Homem preso por morte de PM do MA foi o autor dos disparos diz polícia
A investigação do latrocínio contra o sargento Francisco Machado de Carvalho Júnior da Polícia Militar do Maranhão, na Avenida Barão de Gurguéia, na zona Sul de Teresina no dia 25 de agosto, já resultou na prisão de dois suspeitos de participação no crime.
O primeiro homem preso não teve sua identidade revelada pela Polícia. Ele teria emprestado o veículo utilizando pelos criminosos.
“Esse homem já tinha outros mandados de prisão em aberto. Ele atua dirigindo veículos ou ‘arrumando’ os veículos utilizados em ações criminosas. Uns dias antes do crime ele estava de posse do veículo branco, que foi utilizando pelos assaltantes no dia da morte do sargento Carvalho Junior. Então ainda vamos avançar na participação dele neste caso”, disse Jorge Terceiro, delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O segundo homem preso na última quarta-feira (18) foi identificado como Marcus Vinicius Ferreira, de 35 anos. Marcos Vinícius é apontado como o atirador. Segundo o delegado Jorge Terceiro, responsável pela investigação, nas imagens registradas por câmera de segurança, o homem tenta abrir a porta do veículo, mas é surpreendido pelo sargento Carvalho Junior, que fecha a porta antes de ser alcançado pelos suspeitos.
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“Ao que parece a ação foi mal orquestrada. Só ele [Marcos Vinícius Ferreira] avança até o carro, os demais não dão cobertura. E o sargento Carvalho reage. Talvez eles soubessem que ele estava armado ou mesmo que se tratava de um Policial, mas ainda vamos avançar nesta investigação”, disse o delegado.
No dia do crime, dois fiscais do Sindicato dos Arrumadores estariam prontos para transportar cerca de R$ 70 mil, que seriam usados no pagamento de trabalhadores do sindicato. O sargento Carvalho, que iria conduzir o veículo, não estava de posse de nenhum valor.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) segue investigando o caso.
Prisão de Marcos
Marcus Vinicius Ferreira foi preso em José de Freitas na última quarta-feira (18), na companhia de outro homem, tentando assaltar um estabelecimento comercial.
“Na central de Flagrantes, ambos deram identidades falsas. Usaram nomes de parentes. A Polícia Civil fez uma busca nos registros e viu que as fotografias não eram compatíveis. E ao identificar o nosso alvo informaram sobre a prisão. E fomos até lá buscá-lo. Ele e o comparsa confessou que utilizaram nomes de outras pessoas”, disse o delegado Jorge Terceiro, que conduz a investigação.
