Com alunos traumatizados e aulas paralisadas, escola de Cabeceiras convoca reunião
Os alunos do anexo da Unidade Escolar Venância Lages, que fica na localidade Bom Futuro, estão traumatizados após violento assalto que aconteceu na noite da última quinta-feira (14).
A escola está convocando uma ampla reunião com diferentes setores da sociedade para discutir medidas que inibam a ação de assaltantes.
Segundo a supervisora da rede estadual de ensino do município de Cabeceiras, Solange Pereira (foto), ela vem recebendo relatos de filhos que estão dormindo com os pais, outros que não querem ficar sozinhos, que passam a noite acordados e que ainda estão chorando após os os momentos de tensão que viveram. “Foram cenas fortes. Os assaltantes entraram e já foram apontando armas, agindo com violência. O fator psicológico destes jovens está afetado”, relata a supervisora.
Ela disse ainda que pretende levar psicólogo à escola para se reunir com os alunos. ” Os pais estão com medo de enviar seus filhos e os jovens estão com medo. No dia anterior aconteceu aquela tragédia em Suzano. Os alunos imaginaram que o mesmo poderia estar acontecendo”, destacou.
Pelo menos três assaltantes armados invadiram a escola, agrediram estudantes, professores e fizeram um arrastão em todo o colégio. Na ação, alguns estudantes sofreram coronhadas dos criminosos e professores passaram mal. As aulas foram suspensas porque as vítimas estão com medo de retornar à escola.
Os alunos estavam em sala de aula quando os assaltantes, que estava em duas motocicletas, pularam o muro da unidade e invadiram a escola.
A supervisão e direção da escola estão convocando uma reunião com a comunidade para debater e ouvir sugestões de ações que possam ser implementadas para que as aulas retornem. “Convidamos também autoridades comando geral da polícia Militar, também de Cabeceiras e de Barras, Ministério Público, Conselho Tutelar, prefeitura do município, representante da 2ª GRE e da Seduc. Comunicamos ao Karnak e esperamos uma ampla participação”, disse Solange.
“A própria comunidade precisa ficar mais atenta, mais próxima, mais frequente na escola para inibir ações de bandidos. Queremos que o comando da Policia Militar possa dar uma garantia no sentido de aumentar o policiamento. Nós temos 2 PMs em Cabeceiras. Se um sair da sede e for para a zona rural a sede vai ficar descoberta. É preciso aumentar o policiamento para que rondas sejam feitas”, cobrou Solange Pereira.
A supervisora vai solicitar à Seduc que coloque cerca elétrica e câmeras de segurança para que acompanhem o movimento através de aplicativo.
Longah
Bando de vagabundos malditos. A hora deles tá chegando, podem se esconder zé ruelas mas serão caçados e presos e se tentarem a sorte vão direto pro inferno que é o lugar de vocês.