Conforme a pesquisa, um piauiense do sexo masculino nascido em 2019 tem expectativa de viver 67,3 anos, 5,8 anos a menos que a média nacional do mesmo grupo, já que no país a esperança de vida é de 73,1 anos.
Em geral, as mulheres têm expectativa de vida superior aos homens. No Piauí, a diferença é de 8,7 anos entre as pessoas dos dois sexos.
A esperança de vida das mulheres no estado é a quarta menor do país. As pessoas do sexo feminino nascidas em 2019 no Piauí têm expectativa de viver, em média, 76 anos. No Brasil, a probabilidade do grupo sobe para 80,1 anos.
Ao todo, no estado, uma pessoa nascida em 2019 tem esperança de viver 71,6 anos, o que faz com que o Piauí fique com a segunda menor expectativa do Brasil. A média é superior apenas do Maranhão, que é de 71,4 anos.
Chance de sobrevivência entre os 60 e 80 anos dobra
O estudo realizado pelo IBGE apontou que, no estado, uma pessoa nascida em 2019 possui duas vezes mais chances de chegar aos 80 anos do que alguém que tinha 60 anos em 1980, o que revela um aumento de 123%.
O indicador reflete a diminuição da taxa de mortalidade entre a população idosa, o que fez com que o Piauí possuísse o quarto maior crescimento nesse índice, atrás apenas do Maranhão (131%), de Roraima (141%) e de Rondônia (211%).
Apesar da melhora, o estado ainda apresenta a segunda menor esperança de vida após os 60 anos do país. No Brasil, o esperado é que as pessoas que completaram 60 anos de idade em 2019 vivam por mais 22,7 anos, enquanto no Piauí é de 20 anos.
Metodologia da pesquisa
A Tábua Completa de Mortalidade do IBGE é um dos parâmetros usados para determinar o fator previdenciário, influindo no cálculo dos valores das aposentadorias dos trabalhadores que estão sob o Regime Geral de Previdência Social. Os indicadores revelados pelo estudo estão diretamente associados com as condições sanitárias, de saúde e de segurança da população. Assim, os dados auxiliam também a avaliar e introduzir os ajustes necessários nas políticas sociais do país.
G1-PI