O primeiro Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2019 indica que pelo menos 108 municípios no Piauí apresentaram alto índice de infestação, com risco de surto para as doenças dengue, zika e chikungunya.
O Ministério da Saúde alerta que o sistema de vigilância de estados e municípios e toda a população devem reforçar os cuidados para combater o mosquito.
Em todo o país, 5.214 municípios realizaram algum tipo de monitoramento do mosquito transmissor dessas doenças, sendo 4.958 (95,1%) por levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 256 por armadilha. A metodologia da armadilha é utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente no local.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) e mostram que 83 municípios do estado estão em alerta e 25 sob risco. Acesse aqui a lista completa sobre a situação dos municípios.
Segundo os dados do Ministério da Saúde, os municípios em risco no Piauí são: Alagoinha do Piauí, Alvorada do Gurgueia, Avelino Lopes, Belém do Piauí, Campo Grande do Piauí, Cocal de Telha, Demerval Lobão, Fartura do Piauí, Flores do Piauí, Francisco Santos, Guadalupe, João Costa, Júlio Borges, Landri Sales, Marcolândia, Matias Olímpio, Miguel Alves, Monsenhor Hipólito, Morro Cabeça no Tempo, Pajeú do Piauí, Pedro II, Pio IX, Regeneração, Santana do Piauí e Simões.
A Secretaria de Saúde do Estado do Piauí já havia divulgado na semana passada dados do boletim epidemiológico que registraram o primeiro aumento no número de casos notificados de dengue deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 879 casos em 61 municípios, em comparação a 743 casos em 44 municípios notificados no ano de 2018, representando um aumento de 18,3%.
Os municípios com maior incidência de dengue por 100 mil habitantes são Pavussu, Cristino Castro, Júlio Borges, Rio Grande do Piauí e Alvorada do Gurgueia.
“Com esses dados só reforçamos aquilo que a Secretaria de Estado da Saúde sempre alerta à população, cuidado com água parada, fique atento à limpeza da casa, quintal, terraço e todo ambiente a sua volta. Use repelente e hidrate-se bastante”, disse Herlon Guimarães, superintendente de Atenção à Saúde da Sesapi.
Com informações da Ascom