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Seminário sobre Trabalho Infantil lota auditório em Esperantina

Com o tema: Criança que trabalha não tem nome, não têm direitos e não têm infância, foi aberto oficialmente na última sexta-feira no auditório professora Maria Barros de Araújo na cidade de Esperantina o “Seminário sobre Trabalho Infantil na Agricultura Familiar”.

O evento contou com a participação de várias autoridades do município e de outros estados da federação. Estiveram presentes na abertura do evento a Superintendente Regional do Trabalho e Emprego no Piauí, Dra. Paula Maria Mazullo do Nascimento, a Chefe de Fiscalização Nacional do Trabalho, Dra. Soraia Lima, o médico e Auditor Fiscal do Trabalho, Dr. Francisco Luis Lima, o representante da FETAG, Antônio José da Rocha, a Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Esperantina, Inês Maria Monção, o Presidente do Conselho Tutelar, Domingos Carvalho, o Presidente da Câmara de Vereadores, Pedro Ribeiro Filho e o Coordenador da AMARE, João Alemão.

Durante o seu discurso de abertura a superintendente do Trabalho no Piauí Dra. Paula Mazullo, falou que era uma honra em está participando de um evento da tamanha importância para a cidade de Esperantina e para o Piauí, porque segundo dados do IBGE, somente no Piauí, existem cerca de 86.000 (oitenta e seis mil) crianças realizando trabalho infantil no estado.

Dra. Paula colocou que o trabalho infantil nega o futuro das crianças e o trabalho precoce destrói sonhos; Em suas palavras finais a Superintendente enfatizou que através do seminário será feito um diagnóstico da real situação do trabalho infantil no município e que se faz necessário a participação de todos.

O Presidente do Conselho Tutelar, Domingos Carvalho falou que o momento é de abraçar a causa do trabalho infantil na agricultura familiar e no trabalho doméstico que afeta todo o estado.

Já o representante da FETAG, Antonio José da Rocha, disse que a sua entidade se colocou como parceira do seminário no processo de discurssão sobre o trabalho infantil especialmente na agricultura.

Para Rubervan Du Nascimento, Coordenador de Fiscalização do Combate ao Trabalho Infantil, colocou que entre as causas do Trabalho Infantil está a pobreza, alimentada pela distribuição de renda entre poucos, e em determinadas regiões, pelos padrões culturais que influenciam negativamente esse problema.

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