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Brasiliense é um grande admirador da cidade de Esperantina

André MarquesMeu nome é André Marques da Silva, nasci em 21 de março de 1984 em Brasília – DF.  Meu pai e minha avó paterna são naturais do estado do Goiás, meu falecido avô paterno também era natural do estado do Goiás. Minha mãe é natural do Núcleo Bandeirante – DF, minha avó materna é natural do estado do Ceará e meu falecido avô materno era natural do estado do Acre, no entanto foi para o estado do Piauí quando era criança e foi criado na região norte do estado.Minha família é numerosa juntando meus avós, os irmãos e irmãs de meus avós, os filhos, netos, bisnetos etc de cada um, faltaria papel pra fazer uma lista com os nomes das pessoas.

Meus avós passaram por muitas regiões do país em busca de melhorias nas condições de suas vidas e se  mudaram para a região do Distrito Federal antes mesmo da inauguração de Brasília, ou seja fazem parte dos pioneiros.

Quando se instalaram no DF moraram em periferias, em vilas e invasões enfrentando muitas dificuldades para sobreviverem.

Após o remanejamento das pessoas que moravam em invasões e com a construção e desenvolvimento de outras cidades satélites tiveram oportunidade de adquirirem suas casas próprias financiadas e tanto meus avós paternos quanto meus avós maternos se mudaram para a mesma quadra do Guará, uma cidade satélite de Brasília- DF.

Meus avós maternos se separaram e meu avô voltou para o estado do Piauí onde foi criado, tendo ido residir na cidade de Parnaíba onde faleceu.

Depois que nasci o primeiro lugar onde morei com meus familiares foi o Guará -DF, pouco tempo depois fomos morar em Taguatinga –DF, daí pra frente passei minha vida alternando entre essas duas cidades satélites de Brasília – DF.

Fui aluno do centro de ensino Fundamental 07 do Guará –DF, do colégio Rogacionista na mesma cidade satélite, da escola classe 05 na Candangolândia – DF e do colégio polivalente de Santa Maria –DF.

Me formei em direito pela faculdade projeção em Taguatinga – DF.

Frequento a região nordeste desde criança, quando comecei a visitar meus parentes no Ceará e no Piauí. Em 1995 meus pais se separaram e minha mãe se casou pela segunda vez com seu atual marido.

A primeira vez que fui em Esperantina foi em Janeiro de 1996, na ocasião eu e meu pai aceitamos o convite de um amigo que nos chamou para conhecermos a cidade.

No ano seguinte meu pai se casou com sua segunda e atual esposa que é natural de Esperantina. A partir daí sempre que podia eu marcava presença na cidade, conheci muitas pessoas, conheci em Esperantina vários parentes que não conhecia tanto por parte da família de minha mãe quanto por parte da família da esposa de meu pai, fiz boas amizades,  namorei com várias garotas e ao passar do tempo fui me identificando cada vez mais com essa cidade firmeza.

Desde moleque sou ligado tanto a música, principalmente ao rap, quanto a escrita e a literatura. Participei de festivais musicais em escolas e há muito tempo acompanho a carreira de muitos grupos de rap consagrados. Também participei de concursos de redação e de concursos literários.

O futebol é um esporte que faz parte de minha vida assim como da vida de qualquer brasileiro que se preze. Quando era moleque treinei na escola de futebol do Guará –DF, além disso, vivia pelos campos e quadras onde passava correndo atrás da pelota.

Realizei os cursos de árbitro de futebol e de treinador de futebol ambos promovidos pela federação metropolitana de futebol.

Durante a minha trajetória vivi alegrias e tristezas, conheci pessoas que se tornaram bem sucedidas e outras pessoas que se perderam ao longo da estrada da vida, algumas que se deixaram levar pelas ilusões do crime, outras que se tornaram escravas das drogas e outras que não suportaram as conseqüências do descaso social.

Há muito tempo percebi que nem tudo o que acontece é divulgado e enfatizado pela grande mídia, e que muitos veículos de comunicação são tendenciosos e sensacionalistas. Aprendi também que existem assuntos que não passam de teorias defendidas por alienados e por manipuladores.

Fui descobrindo o valor do conhecimento e o verdadeiro poder que tem a informação, que no meu ponto de vista é a fórmula para a solução de muitos problemas enfrentados pela sociedade.

Sou um questionador nato, sei elogiar as pessoas que merecem e criticar as que necessitam de críticas construtivas.

Atualmente estou participando de um filme nacional o qual está sendo realizado com união e garra por todos os envolvidos na produção e na atuação com o objetivo de apresentar um bom trabalho ao público.

Eu sou mais um que prossigo na missão relatando a realidade e lutando por justiça social.

Veja o poema do escritor abaixo em homenagem a cidade de Esperantina:

Esperantina

Esperantina faz parte do estado do Piauí no nordeste brasileiro, região habitada por um povo que é guerreiro, fatos relevantes marcaram essa linda cidade desde o seu processo de formação até o contexto atual de sua realidade.

A área onde está localizada, começou a ser povoada em 1706, e ao passar do tempo foi atraindo mais fazendeiros, o pessoal estava comprometido com o lugar com intuitos verdadeiros.

O local recebeu a denominação de Retiro da Boa Esperança, e em 1843, Francisco Xavier Moreira de Carvalho, iniciou a construção da capela de Nossa Senhora da Boa Esperança, que foi concluída em 1847, por Domingos Moreira de Carvalho.

