O deputado João de Deus (PT) se despediu hoje (27) do mandato na Assembleia Legislativa, na condição de suplente convocado e de líder do Governo, quando fez um relato sobre sua atuação, convivendo pacificamente com todos os colegas de parlamento, certo de que cumpriu sua missão sem se meter nas questões específicas de cada um e procurando encaminhar as questões de governo, sempre reconhecendo o papel da oposição.
João de Deus disse que sai da Casa com a consciência tranquila e pediu desculpas se por acaso cometeu alguma injustiça com os colegas, da base do governo e da oposição. Ele ressaltou que chegou para a Assembleia em abril de 2015 e que foi líder do governo em dois momentos. Agradeceu ao governador pela indicação e aos colegas pela boa convivência. Os agradecimentos de João de Deus foram extensivos aos funcionários da Assembleia e aos jornalistas que cobrem os trabalhos legislativos.
O deputado Rubem Martins (PSB) ofereceu aparte reconhecendo o trabalho de líder do colega em despedida e parabenizando-o pelo bom desempenho da função. Outro aparte ante foi o deputado Aluísio Martins (PT), que parabenizou o colega pelo bom desempenho do cargo e pelo modo respeitoso com que tratou a todos. O deputado Dr. Hélio (PR) também reconheceu o trabalho de líder do orador, desejando que ele retorne na próxima legislatura.
Também o deputado Evaldo Gomes (PTC) ofereceu aparte, lembrando a convivência que tivera com João de Deus, na Câmara Municipal e também o acompanhamento que fez de sua atuação como líder sindical. Desejou que ele retorne à Assembleia. O deputado Francis Lopes (PTC) disse que passou muito tempo fora do Piauí, mas que acompanhava o trabalho de João de Deus na Educação. Para ele, o Piauí perderá muito se ele não retornar à Assembleia.
O deputado Cícero Magalhães (PT) disse que chegou à Câmara Municipal de Teresina quando João de Deus saia para a Assembleia. Observou que na liderança do governo o deputado nem sempre é reconhecido, mas que João de Deus teve o reconhecimento de todos os colegas, inclusive os da oposição. Robert Rios, líder da oposição, observou que João de Deus foi o deputado que exerceu por mais tempo a liderança do governo e que como tal teve o reconhecimento de todos os colegas. Ele disse que não estará na Assembleia na próxima legislatura, mas que deseja o retorno de João de Deus.
Dr. Pessoa (Solidariedade) foi outro que ofereceu aparte, destacando a boa convivência que teve com o líder, afirmando que o governo não terá outro líder igual. Dr. Pessoa disse que não suportaria ser um líder de governo. O deputado Edson Ferreira (PSB) reconheceu a capacidade de João de Deus na liderança do governo, especialmente a sua boa convivência com os colegas. B. Sá (PP) disse que não esperava ser convocado para a Assembleia, mas que adquiriu experiência com o colega João de Deus. Disse mais que espera reencontrá-lo no próximo ano como deputado.
Mauro Tapety (MDB) disse ter acompanhado o trabalho do colega João de Deus, desde quando ele foi dirigente sindical, e que chegou a pensar que ele fosse um radical, mas o que viu foi um líder do diálogo e que deixa um bom legado. Júlio Arcoverde (Progressista) disse que não conhecia pessoalmente o líder sindical João de Deus, que ele esperava fosse um radical, mas que viu nele um político do diálogo. Lisiê Coelho (MDB)disse ter sido bom conviver com o colega líder do governo, em oito anos de mandato e que espera seu retorno à Assembleia.
Os deputados Gustavo Neiva (PSB) e Henrique Rebelo (PTC) foram os últimos a apartearem o orador, o primeiro dizendo que já conhecia João de Deus, mas que não esperava dele o bom debate, embora o admirasse. Desejou a ele boa sorte e o retorno à Assembleia. Henrique Rebelo externou sua admiração pelo colega que deixa a Casa, desejando que ele retorne na próxima legislatura.
Por Raimundo Cazé