PT de Esperantina peca por omissão
Na tradição judaica cristã da Igreja Católica Romana o pecado de omissão é “aquele que se comete quando se deixa de fazer o que estava ordenado”. Ou seja, o(s) individuo(s) sabe(m) o que tem que fazer e não faz(em), não toma atitude, ou toma iniciativa de não tomar iniciativa, deixa de fazer o que lhe foi orientado. Assim, torna-se omisso, relapso, desleixado.
Pecar é desobedecer a normas, preceitos, princípios e regras. Na linguagem religiosa, significa estar em falta com Deus, com membros do grupo com o qual se identifica e consigo mesmo. Então, o pecado por omissão pode ser praticado no mundo da política partidária? Diria que isto é possível sim.
Vejamos, portanto, o exemplo da falta de atuação do Partido dos Trabalhadores (PT) em Esperantina, na relação com o curtíssimo governo local PTista. O partido do PT, entendido como um grupo de pessoas com objetivos comuns direcionado a gestionar o poder de Estado, quase não influiu no governo que julgava ser seu, nem sequer, ao menos, reivindicou para si essa tarefa. Pode-se dizer que pela falta de atuação a referida agremiação política pecou por omissão.
Os dirigentes Ptistas, a quem cabe fortalecer o partido e impulsionar a governabilidade, pouco se empenharam em tão importante tarefa. O acúmulo e duplicidade de funções assumidas por algumas lideranças, em cargo de gestão pública e de dirigente partidário, não foi bem assimilado no âmbito do partido. Uma das partes saiu perdendo, nesse caso, a condução partidária foi quem perdeu. Pois, dois anos de governo do referido partido é tempo suficiente para ter se fortalecido enquanto um grupo politicamente estratégico, e assumido, de forma efetiva e eficaz, o governo que, em grande parte, era seu ou de sua responsabilidade. Mas não foi isto o que aconteceu, pelo contrário, ocorreu uma expressiva omissão política partidária.
Esta omissão diz respeito a pouca ação dos dirigentes partidários Ptistas de Esperantina, sobretudo os da executiva municipal, que se esquivaram na ação de por em marcha um programa de debate, diálogo e articulações (interno ao partido) com lideranças e entidades populares municipais, e, assim, deixaram de oferecer ao seu governo diretrizes político-administrativas capazes de nortear a gestão municipal. Nesse sentido, a inércia daqueles atores partidários assume, consciente ou inconscientemente, dimensão ainda mais grave, qual seja: a conivência (o ser cúmplice) com um processo em que o principal gestor público municipal, ao seu modo, restringiu o espaço político do partido e quase ignorou sua opinião em relação aos rumos do governo, e o PT ao invés de reagir, calou-se e baixou a cabeça.
O partido deixou que uma única pessoa comandasse diretamente a gestão pública (mas esta era sua tarefa), e indiretamente conduzisse o partido (que não era sua tarefa), pior, chefiasse uma inoperância no partido. Talvez este excesso de confiança das lideranças Ptistas em quem estava à frente do poder executivo tenha sido o segundo maior pecado do PT de Esperantina.
Uma simples lição é possível de extrair dessa situação: o excesso de confiança cega as pessoas.
Por Francisco Mesquita (Esperantinense e Professor).]]>
Caro Professor
Até que enfim alguém acordou para tal realidade.
O que se observa sobre aqueles que dirigem o partido dos trabalhadores em Esperantina é que são uma minoria de incompetentes e egoista que só visam se darem bem, ocupar bons cargos a custa dos filiados que nem se quer são ouvidos sobre as tomadas de decisões . Além de fazerem tudo errado, não são capazes de mesmo estando fazendo as coisas erradas serem capazes de corrigurem-se e dar a mão a palmatória.
Isso tem que mudar ou o PT de esperantina já era.
obrigado!
Companheiro Mesquita,
Parabens pela matéria, pois ela traduz a dura realidade que poucos aceitam, e esse foi o cenário que tanto me encomodou em pouco tempo que estive como secretário de fazenda. E ratifico na íntegra. E sendo ainda mais direto… O acúmulo e duplicidade de funções assumidas por Chico Antonio, em cargo de prefeito e indiretamente (ou diretamente) de “dono de partido” (ator autossuficiente), foi o seu “pecado maior” e o resultado foi desastroso. E as duas partes sairam perdendo, nesse caso, o Governo Municipal e o Partido dos Trabalhadores.
