O júri simulado é uma ótima estratégia de ensino a ser adotada quando se trata de um assunto polêmico que perceptivelmente, divide opiniões. Isso porque permite que sejam discutidos vários pontos de um mesmo tema, auxiliando no processo de construção e desconstrução de conceitos.
Além disso, instiga o senso crítico, a participação e a reflexão e convida outros professores a participarem da atividade, tais como os profissionais das Línguas Portuguesa, Espanhola, Inglesa, história e servidores de outras áreas. Pensando nesse conceito, o professor da rede pública de ensino, Marcos Soares, realizou recentemente na Unidade Escolar José Mendes Vasconcelos da cidade de Joaquim Pires, um júri simulado entre alunos do 3º ano do ensino médio, manhã e tarde, divididos em vários grupos. Os temas abordados foram: políticos, sociais e ambientais.
De acordo com o professor, o objetivo do júri é que os alunos possam adquirir um conhecimento crítico e reflexivo sobre o sistema judicial no Brasil. “Eu quero que os meus alunos possam compreender como funciona o sistema judiciário brasileiro. Mostrar na prática o papel de todos os envolvidos em um julgamento. Criar uma situação que torne os alunos pesquisadores. Foi usado um trabalho interdisciplinar entre as disciplinas de História, Português, Inglês, Sociologia, Geografia e Filosofia”, disse o professor Marcos Soares.
A metodologia usada nesse trabalho escolar foi relacionadas aos presidentes do Brasil, Venezuela, Estados Unidos, Reino Unido, Cuba entre outros países que estão em evidência. Abordando questões de como o gestor atua em seu país.
O júri foi composto pelas seguintes pessoas:
Juiz: Representado pelo autor do Trabalho (Professor Marcos Soares).
Advogados de defesa: alunos do Terceiro Ano.
Promotores: alunos do Terceiro Ano.
Advogados de acusação: alunos do terceiro ano.
Réu: alunos do terceiro ano.
Júri: composto pelo corpo discente, autoridades municipais (Presidente da Câmara, Chaguinha Santino) e funcionários públicos.
Confira alguns registros do Juri simulado, abaixo:
Por João Victor
