Saúde

COE libera máscaras em cidades com 60% de vacinados com dose de reforço

A Secretaria de Estado da Saúde, através do Comitê de Operações Emergenciais (COE) estabeleceu que fica facultativo o uso de máscaras em ambiente fechado para cidades em que 60% da população elegível, acima de 18 anos, esteja imunizada com a dose de reforço.

O uso fica obrigatório apenas para idosos com mais de 60 anos, imunossuprimidos, doentes crônicos, em estabelecimentos de saúde e transporte coletivo, como ônibus, trem e avião.

De acordo com o vacinômetro da Sesapi, 10 municípios do Piauí estão com 70% da população elegível com a dose de reforço; 40 municípios têm 60 a 69% da população com a dose de reforço e 84 cidades estão com 50 a 59,9% da população com esquema vacinal completo. A capital piauiense tem 49,95% da população com a dose de reforço.

Segundo o infectologista e membro do COE, José Noronha, a decisão do Comitê foi tomada seguindo os Dados Epidemiológicos do Piauí.

“Foi observada a manutenção do número de casos de Covid no estado; a redução de óbitos e a diminuição do impacto do coronavírus no sistema de saúde do Piauí. Com esses dados extremamente positivos, é possível liberar o uso de máscaras com alguns condicionantes”, explica Noronha.

“Os municípios devem atingir a marca de 60% da população com a dose de reforço para que haja a liberação do uso de máscara. Pelo que já temos de evidência científica desde o início da pandemia, esse percentual da população é suficiente para a proteção dos mais suscetíveis. Para a variante ômicron, precisamos da dose de reforço para considerar que temos uma proteção efetiva contra casos graves”, diz.

Para o Secretário de Saúde, Neris Júnior, a liberação é parcial porque populações específicas como idosos e imunossuprimidos devem continuar usando máscaras.

“É obrigatório também o uso em locais com alto potencial de contaminação como transporte público.

A população não está proibida de usar máscara, muito pelo contrário. Ela é uma proteção eficaz contra os vírus como o da Influenza, mas a vacinação é a principal arma contra defesa contra novas variantes do coronavírus”, enfatiza o secretário.

CCOM

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