A omissão está no compromisso com o cargo que lhe foi incubido, esses prefeitos que ultimamente estão governando esperantina estão sendo omisso em tudo que é responssabilidade deles como prefeito, na realidade estão interessado nos seus proprios meios de sobrevivencia, estão usando a prefeitura como tampolim para o sucesso deles. sendo assim esquecem o compromisso com a cidade, deixando a no caus, ruas emburacadas, lixo e mato no meio da rua,enfim… Se dermos uma olhada pra trás dá pra ver que o FPM de Esperantina antigamente dava para fazer alguma coisa e por que que hoje não dá mais? Esperantina não avavça mais e fica sempre na mesmiçe. Ah!! por que tudo depende de verbas do Estado e o governo não libera e se libera vem outro e impede e assim vão enganando ou seja destontiando( no popular). Depois quando é cassado acha ruim, se já tivesse acontecido outras vezes com outros governos omissos talvez hoje a história era outra. com dinheiro foi contruido o: prédio da prefeitura, a biblioteca municipal, a camara municipale outros mais? FPM!!!! Porque que dava e hoje não dá mais?? não será omissão?
“Reeleição? Estou correndo disso”, deixa escapar o prefeito de Jacuí, no Sul de Minas, João Arantes (PSDB). Ele parece ser mais uma vítima de certa “epidemia” que se arrasta pelo estado, segundo outro chefe de Executivo: “Olha o meu cabelo. Não tinha fios brancos antes de ser prefeito, não. A prefeita de uma cidade vizinha está tomando remédio de tarja preta, coisa que nunca havia feito. O prefeito de outro município teve um piripaque. O outro prefeito reclama de enxaqueca todos os dias… Ninguém está dando conta”, comenta Giovane Neiva (PR), que comanda Catas Altas da Noruega, na Região Central. A menos de dois anos das eleições, prefeitos dizem que não desejam outro mandato. Para eles, “está difícil trabalhar” com orçamentos escassos, implicâncias da oposição, cobrança da população e fiscalização das câmaras municipais e do Ministério Público.
Não tem deputado, senador, governador ou presidente da República que sirva: quando um morador de Jacuí, ou de qualquer outro pequeno município, vê um buraco em sua rua, precisa de leito para mãe doente, pretende colocar o filho numa escola pública ou deseja esgoto tratado em casa, exige que alguém solucione o problema mais do que depressa. “E quem está na linha de frente? O prefeito. Não importa se a responsabilidade não é sua. Você tem de resolver. E isso é muito desgastante”, afirma João Arantes, acrescentando que não pensa em reeleição. Ele diz que a crise econômica de 2009 complicou ainda mais o seu mandato. “Não dá para cortar gastos com educação e saúde. Também não posso reduzir a folha de pagamento. O jeito é não fazer investimentos.”
No meio do mandato, o prefeito de Jacuí tem mais uma dor de cabeça pela frente. Segundo ele, com a expectativa de receber verba de emenda parlamentar ao Orçamento da União do ex-deputado federal Carlos Melles (DEM), fez uma obra na cidade. “O dinheiro não saiu, a empreiteira está me cobrando e agora não sei de onde tirar recurso para pagar”, afirma. Para completar, há ainda outro motivo citado por José Arantes para nem pensar em segundo tempo de mandato. “A cobrança é enorme de todos os lados. Ministério Público e Câmara Municipal não saem do meu pé”, afirma, corrigindo-se imediatamente para: “Não tenho problema com os dois órgãos, mas estão sempre cobrando informações”.
Professor Mesquita, não foi só omissão que prejudicouo PT Esperantina, mas reconhecimento, gratidão, luta pelas causas sosiais, como é que passa anos e anos lutando pela opresão, coronelismo e quanto se atinge o objetivo da luta contra o coronelismo o primeiro ato é empregar todos os netos do coronelismo.
Esquece-se reforma agraria; não pagamento da dívida externa; emprego publico( só atrvez de concurso publico); não persequição,esquece-ce de tudo