Juiz nega pedido de exame de sanidade mental no assassino de cabeleireira
O juiz da Central de Inquéritos, Luiz Moura, negou, nesta segunda-feira (28), o pedido de realização de exame para determinar se Paulo Alves, acusado de matar a cabeleireira Aretha Dantas, sofre de transtornos mentais.
Para o juiz Luiz Moura, o acusado não demonstra “qualquer indício de transtorno mental”, tendo em vista que “inexiste prontuários de atendimento médico, psicológico e social, informações quanto a eventuais atendimentos e internações [por parte de Paulo Alves], apenas, o causídico afirma a existência de problemas psíquicos do acusado, mas não traz qualquer indicativo, ainda que mínimo, a justificar a instauração
Ainda segundo o magistrado, “no decorrer de eventual instrução, caso se identifique que à época dos fatos não possuía o acusado a capacidade de entendimento e autodeterminação, ou mesmo após os fatos sobreveio a incapacidade, aí sim, será instaurado o incidente, procedimento que, conforme dito, exige a presença de fundada imprecisão a respeito da higidez mental do réu”.
O crime
A vítima foi encontrada por volta das 4 horas desta terça-feira (15), por populares que acionaram a polícia. A mulher estava com várias perfurações de arma branca e sinais de atropelamento. A suspeita é de que a vítima tenha sido arrastada por aproximadamente 10 metros.
Prisão de Paulo Alves
O juiz Luiz Moura, da Central de Inquéritos de Teresina, decretou no dia 17 de maio a prisão preventiva de Paulo Alvez Santos Neto, acusado de matar Aretha Dantas Claro, 32 anos.