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Obra da Igreja Matriz de Esperantina continua parada

Embora o Secretário Estadual de Cultura, o Deputado Estadual licenciado, Fábio Novo, tenha falado para muita gente a respeito da liberação do reinicio da obra da principal Igreja Matriz de Esperantina, parece que impasse continua.

Segundo o nobre Secretário para o reinicio da referida obra estava faltando somente um parecer da Promotoria, mas até o momento nada foi resolvido ainda.
Enquanto isso, a principal Igreja católica do município segue com as suas obras paralisadas.
Entenda o caso
O Conselho Estadual de Cultura aprovou por unanimidade a pouco tempo atras, o tombamento – em caráter de urgência – da referida Igreja em questão.
Vale ressaltar que o templo é alvo de divergência sobre reforma e possível destruição do painel “Calvário de Cristo”, pintado há mais de 30 anos pelo artista João Batista.
O tombamento foi solicitado pela Secretaria Estadual de Cultura (Secult). Qualquer decisão que o governo tomasse precisaria de autorização do Conselho. Com o aval do órgão, a partir de agora, qualquer alteração na Igreja terá que passar pela Coordenação de Registro e Conservação da Secretaria de Cultura.
O fato é que a pintura do painel causou discórdia no município.
Para se ter uma ideia alguns setores ligados a Igreja catolica chegaram a fazer um abaixo-assinado que tentava barrar o tombamento da Igreja.
O painel mostra Jesus Cristo crucificado ao lado de manifestantes, sem tetos e denuncia as mazelas sociais. A obra foi pintada na gestão do padre Ladislau João da Silva em 1983 e fica no altar da igreja.
De acordo com o ex-paroco do municipio, Ladislau Silva, o painel foi construído após consulta popular e baseada no documento de Puebla e ao evangelho de São Mateus.
Para o presidente do Conselho Estadual de Cultura, Cineas Santos, a reforma da igreja é “extemporânea” e “danosa”.
Veja alguns registros aéreos da Igreja, abaixo:

Um Comentário

  1. É complexo o problema, depois da tentativa de mudar toda a estrutura de um patrimônio histórico da cidade, o pároco e alguns “católicos” tentam culpar um governo, um partido, um e outro para não ver quem são os culpados dessa situação. Sou católico e nunca vi o projeto dessa reforma, todos que entram para gerir a igreja tratam ela como donos e não perguntam ou mostram nada aos fieis.
    É irônico no minimo que os mesmos que brigam pela preservação da escola David Caldas são os mesmos que brigam para mudar a estrutura da igreja.
    Peço a sensibilidade dos responsáveis e que apesar de tantas brigas, a reforma seja concluída com a preservação do que restou da originalidade da igreja.

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