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Governador visita barragem em José de Freitas e nega omissão do Estado

O governador Wellington Dias visitou a cidade de José de Freitas na manhã desta quarta-feira(11). Acompanhado de uma comitiva de secretários, deputados e membros de órgão como IDEPI e Defesa Civil, ele visitou a barragem do Bezerro. No momento ele participa de uma reunião com as equipes de segurança.

Em seguida irá à escola onde estão as famílias desabrigadas.
Wellington negou que tenha havido omissão por parte do Estado, como acusa o Ministério Público, mas não explicou o motivo da demora em atender às solicitações da Prefeitura da cidade que pediam reparos na parede da barragem.
“Só posso dizer que não apenas na situação de José de Freitas, mas estamos trabalhando em todo o Estado. No domingo já veio uma equipe, fizemos a revisão das barragens e não se tinha a previsão da quantidade de chuvas e nem do que poderia ocorrer. Quando começou o inverno e vimos que iria ficar mais forte. Eu autorizei a criação de um grupo integrado com áreas do Estado e vários órgãos. A presença da Secretaria de Obras e integração com áreas federais para monitorar os rios”, disse.
Wellington destacou as áreas em risco pela cheia do Rio Parnaíba. “Afeta a capital Teresina e algumas cidades ribeirinhas. Passamos a apoiar o trabalho com os municípios. Sempre que tem um período longo de seca tem situações que racham as paredes. Isso ocorre até com uma caixa d’água. Da mesma forma acontece nas barragens mais antigas. Fizemos esse levantamento e melhoramos muitas barragens e evitamos problemas maiores e tivemos esse problema em José de Freitas. Eu recebi o comunicado no domingo e iniciamos uma agenda com o Idepi e determinei essa força tarefa. Uma equipe especial integrada com o município. A vice-governadora acompanhou de perto”, ressaltou.
Ele destacou que o risco de pagamentos afetam 15 mil pessoas. “São pessoas atingidas. Não só em José de Freitas, mas Cabeceiras, Joca Marques, Luzilândia são vários municípios que temos situações que precisam de atenção ou retirada para amenizar os riscos e situações em que as pessoas que tiverem as casas caídas precisam de rendimento. Na segunda-feira, em Brasília, já fiz o primeiro contato com o Ministério da Integração Nacional que se dispôs a apoiar a atenção as famílias, mas em relação aos danos”, disse.
Wellington alertou para as estradas que estão interditadas. “Já temos algumas estradas interditadas e o inverno prossegue com mais chuvas no Centro e Norte do Estado. Já aliviou mais no Sul. Mas ficam os estragos como barragens, pontes e estamos trabalhando para que possamos somar”, destacou.
Diante da situação de perigo, o governador destaca a necessidade de um trabalho integrado.
“É preciso trabalhar junto com os municípios e o Ministério da Integração. Um executa outros com obras de engenharia. A notícia boa é que a barragem baixou 59 cm. Reduzimos a pressão da água que sairia pelo sangradouro para evitar que a velocidade da água causasse estragos. A partir da radiografia da parede da barragem vamos tomar a decisão como ué vamos fazer a intervenção definitiva”, explicou.
Wellington destaca que o trabalho é para garantir que nenhuma vida seja perdida. “Eu vivenciei outros momentos como em Cocal que é dramático. E vivi incêndios em 2015 e 2016 e o objetivo primeiro é o ser humano”, disse.
Em visita ao abrigo das famílias desabrigadas pelo risco de rompimento da barragem, o governador agradeceu aos voluntários. “São pessoas que estão contribuindo e ajudando. Agradeço as famílias que acolheram os desabrigados. Agradeço a todos os voluntários. É um ato de solidariedade. Nosso cuidado principal é com a vida humana”, destacou.

Por Lídia Brito

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