CASO JANES CASTRO: Família nega envolvimento do empresário Gerardo Neto no assassinato
Os pais do empresário parnaibano, Gerardo Pontes Cavalcante Neto, usaram as redes sociais no último final de semana para negar o envolvimento do mesmo no assassinato do seu irmão, o Advogado, Janes Cavalcante de Castro.
Entenda o caso
O empresário Janes Cavalcante de Castro, de 53 anos, foi morto a tiros dentro do próprio veículo por volta das 14h30 de 18 de setembro de 2020. Dois homens em uma moto azul se aproximaram da vítima e efetuaram os disparos. Após o crime, os suspeitos fugiram, e a vítima morreu no local.
A investigação conduzida pela polícia civil já havia identificado outros envolvidos no crime, entre eles Mário Roberto Bezerra, suspeito de ser o mandante do assassinato, José Hiago Ferreira da Silva, suspeito de ter pilotado a motocicleta usada no homicídio, e Evandro Tenório Britto, suspeito de ser o líder de uma organização que agencia assassinatos.
A polícia já fez buscas em três endereços ligados a Mário, encontrando um comprovante de depósito no nome de José Robervan Araújo, apontado como sendo o contato entre o mandante e os assassinos, além de ter participado ativamente da morte de Janes.
A Polícia Civil do Piauí concluiu a investigação sobre a morte do empresário Janes Cavalcante de Castro, ocorrida em setembro de 2020, em Parnaíba, no litoral do Piauí. O resultado da apuração apontou o irmão da vítima, Gerardo Pontes Cavalcante Neto, como o mandante do crime.
O inquérito foi entregue pelo delegado Maycon Kestner na última sexta-feira (14) ao poder judiciário. O despacho de indiciamento de Gerardo é embasado pela prova da materialidade e indícios suficientes de autoria, identificando as circunstâncias delitivas.
Segundo as informações do inquérito policial, Gerardo se utilizou da conta do Grupo Toreiro, empresa de propriedade dos pais e da qual ele também fazia parte, para pagar o valor pelo assassinato do irmão. Acreditando que a movimentação não seria percebida no grande volume diário de movimentação nas contas, Gerardo utilizou a Trans Eletro, empresa para receber e redistribuir o dinheiro após o crime.
De acordo com o relatório bancário constante nos autos do inquérito, os valores enviados por Gerardo para a Trans Eletro de Flavio Leal tiveram início após março de 2020. Ele realizou depósitos de sua conta pessoal e da empresa Geralog, e posteriormente utilizou contas da família (Grupo Toreiro) para transferir aproximadamente R$ 500.000 mil reais para Flavio Leal dos Santos (Empresa Trans Eletro, conta pessoal e conta da esposa Carla Mariah), conforme extrato das contas de Carla Mariah e Trans Eletro.
Do montante de R$ 500.000 mil reais, aproximadamente R$ 350.000 mil reais foram transferidos no período de março de 2020 até agosto de 2020. Em agosto do mesmo ano, Evandro Brito e Nino estavam em Parnaíba arquitetando o crime que seria cometido em setembro. O restante, cerca de R$ 150.000 mil reais, foi transferido após o crime.
O fato é que os pais de Gerardo Neto, o casal de empresários, Raimundo Florindo de Castro e Maria Adelaide Cavalcante, ambos proprietários do Grupo Toureiro, negam veemente em Nota que o filho seja o mandante do crime frio e cruel ocorrido com o Advogado Janes Castro.
Confira na integra a nota, abaixo: