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Aneel mantém bandeira vermelha 2 e tarifa de energia segue mais cara no país

A decisão mantém a cobrança adicional de R$ 7,87 a cada 100 kW/h devido o baixo volume de chuvas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (29) que a bandeira tarifária vermelha, no patamar 2, continuará em vigor no país.

Esse é o nível mais alto do sistema, representando um cenário crítico de geração elétrica. Com isso, permanece a cobrança adicional de R$ 7,87 a cada 100 kW/h consumidos.

De acordo com a Aneel, a decisão está diretamente ligada à redução no volume de chuvas, que afetou os reservatórios das usinas hidrelétricas. Como consequência, será necessário intensificar o acionamento de termelétricas para garantir o fornecimento, o que eleva os custos de produção e, consequentemente, a tarifa de energia paga pelos consumidores.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para indicar, de forma transparente, os custos da geração de energia no país, variando conforme as condições hídricas:

  • Bandeira verde: condições favoráveis de geração, sem acréscimos na tarifa.
  • Bandeira amarela: sinaliza chuvas insuficientes, com acréscimo de R$ 1,885 por kW/h consumido.
  • Bandeira vermelha – Patamar 1: níveis baixos nos reservatórios, gerando acréscimo de R$ 4,463 por kW/h.
  • Bandeira vermelha – Patamar 2: representa um cenário crítico, com acréscimo de R$ 7,877 por kW/h.

Com a manutenção do patamar mais alto, a população deve enfrentar contas de luz mais caras nos próximos meses. Especialistas reforçam a importância do consumo consciente como forma de aliviar os impactos financeiros.

A Aneel destacou que continuará monitorando as condições climáticas e o nível dos reservatórios para avaliar eventuais mudanças nas próximas revisões tarifárias.

Fonte: Aneel

 

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