Caso Tainah Luz: Polícia Civil conclui inquérito e indicia a acusada; vídeo
A analista de sistemas morreu no dia 16 de maio, vítima de diversas facadas. Ela chegou a ser internada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas não resistiu a lesões
A Polícia Civil, através do Núcleo de Feminicídios do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), concluiu o inquérito policial sobre a morte de Tainah Luz Brasil Rocha, de 27 anos, filha do jornalista Marcelo Rocha e indiciou a acusada Geovana Thais Vieira da Silva por homicídio com duas qualificadoras.
Em entrevista à TV Meio Norte, a delegada Nathalia Figueiredo explicou que Geovana Thais foi indiciada com as qualificadoras de meio cruel e sem chance de defesa da vítima. Ela explicou ainda que o prazo do inquérito se estendeu por ter havido a possibilidade da indiciada não ter agido sozinha.
Além disso, Fernanda Maria Lobão Ayres, namorada de Geovana Thais, não foi indiciada por não ter havido elementos suficientes que embasassem seu indiciamento no inquérito policial do caso.
“Nós conseguimos concluir o inquérito e no final indiciamos Geovana Thais por homicídio com duas qualificadoras, pelo meio cruel e por sem chance de defesa da vítima. O inquérito até demorou um pouco mais do que o previsto. Foram feitas diversas diligências, porque levantou-se a possibilidade de Geovana não ter agido sozinha. De fato, diante de todas as provas técnicas que nós colocamos nos autos, eu não tive elementos suficientes para embasar o indiciamento de Fernanda”, explicou a delegada.
A analista de sistemas morreu no dia 16 de maio, vítima de diversas facadas. Ela chegou a ser internada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas não resistiu a lesões. O crime aconteceu dentro de uma residência no bairro Mocambinho, na zona Norte de Teresina.
A delegada destacou ainda que Geovana Thais está em liberdade por não apresentar risco a ordem pública e por ter colaborado durante todo o processo investigativo. Na época do crime, a jovem chegou a ser presa em flagrante, mas foi liberada na manhã seguinte ao caso após uma audiência de custódia.
“A Geovana está em liberdade porque ela não apresenta, na situação dela, requisitos para prisão preventiva. A gravidade abstrata de um crime; homicídio é grave, é um crime hediondo, por si só, não pode embasar uma prisão preventiva. Existem requisitos. Um exemplo é o risco à ordem pública. A Geovana desde o início ela sempre colaborou com a polícia. Quando foi intimada, ela compareceu, ela espontaneamente forneceu o aparelho celular e através de um termo de livre consentimento, nos autorizou a ter acesso. Todas às vezes inclusive que ela foi intimada, ela compareceu. Então para a autoridade policial, ela não estava me fornecendo elementos para que eu representasse por uma prisão”, finaliza Nathalia Figueiredo.
Meio Norte