Juiz de Batalha concede entrevista e fala sobre atuação do poder judiciário naquele municipio
O meritíssimo Juiz de Direito da Comarca de Batalha, Dr. Luis de Moura Correia, concedeu recentemente uma entrevista, para a equipe de reportagem do jornalesp.com, onde o magistrado, falou sobre os diversos casos que surgem no cotidiano naquele município.
Dr. Luis Moura, disse que todos os casos que chegam no poder judiciário são imediatamente solucionados dentro da medida do possível.
O magistrado chegou a revelar que assim que chegou para trabalhar no município de Batalha iniciou um trabalho de organização e de moralização na cidade, e que o seu trabalho acabou sendo reconhecido pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ e pelo Supremo Tribunal Federal, como sendo um dos melhores juizados do país.
Dr. Luis de Moura explicou que não reconhece a legitimada do militar que está dirigindo atualmente a Delegacia de Policia daquele município, capitão Freitas, já que o militar não é Bacharel de Direito e não faz parte do quadro de carreira da Secretaria de Segurança Pública do Estado.
O magistrado lamentou o descaso que vem ocorrendo ultimamente na Delegacia de Policia daquela cidade, que é tida segundo o magistrado como a 12ª cidade em importância do estado, mas que a cadeia não tem condições de segurança para prender nenhum preso.
Luis Moura, esclareceu ainda, que a partir do momento em que for estado será resolvido o problema da situação daquela Delegacia de Policia .
“O serviço público é muito importante, e no entanto, deve ser tratado com responsabilidade e seriedade”, falou o magistrado.
Outro caso relatado pelo juiz, foi relacionado a prisão do ex-estudante de Direito, Alexandre Mira, que também foi envolvido no passado no caso do roubo a uma granja do município. De acordo com Luis Moura, Alexandre Mira vai para julgamento já que o seu advogado desistiu da causa.
“Alexandre mira atualmente está na condição de preso provisório na Penitenciária Regional Luis Gonzaga Rebêlo situada na cidade de Esperantina e caso a sua sentença seja realmente confirmada, o mesmo, irá cumprir em completo regime fechado na Penitenciária Major César de Oliveira em Teresina, 6 anos e 8 meses de detenção.