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Descaso com Ponte em Batalha vai parar no MP, mas prefeito não dar “trela” para notificação

O Ministério Público Estadual, através do promotor Antonio Charles Ribeiro de Almeida, abriu procedimento contra a Prefeitura de Batalha, após postagem em rede social, em que moradores da localidade Carnaúbas reclamam da situação crítica em que se encontra uma pequena Ponte que dá acesso à referida comunidade.

A Prefeitura teria sido notificada pela 2ª Promotoria de Justiça.
A notícia de fato nº 058-164/2018 foi instaurada no dia 7 de março deste ano, mas até essa data, a Prefeitura não deu qualquer previsão sobre providências para a recuperação da referida Ponte, que encontra-se prestes a desabar.
Cansados de esperar, os moradores que precisam fazer a travessia de carro, moto, bicicleta ou até mesmo a pé, tiveram que improvisar colocando tábuas para tapar os buracos no assoalho da Ponte.
Omissão
Conforme informações visualizadas no site do MP, assim que o procedimento foi aberto, um ofício foi encaminhado à Prefeitura de Batalha, tendo sido recebido em 8 de março deste ano, e não resultou em qualquer resposta por parte do então chefe do Executivo. Um segundo ofício foi remetido em 29 de maio, também sem resposta.
Para os moradores de Carnaúbas, o Prefeito Municipal, João Messias Freitas Melo, vem se notabilizando por ser um prefeito ausente, preguiçoso e incapaz de compreender a dimensão do cargo que ocupa. Quando tem um “abacaxi”, a competência de justificar para as comunidades fica sempre a cargo do secretário Luiz Segundo, ou seja, o alcaide foge do problema, sua administração é como se fosse um reinado, onde o povo não sente a presença do prefeito.
Durante sua campanha para a prefeitura de Batalha, João Messias cunhou um slogan tido pelos profissionais de marketing como um achado : “Juntos Pela Reconstrução de Batalha.” Imagina o impacto desta mensagem para os habitantes de um município que não tem saúde, educação, trabalho e segurança social.
Após 1 ano e 6 meses de administração, o slogan virou piada nas redes sociais. Na saúde, por exemplo, a prefeitura negligencia gravemente seu compromisso constitucional de oferecer atendimento à população, ao não suprir as unidades de saúde com os insumos e os medicamentos necessários. Faz três meses que o PSF Vila Kolping está sem médico.
A população já perdeu até o interesse em denunciar, pois sabe que de nada adianta!!!
Folha de Batalha

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