O governador Wilson Martins (PSB) não vai esperar até o final das convenções partidárias para contar no governo somente com aqueles partidos e grupos políticos que vão estar com ele na dura batalha da reeleição. Wilson Martins estabeleceu um prazo para que partidos e políticos recalcitrantes, incluindo os que estão em negociação e os que já fazem parte do governo, se decidam, a fim de que ele possa saber quem realmente está com ele e quem não está. A um interlocutor, quando esteve em viagem há quase 15 dias pela região sul, o governador disse que não é possível esperar que esses partidos pensem antes de decidir com quem vão ficar. Por isso vai esperar mais 10 dias.
Para ele, é natural que um partido ou um determinado grupo político, que é conduzido por um líder, um deputado ou um prefeito, conversem com este ou aquele candidato, e ouvir deles propostas, mas antes de tudo é preciso, segundo Martins disse a seu interlocutor, coerência e seriedade na movimentação dentro do processo de composição de alianças ou apoios. O governador chegou a dizer que gostaria de contar com apoio de muitos partidos mas não é possível ter todos. O que deseja o governador é que as definições saiam logo a fim de que ele possa já saber quem são seus aliados nas eleições de outubro.
Wilson Martins espera fechar esta semana, a chapa majoritária da situação com a definição do nome do segundo candidato à vaga de senador e os respectivos suplentes. A chapa, até aqui, tem ele como candidato a governador, o deputado Moraes Souza Filho como vice, Wellington Dias, ex-governador, como candidato a uma das vagas, e falta o segundo candidato, que deve ser definido numa reunião nesta segunda-feira (17) entre os presidentes nacionais do PMDB, Michel Temer, e do PT, José Eduardo Dutra, e os representantes dos PT, PMDB e PSB no Piauí, entre os quais os deputados Marcelo Castro (PMDB), Antonio José Medeiros, Wellington Dias, Fábio Novo e Nazareno Fonteles (PT).
