O governador do Piauí, Wilson Martins (PSB), reuniu os 36 secretários e diretores de autarquias e fundações, e anunciou que o governo do estado não gastará mais do que sua receita, além da demissão de cerca de 3 mil servidores terceirizados e cortes das despesas de custeio.
O Piauí tem uma receita mensal de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de R$ 170 milhões, conforme o secretário estadual de Fazenda, Silvano Alencar.
Wilson Martins, que foi reeleito, cobrou cortes no custeio dos órgãos púbicos e o controle da Secretaria Estadual de Administração de todos os contratos, licitações e aluguel de veículos.
“A minha orientação é a de fazer mais com menos. A minha prioridade é com a gestão, controle, racionalização da máquina administrativa e otimização dos recursos públicos e a transparência. Todos os recursos que entram e que saem do governo do estado vão estar disponibilizados aos jornalistas e à população na internet”, afirmou Wilson Martins.
Ele anunciou que os cortes deverão ser feitos porque o Piauí ainda vive os efeitos da crise de 2008 e há uma perspectiva de nova crise financeira em 2011 a partir dos países da Europa.
“Vamos economizar o que for possível. Fizemos um ajuste inicial e vamos racionalizar a máquina. Estamos muito perto do equilíbrio. Mas não podemos gastar além do que podemos pagar”, falou o governador do Piauí.
Wilson Martins disse que vai enviar para a Assembleia Legislativa projeto de lei alterando a atual legislação, revendo que todos os gastos com servidores públicos federais à disposição do governo do estado e de servidores públicos estaduais à disposição da União são pagos pelos cofres do estado.
“O Piauí é o único estado brasileiro onde as despesas dos servidores públicos estaduais à disposição da União são pagos pelo próprio governo estadual”, falou Wilson Martins.
Com informações de O Globo Online.
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