O deputado Themístocles Filho (MDB), presidente da Assembleia Legislativa, afirmou que se os deputados federais e senadores do Piauí se unirem para apresentar emendas impositivas ao Orçamento da União o ato poderá resultar no repasse de R$ 500 milhões para o Estado a cada ano, recursos extremamente necessários para obras de infraestrutura, como estradas e abastecimento de água.
A declaração foi dada à TV Meio Norte, na manhã de hoje (25). Segundo ele, o deputado federal Marcos Aurélio (MDB-PI) está articulando junto a outros parlamentares a apresentação de emendas para a continuidade das obras de asfaltamento da BR-222 no trecho piauiense, que vem sendo feito pelo Exército. Ele entende que a rodovia será uma nova rota de desenvolvimento para o Estado, pois vai interligar quatro estados: o Ceará, o Piauí, o Maranhão e o Pará.
“O que está faltando é a ligação de Piripiri a Batalha, de Batalha a Esperantina e de lá para São João do Arraial, seguindo depois para São Luís, reduzindo a distância entre Fortaleza e a capital maranhense. De lá segue até Belém, sendo que os trechos no Maranhão e no Pará já estão asfaltados, assim como de Piripiri até a capital do Ceará”, afirmou.
Themístocles lembrou que o senador Marcelo Castro (MDB-PI) é um dos relatores do Orçamento da União e isso é de uma importância sem medida, pois permitirá a apresentação e a defesa de mais emendas para o nosso Estado. “O Governo Federal é quem tem a maior parte dos recursos da União e por isso as emendas são tão importantes. As secretarias do Piauí têm recursos, mas são muito pequenos e não permitem fazer muito. Por isso temos que trabalhar lá em cima, no Orçamento”, afirmou.
Por fim, o presidente disse que Teresina é a única capital do Nordeste que não tem as suas entradas duplicadas e é importante que sejam colocados recursos para que essa obra seja feita pelo menos até Altos e Demerval Lobão. “Se der para fazer mais, ótimo. O (então governador) Wilson Martins iniciou a obra com recursos do Estado, mas com a intenção de mostrar a sua necessidade ao Governo Federal. O Estado não tem dinheiro para isso e se as rodovias são federais, a obrigação é do governo federal”, encerrou.
Por Durvalino Leal – Edição: Katya D’Angelles