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Rio Marathaoan está acima da cota de inundações e 25 famílias ficam ilhadas

Com a cheia do rio Marathaoan, a cidade de Barras, a 128 km de Teresina, tem 25 famílias ilhadas e sete desabrigadas, segundo a Defesa Civil do município. Atualmente o rio segue acima da cota de inundação com o nível em 4,43 m.

“Estamos com 23 cm acima da cota de inundação. Temos famílias afetadas na rua Fileto Pires Ferreira nos bairros Boa Vista e Riachinho. São 7 famílias desabrigadas e o nível do rio continua subindo, mas estamos monitorando para ver se reduz. As famílias que estão sem alojamento estão em casas alugadas ou ficando na casa de algum parente”, informou Lúcio Carvalho, técnico da Defesa Civil do município

Já as famílias ilhadas, sendo que elas ainda não saíram de suas residências.

“Esses que estão ilhados, a água ainda não entrou na residência. Só na casa das famílias desabrigadas é que a água entrou. Então no caso deles a água está na rua, e eles não querem sair de lá agora. Estão esperando para ver o que vai acontecer, eles já estão acostumados com esse tipo de situação, então estão querendo aguardar”, explicou.

Ele destacou que a surpresa nesse ano foi a cheia do rio ter atingido a zona Rural.

“Normalmente atinge a região do bairro Boa Vista, São Cristóvão, Chique-Chique, mas as surpresa foi a zona Rural, na localidade Formosa e Três Caminhos, onde tem o riacho e o rio afluente é o Marathaoan, o que fez ele transbordar lá e deixou vários ilhados, alagou residências, mas agora a situação já se normalizou e lá o nível da água reduziu”, destacou.

A Defesa Civil informou que está acompanhando de perto a situação dos moradores. “Nesse mês de abril é para ter uma redução nas chuvas, mas hoje mesmo está bastante nublado e é possível que chova mais, então estamos acompanhando de perto toda a situação”, finalizou Lúcio Carvalho.

GAV presta apoio

O Grupo de Resgate Voluntário (GAV) de Barras também tem ajudado a prestar atendimento para os moradores da região.

 

“O rio subiu muto e bateu a cota de inundação, a secretaria de Assistência Social e a Defesa Civil estão prestando apoio, mas existe uma rejeição dessas famílias de saírem das casas, muitas afirmam que não vão ficar em abrigo, alojamento, e nem mesmo em casa de família, só querem sair se alugarem uma casa para eles, então eles continuam lá”, declarou Jesus Santos, mais conhecida como Dudu, da diretoria do GAV.

Ela explicou que todos os anos as famílias daquela região são afetadas.

“Todo ano é sempre na mesma região, principalmente no bairro Boa Vista e na Rua Fio no bairro de Fátima, sempre tem esses alagamentos, por isso os moradores de lá já conhecem bem essa situação. O rio já reduziu um pouco, mas segue acima da cota de inundação. O GAV sempre faz as visitas e o cadastro desses moradores para prestar apoio”, acrescentou.

 

 

Por Bárbara Rodrigues

 

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