Padre Ladislau solicita direito de resposta sobre caso de prestações de contas do INCRA
O ex-superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária no Piauí – INCRA, Ladislau João da Silva, conhecido como Padre Ladislau, solicitou direito de resposta a redação do jornalesp.com em função de uma matéria postada neste meio de comunicação datada do dia 11 de janeiro de 2010, cujo titulo é Ex-superintendente do Incra no Piauí é denunciado por corrupção na Justiça Federal.
Como se trata de um veiculo de comunicação sério e imparcial e por outro lado o ex-superintendente se sentiu atingido com a referida matéria vale ressaltar que a direção deste jornal prontamente atendeu o seu amplo direito de resposta até porque a responsabilidade deste caso está a cargo da Justiça Federal.
Confira na integra a defesa do Padre Ladislau João da Silva:
Senhores e senhoras leitores(as), já algum tempo venho sendo vitima de matérias publicadas neste portal sem que seja aberta oportunidade de defesa.
Durante minha vida na comunidade de Esperantina e região pregamos a palavra de Deus lutando pela Reforma Agrária e pelo fim da exploração dos camponeses. O preço desta opção foi alto. Ameaças de morte, espancamentos, intimidação, etc era comum a todos que faziam parte desta caminhada. Apesar de tudo vencemos, pois todas as terras de conflito hoje estão nas mãos dos lavradores. Os inimigos desta luta não aceitaram passivos estas conquistas. O ódio, contudo aumentaria mais ainda. A nossa nomeação para dirigir o INCRA-PI (2003 a 2008) foi um golpe que sangra até hoje no latifúndio da região e do Piauí. Neste período fomos duros e determinados suportando pressões inenarráveis. Em torno de 18 mil famílias foram assentadas, incluindo a regularização fundiária de assentamentos do estado, reconhecimento de áreas quilombolas etc.. Ficamos juntos dos lavradores abrindo as portas do INCRA como nunca havia sido feito. Tratamos em pé de igualdade camponeses e latifundiários. Lutamos por liberação de recursos e demos prioridade aos mais pobres. Tudo isso teria um preço! O latifúndio não ficaria sentado e de braços cruzados. Tentaram desestabilizar minha gestão de muitas formas, não conseguiram.
Mesmo com minha saída do INCRA ainda recebo conseqüências das tentativas de macularam o meu trabalho. Uma delas são processos judiciais, inclusive o que foi noticiado neste portal trazendo manchete que ofende minha honra chamando-me de corrupto, e sobre o qual não fui procurado para apresentar a versão dos fatos. Este não será o ultimo e nem foi o primeiro. Estou consciente dos perigos que a opção pelos pobres traz. Estou disposto a continuar nesta caminhada.
No que se refere a matéria publicada em 11.01.10 onde vinculam meu nome a atos de corrupção é caluniosa e omite a verdade. Todas as inverdades plantadas e maquiadas serão objeto de apreciação do Poder Judiciário assegurando o direito de defesa e oportunidade de confrontarmos as provas, frente a frente, sem covardia. O processo judicial é muito bom para os justos e não me sinto constrangido em explicar ao Judiciário detalhes de minha gestão. É assim que tem que ser.
A matéria publicada não poderia atribuir a qualificação de corrupto, primeiro porque não sou, segundo porque não há condenação, terceiro porque os fatos alegados não são verdadeiros neste sentido. Ademais, como cidadão esperantinense e de fácil contato, este portal poderia ter ouvido minha versão. Consta na pagina principal deste informativo que seu lema é “Jornalismo com credibilidade e imparcialidade”. Na verdade este fato demonstra que o Portal deve ficar mais atento aos seus princípios e assegurar o direito de defesa, sob pena de se tornar publicamente “parcial”.
Esclareço nesta oportunidade que os fatos levados ao Judiciário dizem respeito a questões formais não havendo desvios de recursos. Administrei centenas de convênios e a existência de alguma falha é possível, contudo nada que estabeleça desvios de recursos públicos em proveito próprio e de outrem.
Da minha parte assumo que a minha gestão a frente do Incra-PI não tem nada a esconder e nem a temer. Exatamente porque a tramitação dos processos, suas fases probatórias demonstrarão que não houve nenhum prejuízo causado ao erário público, muito pelo contrário, posso afirmar houve sim uma busca pelo objetivo traçado em cada convênio e o seu alcance foi plenamente atingido.
Esclarecimento:
O interessante de todo este fato é que o Padre relata que por diversas vezes tentou obter o direito de resposta e não conseguiu, agora o que gostariamos de saber para quem mesmo Ele (padre) havia solicitado este direito de resposta no passado, porque na primeira e única vez que solicitou foi atendido prontamente e isto ocorreu na última terça-feira (06) via telefone.
O que vale para o Sebastião, vale também para o tião; o que vale para o josé, também valerá para o Zé e assim vai, este é o formato do Jornal, ou seja, todos tem direitos iguais.
José Luis se tem uma coisa que vejo que vc faz com presteza é abrir espaços para direito de respostas. Isso é democracia e sinal de imparcialidade.
Bom,
pra começar quero me solidarizar com o Padre Ladislau, que sempre foi um cidadão de bem! que a elite Piauiense o considera cheio de defeito simplismente pelo fato do Padre defender sempre os mas humildes. ele sempre vem sendo atacado pelo midia que sem duvidas é manipulado pela burguesia e não tem uma opinião propria. antes de atacar as pessoas procurem ouvi primeiro a outra parte, da mesma forma que vcs fazem quando tem u m burgues sendo atacado vcs primeiro antes de fazer qualquer divugação ouvi a outra parte envolvida.
CARLOS FERREIRA NETO