Vereadores debatem atrasos e desafios na educação e nas finanças de Batalha
Paulo Pires aponta pendências e custos elevados; Guilherme explica limites do orçamento
A sessão da Câmara de Batalha da última sexta-feira (21) registrou um debate sobre a situação financeira do município e os desafios da rede municipal de ensino.

Os vereadores Paulo Pires (PT) e Guilherme Machado (PP) apresentaram avaliações distintas, mas convergiram sobre a necessidade de ajustes para o próximo ano.
Paulo Pires chamou atenção para atrasos em pagamentos. Ele citou pendências com fornecedores e afirmou ter recebido relatos de dificuldades operacionais no transporte escolar. O vereador também mencionou problemas estruturais em escolas e disse que parte dos alunos estaria migrando para municípios vizinhos.
Segundo ele, as despesas cresceram acima da arrecadação e parte dos compromissos tem sido adiada. Para o parlamentar, a situação exige replanejamento das contas públicas para evitar novas pendências.
Em seguida, o vereador Guilherme Machado apresentou dados sobre o cenário educacional. Ele explicou que o município recebeu este ano recursos calculados para cerca de 4.600 alunos, número referente ao período anterior. Porém, segundo o vereador, a busca ativa realizada por equipes da Educação elevou o total de matriculados para aproximadamente 6.000 estudantes.
De acordo com Guilherme, essa diferença pressiona o orçamento e deve ser compensada apenas em 2026, quando os repasses federais serão atualizados. Ele também ressaltou que a implementação de escolas em tempo integral aumentou os custos imediatos, enquanto o financiamento específico para esse modelo só chegará no próximo exercício.
O vereador reconheceu as dificuldades citadas por Paulo Pires, mas afirmou que parte delas decorre das mudanças na rede e das exigências nacionais. Para ele, o desafio é manter os serviços enquanto o município ajusta despesas, contratos e rotas de transporte.
Ambos defenderam que a Câmara e a gestão municipal busquem soluções conjuntas para equilibrar os gastos e garantir regularidade no atendimento aos estudantes e servidores.
Diario de Caraibas









