A investigação da Polícia Civil do Piauí ajudou a Segurança de Sergipe a prender ontem (1) dois irmãos suspeitos de fraudar o concurso da Polícia Militar daquele Estado.
A delegada geral de Sergipe, Katarina Feitosa, enviou comunicado para o delegado geral Riedel Batista agradecendo pela ajuda. Os irmãos já haviam sido presos no Piauí, mas foram soltos e tentavam nova fraude no estado de Sergipe.
“Desde 2016 estamos acompanhando suspeitos de fraudar concursos em vários exames e muitos estando sendo eliminados e respondendo a processos”, disse Riedel Batista.
Os irmãos – Hygor Ayslan Oliveira Lima, 28 anos e Aylton Hytalo Oliveira de Lima, 26 – respondem processo por fraude no concurso da Polícia Militar do Piauí, ano passado.
Em Sergipe, os dois foram flagrados com telefones celulares escondidos e que seriam utilizados durante a realização da prova. Eles são naturais do estado de Pernambuco e foram encaminhados ao Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) daquele estado.
Segundo a polícia, o que chamou a atenção é que Hygor foi flagrado, logo após a prova, com um aparelho celular escondido dentro de um gesso, que protegia o braço esquerdo de uma suposta fratura.
A polícia de Sergipe destacou que os irmãos receberiam toques pelo modo vibratório o que indicaria a resposta correta no momento da prova.
A Polícia já sabe que há mais pessoas envolvidas com a fraude, o que já é elemento de investigação do Cope.
Os agentes receberam informações e checaram os detalhes nas salas indicadas. Os irmãos foram flagrados em uma sala na Unit, onde faziam a prova, e confessaram que pagariam até R$ 20 mil pela aprovação.
Além dos processos no Piauí, eles respondem a uma tentativa no estado do Ceará. Eles tentavam fraudar o concurso de acesso aos quadros da Polícia Militar dos estados.
Ajudando todo o Brasil
Segundo Riedel Batista, a experiência do Piauí com as investigações de fraude em concurso está barrando a atuação de quadrilha especializada neste crime.
“Estamos ajudando todo o Brasil, alertando sobre os presos por fraude e o modo de operação das quadrilhas durante a fraude em concurso”.
Com informações da Segurança de Sergipe