanças após a filmagem, segundo a socióloga. Os três filmes vazaram na internet.
    O G1 teve acesso ao kit que foi preparado pela Ecos para o programa do MEC. Os três vídeos mencionados são reunidos em único DVD. Outros dois vídeos mais antigos, que já haviam sido produzidos anteriormente, fariam parte do kit do MEC: a animação “Medo de quê?” (2005) e o “Boneca na mochila” (1995). A orientação de como usar os vídeos nas propostas pedagógicas estão dentro do “Caderno do professor”, que acompanha o kit.O material está sob análise da Secad. Quem dá a palavra final, no entanto, é o Comitê de Publicação do MEC, que pode vetar ou sugerir novas alterações no vídeo.
    O caderno foi distribuído a um grupo de multiplicadores no final do ano passado durante um processo de capacitação que faz parte do pacote do programa. O caderno está (ou estava) sob análise da Secad e, por não ter sido aprovado ainda, não tem nenhum logotipo que remeta ao MEC ou ao Governo Federal. Como não foi aprovado oficialmente, a direção da Ecos não permitiu ao G1 fazer fotos do caderno.
    O caderno do professor tem poucas ilustrações e é dividido em três partes. A primeira fala sobre os conceitos de gênero, diversidade sexual, homofobia e a luta pela cidadania LGBT. A segunda trata de retratos da homofobia na escola, mostrando pesquisas sobre o tema, como enfrentar a homofobia e de que maneira o tema aparece no currículo escolar. A terceira parte fala sobre diversidade sexual na escola, mostra ao professor temas que podem ser expostos e debatidos em sala de aula e sugere um projeto de política pedagógica dentro da escola contra a homofobia.
    Segundo a Ecos, a ideia central, nessa parte, é a de mobilizar a comunidade escolar para que a diversidade seja contemplada com as devidas extensão e responsabilidade nos currículos e nas práticas escolares, enfrentando os desafios cotidianos relacionados à orientação sexual e à identidade de gênero de estudantes, professores e toda a comunidade escolar. “Só com esta proposta a escola legitima o tema”, diz Sylvia. “Não adianta a iniciativa ficar só com o professor, é fundamental que a instituição assuma o projeto.”
    Ela destaca ainda que, em vez de silenciar sobre práticas que acontecem nas escolas, é preciso trazer a discussão em sala de aula para as situações vividas no cotidiano escolar. Diante da suspensão do kit pela presidente Dilma, e da possibilidade de se refazer os vídeos criados sob a supervisão da Secad/MEC, a Ecos aguarda uma posição do MEC para saber o que fazer com todo o material produzido em três anos de trabalho.
    DEM quer cobrar ressarcimento das despesas do MEC com o kit
    O presidente nacional do DEM, senador José Agripino declarou nesta quinta-feira (26), na reunião da Executiva Nacional, que o partido vai propor ações judiciais com o objetivo de devolver à União os gastos correspondentes à elaboração e distribuição do kit anti-homofobia do Ministério da Educação. “Vamos acionar o Ministério para que sejam devolvidos aos cofres públicos todo dinheiro gasto com material que a própria presidente Dilma mandou recolher por impropriedade”, anunciou o senador.
    O kit anti-homofobia é uma parte de um projeto do MEC que teve o orçamento total de R$ 1,8 milhão aprovado por uma emenda parlamentar que inclui ainda a realização de seminários, capacitação de educadores e pesquisa sobre homofobia nas escolas.

  18. 27/05/2011 01h35 – Atualizado em 27/05/2011 01h35
    Veja trechos dos vídeos que levaram Dilma a proibir o kit anti-homofobia
    Presidente diz que não aprova material.
    Vídeos falam sobre bissexualidade, homossexualidade e transexualidade.
