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Novo presidente da OAB-PI fala em mudanças e novos projetos

No último sábado, a advocacia piauiense elegeu o advogado, Celso Barros Neto, como o novo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Piauí.

Ele foi entrevistado pelo jornalista, Arimateia Azevedo, ele falou dos planos que tem para os próximos anos a frente da Ordem e sobre sua eleição.
“Foi uma eleição que mexeu com toda sociedade, porque a advocacia ela tem esse poder de importância em todo Piauí, foi uma eleição marcante e histórica. Estamos agora na semana de transição com a atual gestão, somos todos colegas advogados e não é porque tem uma chapa chamada Independência OAB e outras chapas que elas não possam conversar”, diz.
O novo presidente garante uma gestão mais transparente e independente, além de uma Ordem mais representativa para a sociedade.
“A OAB cresceu muito no Piauí. Para se ter ideia nós temos 13 regiões, são chamadas subseções, cada uma tem sua importância, das maiores que é Parnaíba e Picos e as menores que são as de Uruçuí e de Barras e todas elas tem a penetração da OAB e nós temos a preocupação muito grande que a OAB chegue até eles, um dos desafios que é de interiorizar a Ordem. Outro plano que temos é sobre o respeito as prerrogativas dos advogados, pois sem prerrogativa não se faz nada, pois quando esse direito é impedido a OAB deve se posicionar imediatamente com implantação da Procuradoria Geral dos Advogados”, conta.
O advogado Celso Barros também afirmou que a agregação das comarcas está sendo feita de forma inadequada pelo Poder Judiciário, e disse que pretende discutir a questão com o novo presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, o desembargador Sebastião Ribeiro Martins, que foi eleito no início de outubro para o biênio 2019-2020.
“Temos um bom relacionamento com o desembargador Erivan e também com o futuro presidente, são homens sensatos, que conhecem a justiça piauiense e as agregações foram feitas como forma de enxugamento da Justiça, retirando corpo da justiça de uma determinada comarca levando para uma comarca mãe, porque nós tínhamos situação em que havia uma comarca com poucos processos, muito abaixo da média nacional e outras com muitos processos bem acima da média, ou seja, uma sobrecarga em determinados lugares e mínima em outros. Esse projeto da agregação está sendo mau executado por conta da carência de servidores e de juízes”.
O recém-eleito presidente da OAB, também falou do privilegio de após 40 anos seguir os passos do avô.
“Eu em sinto privilegiado. O vi muito feliz como há muito tempo não via, foi um momento impar e muito feliz em nossas vidas. Ele foi cinco vezes presidente da OAB, com uma história marcante, então vamos procurar dignificar”, conclui.
Portal Az

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