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Fundação Banco do Brasil e demais parceiros do PDTIS realizam estudo sobre as cadeias produtivas de Cocais

Logo Fundação Banco do BrasilA meta é reconhecer as potencialidades de três importantes cadeias produtivas do aglomerado 3 do Território dos Cocais, composta por 13 municípios piauienses – apicultura, cajucultura e ovinocaprinocultura. O estudo pretende ouvir 200 mil produtores rurais e listar o perfil socioeconômico dos agricultores, o acesso ao crédito e as condições de trabalho.

A pesquisa é mais uma ação do PDTIS (Programa de Desenvolvimento Territorial Integrado e Sustentável), que possui em seu comitê gestor, além da Fundação Banco do Brasil, o Banco do Brasil, o Governo do Estado do Piauí, o Sebrae Piauí, o CEPES (Centro de Educação Popular Esperantinense), a Codevasf, a GTZ Brasil (Deutsche Gesellschaft Techiche Zusammenarbeit), a ITES/UFPI (Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Solidários da Universidade Federal do Piauí) e o CITCOCAIS (Conselho Intermunicipal do Território de Cocais), composto pelos 13 prefeitos da localidade.

O estudo teve inicio em maio e sete dos treze municípios já receberam a visita dos pesquisadores – Esperantina, Batalha, Campo Largo, Luzilândia, Joça Marques, Madeiro e Barras. A operacionalização da pesquisa é feita pela Fadex – Fundação Cultural e de Fomento à Pesquisa, Ensino e Extensão da Universidade Federal do Piauí. Antes da etapa de coleta de informações, o PDTIS realizou seminários para identificar os atores que integram as cadeias produtivas.

Para o gestor do PDTIS, José Ribamar Alves Pereira, o estudo deve ficar pronto em agosto e as ações irão incentivar a consolidação e a integração das cadeias, permitindo alinhamento dos projetos e aumento na geração de trabalho e renda. O Diretor de Desenvolvimento Social da FBB, Jorge Streit, acrescenta que os investimentos sociais da Fundação em cadeias produtivas estão orientados para o fortalecimento e qualificação do processo produtivo de agricultores familiares, assentados da reforma agrária e agroextrativistas, que geram parte de sua renda a partir destas atividades com respeito ao meio-ambiente.

Cadeia Produtiva do Babaçu

Outro estudo está em andamento na região, também no âmbito do PDTIS: Diagnóstico da Cadeia Produtiva do Babaçu, com o objetivo de fortalecer a atividade e valorizar as mulheres que vivem da comercialização da amêndoa, do azeite e do mesocarpo do coco. Cerca de 15 mil mulheres serão entrevistadas. Movimento Interestadual das Quebradeiras de Babaçu (MIQCB) e Incra também apóiam a pesquisa.

Colaboração: David Telles

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