    Do G1, com informações do Jornal da Globo
    Dizendo que não cabe ao governo se meter na vida particular das pessoas, a presidente Dilma Rousseff mandou proibir a distribuição de kits de uma campanha anti-homofobia nas escolas. A ordem da presidente desautoriza uma campanha iniciada pelo Ministério da Educação (MEC), que estava sendo fortemente criticada dentro e fora do Congresso Nacional.
    Veja o site do Jornal da Globo
    Os três vídeos estão na internet. As cenas se passam em escolas e contam experiências de adolescentes.
    Bissexualidade
    No primeiro vídeo, feito com desenhos, o tema é a bissexualidade. Trata do adolescente Leonardo, que muda de cidade, e na nova escola se apaixona por meninos e meninas.
    Mas quando ele gostava, não importava se era garoto ou garota. Gostando dos dois a probabilidade de encontrar alguém por quem sentisse atração era 50% maior. Tinha duas vezes chance de encontrar alguém.
    Homossexualidade
    Outro vídeo fala sobre homossexualidade. Duas meninas são alvo de preconceito no colégio quando fotos das duas trocando carinhos são postadas na internet.
    Transexualidade
    O terceiro vídeo aborda a transexualidade. Um garoto passa a se vestir como mulher, tem medo de ser agredido, mas encontra forçar para superar o preconceito.
    O kit foi preparado por Ongs com verba de R$ 1,8 milhão de uma emenda ao Orçamento aprovada pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara. O dinheiro também serviu para financiar seminários e pesquisas sobre o tema.
    Os vídeos seriam distribuídos a professores de seis mil escolas pública, onde, segundo MEC, foram registrados casos de homofobia – a partir do segundo semestre.
    Os professores é que decidiriam se os vídeos seriam mostrados aos alunos do ensino médio – com idades entre 15 e 17 anos.
    Mas, depois de se encontrar com a bancada evangélica e de ver os vídeos, a presidente Dilma decidiu suspender a distribuição do material. Ela disse nesta quinta-feira (26) que não aprova o kit e que o governo não pode interferir na vida privada das pessoas. “O governo defende a educação e também a luta contra práticas homofóbicas. Não vai ser permitido a nenhum órgão do governo fazer propaganda de opções sexuais”, afirmou.

  19. Desde os primórdios da humanidade, as sociedades convivem com os mais variados tipos de comportamentos sexuais. O relato bíblico da Criação em Gn 1 e 2 mostra que Deus formou o homem e a mulher para viverem em comunhão íntima, tornado-se “uma só carne”. Porém o pecado infiltrou-se nos relacionamentos sexuais entre os seres humanos de tal forma que hoje a sociedade convive com uma variação enorme de perversões sexuais, tais como: narcisismo, homossexualismo, masturbação, sadismo, masoquismo, exibicionismo, pedofilia, gerontofilia, fetichismo, travestismo, incesto, pluralismo, necrofilia, bestialidade, zoofilia, voyeurismo, sexopatia acústica, renifleurismo, coprofagia, frotterurismo, entre outros.

  20. O termo homossexual significa “do mesmo sexo”. Pessoas que se interessam sexualmente por indivíduos do mesmo gênero são chamadas de homoeróticas. O termo “homossexual” não é mais adequado nesse contexto, assim como se usar o termo “opção sexual’ também não. Um homoerótico não escolhe ser gay, ele apenas é orientado (pela sua própria existência), a ser o que é. O termo correto é, portanto ”orientação sexual”.
    Desde que o mundo é mundo o homoerotismo existe. A diferença é que ele pode ser aceito ou não pelas diversas sociedades. É a cultura que determina sua marginalização ou não.
    Na antiguidade a beleza dos corpos masculinos era valorizada entre os homens, que acabavam seduzidos uns pelos outros e se entregavam às paixões homoeróticas de corpo e alma. Assim aconteceu em Esparta, Alexandria, Roma e Atenas (entre outras). Uma peculiaridade da cultura grega da antiguidade é que o interesse entre os homens advinha da valorização da sua capacidade de pensar. Acreditava-se que as mulheres eram inferiores porque não tinham essa capacidade, portanto se destinavam apenas para a reprodução. Em algumas ilhas do pacífico, o primogênito (desde que seja homem) é educado com hábitos femininos (vestimentas, funções e posição social), e orientação sexual homoerótica. É normal e natural que se case com um homem.
