Polícia Civil prende em Barra Grande suspeitos de liderarem facção cearense com atuação no litoral do Piauí
A Polícia Civil do Piauí prendeu três líderes de organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, tentativa de homicídio e outros crimes com atuação no litoral do Piauí.
As prisões aconteceram na última sexta-feira (14) e foram divulgadas somente no sábado (15).
As ações ocorreram dentro da Operação Aegis Maris. Duas prisões aconteceram no vilarejo de Barra Grande, que fica localizado no município de Cajueiro da Praia, e uma em Teresina.
De acordo com as investigações, os três homens exercem posições de liderança em uma célula da facção criminosa que tem sua origem no estado do Ceará e tem tentado expandir suas atividades no litoral piauiense.
Segundo o delegado João Felipe Leite, da delegacia de Combate às Facções Criminosas de Luís Correia, a operação contempla um importante avanço no combate às facções criminosas no Piauí.
“Essa operação, deflagrada pela Polícia Civil, teve a denominação ‘Aegis Maris’, que significa, de forma resumida, um escudo de proteção do litoral. Esse nome simboliza justamente o que a Polícia Civil tem buscado fazer, que é enfrentar, cada vez mais, as facções criminosas aqui no litoral do Piauí”, pontuou.
O delegado também ressaltou que as prisões dão margem para a localização e prisão de outros envolvidos com o crime organizado.
“A prisão deles é uma vitória, pois eles ocupam posições estratégicas dentro da célula da facção, e esperamos que isso traga a desestruturação de suas ações no litoral piauiense. A organização tem se mostrado uma ameaça crescente no estado, e as investigações já apontam que outros membros da organização também serão identificados e responsabilizados pelos crimes cometidos”, concluiu.
A operação foi coordenada pela Delegacia Especializada no Combate às Facções Criminosas, Homicídios e Tráfico de Drogas (DHFT) de Luís Correia, contou com o apoio das delegacias de Parnaíba, da Diretoria de Polícia do Interior – DPI e da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, por meio do Núcleo de Inteligência de Parnaíba.
Por Roberto Araújo (com informações da SSP)