PI: Médica e familiares suspeitos de lavar de dinheiro para facção vão para prisão domiciliar
A médica ginecologista Angélica Florinda Pacheco, investigada na Operação Denarc 64, foi autorizada a cumprir prisão domiciliar.
Ela e sua família foram detidos no dia 14 de novembro, sob suspeita de lavagem de R$ 1,3 bilhão para a facção criminosa Bonde dos 40. Os investigados são proprietários das lojas: Barão Veículos e Casa dos Acessórios.
Além de Angélica, o irmão dela, o dentista Caio Felipe Pacheco, também obteve prisão domiciliar. O pai deles, Josimar Barbosa de Sousa, que já enfrenta acusações de receptação qualificada, continua preso. Já Tereza Cristina de Sousa Pacheco, esposa de Josimar, será mantida em prisão no 12º Distrito Policial, após alegar problemas de saúde.
A família é proprietária de empresas que, segundo o Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (DENARC), movimentaram grandes quantias de dinheiro ilícito nos últimos cinco anos. O Banco Central identificou transações suspeitas, relacionadas ao tráfico de drogas, nas contas dessas empresas.
“Grande parte dos presos tem um longo histórico criminal e mantinha uma intensa comunicação financeira com as empresas”, explicou o delegado Samuel Silveira, coordenador do DENARC.
A operação, que ocorreu em Teresina e Floriano (PI), Barão de Grajaú (MA) e João Pessoa (PB), teve como objetivo o cumprimento de 45 mandados de busca e apreensão, além de 20 mandados de prisão. Ao todo, mais de R$ 2 bilhões em bens foram bloqueados.
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