    Na história da medicina sabe-se que até pouco tempo homoerotismo era classificado como doença. Constava inclusive no código internacional de doenças. Hoje já não mais. A ciência sabe que o homoerotismo não é uma doença e luta para aceitação de sua normalidade.
    Os homoeróticos (masculinos ou femininos), são pessoas como qualquer outra que nascem, adoecem e morrem como qualquer um. Nossa sociedade torna suas vidas mais difíceis e dolorosas pelo preconceito.
    O processo de descoberta e aceitação da própria sexualidade é muito mais conturbado no gay. Sua sexualidade é primariamente proibida. A aceitação da realidade de seus sentimentos é conflituosa e muitas vezes negada por muito tempo. Todo esse conflito leva ao aparecimento de doenças psíquicas como depressão, ejaculação precoce, disfunção erétil, anejaculação, vaginismo, dispareunia, entre outros.
    O importante é saber que a felicidade vem do exercício pleno dos direitos dos indivíduos. Nesses se inclui o pleno exercício da sexualidade seja ela qual for. A aceitação pessoal é o primeiro passo para se conquistar o orgulho de viver.

  21. Se o texto da matéria era pra ser “contra” o pré-conceito, o autor perdeu-se nas frases ” esse tal de Bolsonaro (olha o nome da marmota rs rs rs) esse “mama na Teresa” coitada da pobre!”. Não se pode exigir respeito se vc não respeita, automaticamente a frase remete a idéia que Bolsonaro é Gay, essa foi uma forma de ataque e desmoralização, ou seja, chamá-lo de GAY, passou a idéia de insulto, ao mesmo tempo em que o autor defende o homossexualismo, também o usa como forma de ataque, como se ser gay fosse algo vergonhoso, o autor deveria ter tomado uma posição, ou contra ou a favor.
    Gente agora pense: Onde vai parar a humanidade? Vai se auto destruir? Porque homem com homem e mulher com mulher não geram filhos, concordam? A lei a favor do aborto já está em vigor, para casos particulares, tipo estupro, risco da mãe…etc, é uma questão de tempo a mesma ser aprovada sem restrições, com tantos terremotos, maremotos, tissunames, guerras, bombardeios, doenças, tabagismo, alcoolismo, acidentes de trânsito e tantas outras mazelas que ceifam vidas… pensem, pensem e pensem, o mundo está como o diabo gosta, pq ele só veio pra roubar, matar e destruir, mas JESUS veio trazer vida e vida plena, leiam a Bíblia e deixem o Espirito Santo orientá-los e vcs saberão se Deus é contra ou a favor dessas questões polêmicas…mas…vou dar uma dica…ELE criou Adão e “EVA”!!!

  22. Vemos a mídia dar uma atenção toda especial às pessoas que vivem na prática homossexual, como se fossem especiais, homens que alcançaram o ápice da existência, enaltecem a posição tomada e fazem a população engolir esta situação como totalmente normal. Políticos ímpios e celebridades da tv, além de apoiá-los, fazem apologia a esta prática e legislam em favor desta situação no mínimo vergonhosa.
    A Bíblia diz o contrário, afirma que é uma abominação um homem se deitar com outro homem como se fosse mulher, ou uma mulher se deitar com outra mulher como se fosse homem. Ver: Levítico 18.22 e 20.13
    E ainda, por causa de certas abominações, tal como o homossexualismo, a terra vomitará os seu moradores. Ver:
    Levítico 18.25
    E o apostolo Paulo chamou isto de vergonhoso, resultado de ser entre por Deus às “ Paixões infames” Ver:
    Romanos 1.24-27
    No Antigo Testamento, aquele que praticava essas coisas eram expulsos da congregação de Israel e executados.
