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Fórum discute oferta de cursos para Plataforma Freire

Plataforma FreireA Secretaria Estadual da Educação e Cultura do Piauí (Seduc) sediou nesta quinta-feira (22) a reunião do Fórum Permanente de Apoio à Formação Docente.O encontro teve como objetivo discutir politicamente o Plano Nacional de Formação Docente, Plataforma Freire, criado pelo governo federal em parceria com o Ministério da Educação.

A ação visa integrar as instituições parceiras na execução do Plano de Formação de Docentes no Piauí, no que consiste a oferta de cursos de licenciatura a professores das redes estadual e municipal que exercem a docência sem a formação em nível superior exigida por lei. Participaram da reunião representante do Ministério da Educação, Marcelo Soares, além dos representantes da Universidade Federal (UFPI), Estadual (Uespi), dos conselhos de educação e Undime.

Ao abrir a reunião do Fórum, a secretária estadual da Educação, Maria Xavier, ressaltou a importância do plano e falou da preocupação da Seduc em atender corretamente a demanda do Estado. “O que queremos com essa reunião é distribuir responsabilidades e mapear corretamente esta oferta. Queremos casar e ofertar cursos que atendam os interesses tanto do Estado quanto do município”, comentou.

Para o segundo semestre de 2010, na modalidade presencial especial, serão ofertadas 4.425 vagas em todo o Estado, contemplando profissionais de todas as regiões do Piauí. Só a Universidade Federal irá ofertar 3.195 vagas, distribuídas nos cursos de pedagogia, artes, português, ciências naturais, inglês, matemática, geografia, história, biologia, física, química, filosofia, sociologia e educação física. Já a Universidade Estadual (Uespi), este ano, irá ofertar 1.230 vagas, oferecendo os cursos de geografia, história, educação física, física, computação, letras, inglês, geografia e biologia.

Segundo o diretor de formação do MEC, Marcelo Soares, a Plataforma Freire (PARFOR) oferece a muitos profissionais uma oportunidade ímpar e organizar essa demanda é muito importante. “Muitos profissionais da área de educação estão em sala de aula sem o devido domínio teórico. A preocupação do Ministério é qualificar o corpo docente e melhorar, assim, o ensino oferecido pela rede pública”, destacou o diretor, acrescentando que, após a implantação do Plano, chegou a hora de fazer algumas adequações. “É muito importante que o Fórum assuma de fato o papel de mediador e de conselheiro para que essa política possa atingir o seu objetivo e atender de forma eficaz as necessidades das nossas escolas”, frisou.

A demanda da rede estadual de ensino envolve um contingente de cerca de 3.635 professores sem a qualificação adequada. Para a secretária de Educação, Maria Xavier, é importante que os candidatos fiquem atentos às vagas disponíveis, principalmente os que moram no interior do Estado. “Não basta apenas o MEC, a Seduc e as Secretarias Municipais se preocuparem em ofertar os cursos. É essencial que os professores queiram se qualificar e que se inscrevam corretamente no site da Plataforma, ficando sempre atentos a todas as fases do programa e principalmente se tiveram suas inscrições homologadas. Nossa meta é reduzir consideravelmente o número de profissionais sem qualificação adequada no Estado” finaliza.

Fonte: Governo do Estado

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