Decidido, servidores municipais paralisam sexta-feira suas atividades
Foi realizado nesta quarta-feira (12/junho) no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Esperantina-STR, uma assembléia geral extraordinária que contou com a participação de vários servidores municipais.
Segundo a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais-SINSPUME, a professora Rosângela Fontinele, informou que a categoria decidiu pela manifestação pacifica em busca de seus direitos, considerou que será um dia “D”, ou seja, “nós servidores decidimos parar por um dia e este dia será na próxima sexta-feira (13 de junho) caso o prefeito em conjunto com a secretária de educação mais uma vez não atenda as reivindicações propostas pela categoria ai sim iremos parar por tempo indeterminado”, falou Rosângela; A presidente explicou ainda que será formada uma comissão que ficará responsável para entregar um documento com as reivindicações da categoria, como:
- Reajuste salarial;
- Melhores condições de trabalho;
- Reestruturação e funcionamento dos Postos de Saúde e da Maternidade Municipal;
- Aplicação correta dos recursos do FUNDEB;
- Repasses em dias das consignações em folha do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal;
- Devolução dos descontos efeutados em prol do Esperantina PREVI (Fundo de Previdência Municipal).
A presidente solicitou também empenho de toda a categoria que esteve presente na assembléia e finalizou pedindo a compreensão dos pais de alunos e alunos no sentido de apoiarem a categoria nesse momento que buscam seus direitos que estão sendo surrupiados por esta atual gestão, finalizou a professora Rosângela.
A vice-presidente do SINSPUME, Conceição Mourão, enfatizou que desde muito tempo que existe uma promessa de reajuste salarial por parte do poder público municipal e da secretária de educação e o que é lamentável é que até agora só está na base da teoria o que seria na prática até agora nada e o servidor não pode viver só de promessa, disse a professora Conceição.
Já o professor Geremias Amorim, disse que existe no município centenas de professores que tem direito a licença prêmio que é um direito assistido por lei e a secretaria de forma irresponsável vem negando esse direito ao servidor público municipal que é um verdadeiro absurdo;
Outro que fez uma colocação importante foi o presidente do conselho da merenda escolar, professor Antônio Carlos Borges, disse que diante dessa situação os conselhos são considerados impotentes diante do prefeito Felipe Santolia, uma vez que o mesmo há muito tempo vem desafiando até mesmo a justiça.
A professora Fátima Borges, disse que concorda plenamente que seja logo deflagrada uma greve geral até porque ninguém pode mais esperar afinal de conta já tiraram tudo mesmo do professor, declarou a professora.
Interassante é que a gente não viu os petista de Esperantina se solidarizar com a greve dos colegas professores do Estado, de fato o prefeito tem que dar o reajuste sim, mais por exemplo quando esse mesmo movimento é contra o governo do PT, alguns petista que se dizem sindicalistas do sindicanto municipal ficam caladinhos, aliás ajudam até a dar pressão nos colegas do estado para voltarem para sala de aula ! Muito estranho né…