    O Novo Testamento, nos mostra que aqueles que praticam, não entrarão no Reino de Deus .Ver:
    1º Coríntios 6.9-10
    O Apostolo Paulo mostra o homossexualismo como um estágio final da rebelião contra Deus, quando trocam a verdade de Deus por uma mentira e começam a adorar a criatura ao invés do criador, elas são entregues ao pecado.
    Quando os valores são invertidos uma anarquia aparece, os homens atentam para a sensualidade de outros homens e as mulheres para a sensualidade de outras mulheres, elas receberão o castigo em seus próprios corpos, por suas próprias ações, Ver:
    Romanos 1.22-27
    Do ponto de vista bíblico, o advento homossexualismo é um sinal que a sociedade está no seu último estágio de declínio.
    E no meio evangélico, tem havido esta prática lamentável, é preciso santificar a igreja, fazê-la voltar para os caminhos santos do Senhor.
    Os laços de amizade da igreja com o reino do diabo precisam ser quebrados, que união pode haver entre estes reinos?

  23. As discussões sobre a homossexualidade definitivamente entraram na ordem do dia na sociedade brasileira. Nunca antes na história desse país o afeto entre pessoas do mesmo sexo foi tão explanado, explicado, debatido e, acreditem, até combatido. Não se anda mais um quilômetro sem esbarrar com alguém comentando sobre algo relacionado ao tema. Essa discussão está nos bares, nas conversas de corredor, entre os pedreiros da obra da esquina, entre as mulheres no salão, entre os advogados, médicos etc. Em algumas igrejas este parece ser o único assunto. Não se fala mais em batismo, fé, arrependimento, dízimo, vida e morte de cristo. Esses temas parecem terem sido substituídos por: “casamento homoafetivo”, ou, ”Kit de combate a homofobia”. Líderes religiosos dão sermões inteiros sobre o PLC122. Homofobia está, em alguns casos, se tornando doutrina religiosa, substituindo o lugar do amor ao próximo, talvez.
    Na maioria dos casos, ora por falta de informação, ora amparados por superstições e, muitas vezes por má-fé mesmo, a homossexualidade continua a ser debatida sob a perspectiva de “uma safadeza” que deve ou não ser reconhecida pelo estado. Já que vivemos, felizmente, em um estado laico, não se pode mais justificar a não garantia de direitos civis de homossexuais apenas sob alegação de que tal prática não é aceita por esta ou aquela crença. Muitos agora partem para o discurso de que a homossexualidade, já que não pode ser combatida, pelo menos não deve ser incentivada. Esse pensamento esconde por detrás, um fundamento no mínimo equivocado, para não dizer cruel e desumano, o de que a homossexualidade no fundo é motivo de vergonha, algo sujo, algo anormal, algo depravado, algo menor. E o pior é que esse tipo de equívoco não se restringe aos supostos leigos do “povo”, ele está presente em um lugar que, hipoteticamente, deveria prevalecer a razão, o estudo cuidadoso das coisas, o cuidado e a preocupação com o bem-estar da população e o senso de justiça, o congresso.
    No dia 17 de maio de 1990, a assembléia geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou e oficializou a retirada do Código 302.0 (Homossexualismo) da CID (Classificação Internacional de Doenças), e declarou oficialmente que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio”, devendo a mesma ser entendida como uma das muitas manifestações saudáveis da sexualidade humana. Contudo, em grande maioria dos casos a homossexualidade ainda é tida como “uma safadeza”. Devemos então nos perguntar: baseado em quais argumentos laicos e racionais ainda se sustenta esse tipo de achismo?
