Enquanto o trecho da BR 222, localizado entre os municipios de Esperantina e Batalha, não é recuperado pelos homens do exercito brasileiro, dezenas de passageiros que viajam de Esperantina com destino a capital piauiense, são obrigados a caminharem vários metros até ultrapassar o local destruído pela força das aguas.
O pior que essa maratona acontece desde que o referido trecho que fica situado na localidade Aposento zona rural de Batalha, ficou destruído em consequência do rompimento de um lago.
Acontece que os passageiros que saem de Esperantina com destino a Teresina se deslocam de ônibus até as imediações do local destruído são obrigados a carregarem suas bagagens e caminhar uma certa distância arriscando suas vidas até ultrapassar o trecho destruído e consequentemente pegar um outro ônibus que fica na espera.
Até ai tudo bem, o fato é que no meio destes inúmeros passageiros tem crianças de colo e idosos.
Este é o Brasil que não quero para o meu futuro.
As autoridades, o CREA e o corpo de bombeiros têm que fazerem uma inspeção nas estruturas dos pilares da passarela de nossa cachoeira. Sempre achei essas estruturas frágeis. Já ocorreu um acidente na passarela das cataratas de Foz do Iguaçu com várias vítimas, em um dos pontos turísticos mais famosos do mundo, imagine aqui no Piauí que não tem a mesma dimensão. É bom agir preventivamente para que não ocorra uma tragédia. É o que está acontecendo com nossa rodovia deixando Esperantina isolada por falta de responsabilidade de nossas autoridades, pois já faz mais de dois anos que esta ponte caiu e ninguém tomou as providências. O dinheiro que o Exército gastou com diárias e outras despesas dava para construir mais que esta ponte, sem mencionar os prejuízos causados à população e ao estado. Esperamos que desta vez tomem as providências e não fique mais um ano ou mais nesta situação.