A cassação do prefeito Manin Rego ocorruda no último dia 17 de dezembro de 2009, despertou de maneira brusca a indignação na população barrense, tanto que populares resolveram demonstrar tal sentimento e criaram uma abaixo-assinado, onde foram colhidas cerca de 16 mil assinaturas de populares que não aceitam em nenhuma hipótese o afastamento do prefeito, que além do abaixo-assinado programaram para a tarde desta quarta-feira (24), uma grande passeata onde são esperadas cerca de oito mil pessoas advindas das zonas rural e urbana.A juventude também está se mobilizando, foram confeccionadas dezenas de faixas, cartazes e camisetas com palavras de ordem do tipo: “Meu voto foi consciente”.
A indignação dos barrenses é notória e pode facilmente ser detectada nas palavras da Presidente da Associação dos Moradores do Bairro Matadouro, Lucilene Fogo:
“Em toda história das administrações de Barras, nenhum prefeito se aproximou do povo como o prefeito Manin Rego, nenhum se aproximou e trabalhou com as comunidades como o Dr. Manin, por isso nós estamos com ele em qualquer momento”, finalizou a líder comunitária.
“O prefeito fez muito por nós, honrou seus compromissos com as comunidades e agora é a hora de mostrarmos nossa gratidão ao prefeito, nos indignando diante da injusta cassação do prefeito Manin Rego”, disse o senhor João Anísio, 63 anos, morador da localidade Lagoa Seca.
A passeata é a maneira que a população encontrou para demonstrar de maneira democrática a sua insatisfação em relação ao afastamento do prefeito Manin Rego.
Fonte: Portal AZ
Os efeitos da cassação, nem sempre são os esperados por aqueles que a praticam. Temos vários exemplos de como funciona. Todos se lembram do então governador Mão Santa, do ex-prefeito de Batalha Antônio Lages, ambos retirados de seus cargos, mais sempre dando a volta por cima, apoiados pelo povo. Acredito que em Barras não será diferente, é mais fácil o agora sem mandato Manim, conseguir não so eleger seu candidato a prefeito, mas tambem uma vaga de deputado. Um verdadeiro tiro no pé da oposição da terra dos governadores.