    A homossexualidade não trás nenhum prejuízo a sociedade e ao estado brasileiro, muito pelo contrário, homossexuais movimentam bilhões de reais todos os anos, contribuindo para uma, cada vez maior, arrecadação fiscal e crescimento do país. Existem homossexuais competentes em todas as áreas do conhecimento, em todas as profissões em todos os municípios e bairros do Brasil. Ser homossexual não agride, não tira direitos e não prejudica ninguém, nem mesmo aos próprios homossexuais. O que trás prejuízo é a violência, a discriminação, a subtração de direitos e a perseguição pública contra suas vidas, isso sim claramente só trás prejuízos de ordem psicológica, social e econômica, não somente aos homossexuais, mas a toda a sociedade que vê sua diversidade ameaçada por intolerantes.
    Quem compactua com pessoas que hoje esbravejam contra os direitos civis dos homossexuais, devem ter muito medo do futuro, por que hoje quem persegue homossexuais pode muito bem no futuro inventar argumentos para perseguirem qualquer pessoa que não esteja dentro dos seus padrões de comportamento.
    Inimigos dos direitos civis iguais para todos agora vociferam que “querem criar um império gay no Brasil”, “uma ditadura gay”, chamam projetos de lei de “mordaça gay”, “querem ser privilegiados”, alguns esbravejam. São argumentos bem próximos aos usados pelos nazistas para justificarem o início de sua perseguição aos judeus, e que rapidamente atingiu todos aqueles que não simpatizavam com as ideias nazistas. Contudo, esses extremistas são incapazes de apontarem ao menos dois “privilégios” sociais, políticos ou econômicos de ser homossexual. Não poderia existir nada mais falacioso do que esse discurso. Ao que nos consta só temos um parlamentar assumidamente homossexual, diante de centenas supostamente heterossexuais. Pelo que temos visto, tal parlamente não tem planos de dar um golpe de estado, fechar o congresso, expulsar a presidente etc. É ainda oportuno lembrar que muitos desses que hoje lutam contra os homossexuais já apoiaram quem de fato implantou uma ditadura assassina no país.
    Os que agora estão lutando de todas as maneiras contra os direitos civis dos homossexuais, lutam por que sabem que quanto mais esses direitos são equiparados aos do restante da população, uma série de dogmas, ideologias e superstições religiosas vão sendo postas em cheque, e a capacidade de cooptação dessas religiões vai perdendo força, sendo as mesmas grandes currais eleitorais de uma parcela dos parlamentares brasileiros. A afetividade de cerca de 19 milhões de seres humanos brasileiros (10% da população), vai sendo humilhada, ridicularizada e atacada sob o manto da liberdade de expressão, quando na verdade a genuína preocupação dos atacantes está em se manter no poder para, nesse caso sim, continuar com seus privilégios parlamentares.
    Se as ações do estado devem ser laicas, se a homossexualidade não é crime, não é doença, não é perversão, nem muito menos trás prejuízos aos sujeitos, porque ainda em pleno século XXI continuamos a considerá-la como algo vergonhoso, escandaloso ou safadeza? Isso não faz mais sentido.

  24. Ser homossexual é uma condição normal de uma parcela da população. Na verdade acredita-se que em todas as populações humanas um percentual relativamente constante tem desejos sexuais e afetivos por pessoas do mesmo sexo. Ao contrário do que já se pensou no passado, hoje sabe-se, que ser homossexual não é causado por traumas de infância ou problemas familiares. Homossexualismo também não é causa de sofrimento: existem milhões de homossexuais felizes e vivendo plenamente suas vidas. No entanto, devemos saber que o preconceito este sim, causa sofrimento e por conta do preconceito muitos homossexuais sofrem violência, discriminação, são rejeitados pela família, ficam deprimidos, etc. Algumas pessoas alegam que homossexualismo leva diretamente ao sofrimento, bom, isto é uma mentira. O preconceito contra homossexuais, também chamado de homofobia é que causa sofrimento ao homossexuais e não o fato deles serem como são.

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