Por incrível que pareça, mas neste sábado (23/05), faz exatamente um ano da morte prematura da pequena, Taline Victória Araujo Silva que nasceu com uma deformação na barriga e viveu apenas um mês e um dia.
De acordo com a sua mãe, a lavradora, Sebastiana Rocha Araujo de 18 anos de idade, desde que a sua filha faleceu, até hoje, nunca conseguiu tirar o atestado de óbito de sua filha.
Sebastiana Rocha procurou a nossa equipe de reportagem do jornalesp.com para denunciar o descaso.
Segundo a lavradora, que está desempregada atualmente, a sua filha nasceu com uma doença rara, ou seja, com a barriga aberta e com as vísceras de fora e mesmo, tendo passado por uma cirurgia, acabou falecendo na tarde do dia 23 de maio do ano passado no Hospital Lucidio Portela na capital piauiense.
A lavradora relatou, que para conseguir o atestado de óbito terá que retornar a Teresina e passar em três cartórios daquela capital para obter uma certidão negativa.
“Eu não tenho a mínima condição de ir para Teresina e nem como andar lá para conseguir essa documentação”, lamentou a lavradora.
A lavradora disse que sobrevive da roça e da quebra do coco babaçu.
Com a palavra a Secretaria de Assistência Social do municipio.
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Em que mundo vivemos, quanta burocracia mesmo depois da morte!!!