Em 1859, Leonardo de Nossa Senhora das Dores Castelo Branco trouxe de Portugal a imagem de Nossa Senhora da Boa Esperança para a capela, que por sinal se destacava por ser bela.

O episódio que ficou conhecido como ‘’o massacre dos ciganos’’ se trata de um capítulo da história que foi manchado. Em 1913 vários ciganos foram perseguidos e o ouro que lhes pertencia foi roubado, além disso alguns acabaram mortos pela polícia que na verdade agiu igual uma gangue tendo em vista que seus integrantes não honraram suas fardas e derramaram muito sangue.

Os ciganos não eram santos mas também não eram demônios, eles tiveram uma severa e covarde punição o que não era previsto pela legislação, por isso o comandante da tropa policial foi afastado da corporação.

A peste negra foi uma epidemia que assolou a população, muita gente morreu e até faltou caixão, segundo relatos o que salvou o povo de ser exterminado foi a ajuda de São Sebastião.

Cristino Félix de Melo esculpiu uma imagem do santo que se tornou o segundo padroeiro, os festejos em sua homenagem acontecem todos os anos no mês de Janeiro.

Por conseqüência de seu constante crescimento o povoado retiro da boa esperança foi elevado a categoria de vila em 1920, até que finalmente em 1938 se transformou em uma cidade, que acolhia sua população com bondade, terra de povo humilde e trabalhador, foi oficialmente instalada a partir do ano posterior.

Pelo decreto lei n° 754 de 30 de dezembro de 1943, Boa Esperança passou a se chamar  Esperantina, nome que recebeu em homenagem à padroeira do local Nossa Senhora da Boa Esperança, na qual uma legião de fiéis mantém firme a confiança.

Nos festejos em homenagem a São Sebastião do ano 1947 outro grave incidente marcou a cidade, foi a chamada chacina negra. Tudo começou com uma briga motivada por causa de jogo, envolvendo um membro da família Borges, que era uma família de negros, e um dono de uma banca de jogos.

Momentos depois a confusão estava generalizada outros integrantes da família lutavam contra donos das bancas de jogos, os dois lados estavam exaltados e pareciam que não temiam a nada. A polícia tomou partido a favor dos donos das bancas de jogos o que deixou a família Borges enfurecida, o tenente Diniz, que na época também era prefeito do município fez a sua parte e tentou apaziguar a briga.

A tentativa do prefeito foi em vão, ele foi atingido com uma pedra, que foi jogada pela família Borges no entanto, não se sabe quem realmente jogou a pedra. Em consequência de tal ato o prefeito entrou em coma, o que causou uma revolta na cidade, a polícia foi implacável, perseguiu a família Borges e agiu com arbitrariedade.

Graças a Deus o prefeito recuperou sua saúde, foi homenageado com festa pelo povo, e ficou muito agradecido pela forma com que foi recebido, no entanto tem gente que parece ter esquecido que a família Borges quase foi dizimada e que a ação hostil da polícia ainda não foi totalmente explicada.

Depois desse caso, dizem que toda vez que se celebram os festejos de São Sebastião, acontece alguma coisa segundo a crença popular, cada um fica rezando para não ser o próximo protagonista do azar.

Desde o começo do mundo o ser humano é cruel e ambicioso mata para satisfazer seu ego, mata por causa de prata e também por causa de ouro, opressão é o método usado para conquistar tesouro, por isso se faz necessária a informação, pois é a arma mais eficaz contra a alienação.

Estamos em 2011 e o município de Esperantina continua promovendo todos os anos os tradicionais festejos em homenagem a São Sebastião que ocorrem no mês de Janeiro e em homenagem a Nossa Senhora da Boa Esperança celebrados no mês de setembro, para que as tradições permaneçam vivas é importante a participação de cada membro.

Uma instabilidade política afeta a população que não merece ser desiludida a cada eleição, nós devemos juntos transformar essa situação.

Esperantina possui também muitos recursos naturais dentre os quais destaco o Parque Ecológico Cachoeira do Urubu e o Rio Longá, preservar esses recursos é o melhor que temos a fazer para que assim as gerações futuras saibam que não tiramos delas o direito de viver.

(História e Contexto Atual)

Autor: André Marques da Silva

Confira os seguintes links abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=3KsL06EgQgg

http://www.4shared.com/audio/tHie8RM4/Track01.html ]]>

5 Comentários

  1. André,sinto-me orgulhoso com o seu relato a respeito de minha cidade, Esperantina. Parabens! Sinta-se um Esperantinense também.
    Muito Obrigado por gostar de nossa cidade.

  2. Faço das minhas palavras as palavras do meu colega Edivaldo: “Sinta-se um esperantinense também, André.”
    Também sou apaixonada por esta cidade.
    ESPERANTINA, É A TERRA DO NOSSO CORAÇÃO!!!!
    E como é bom a gente chegar de viagem e enxergar aquela ponte, já até chorei emocionada, só de saudade. (rsrs)

  3. Eu é que agradeço Edivaldo, realmente me considero um esperantinense também. No DF tem muita gente de Esperantina quando encontro uma pessoa aí da cidade é uma satisfação. Um salve aí pra toda a família esperantinense vlw.

  4. André, que a felicidade esteja sempre perto de você e que o amor que você sente por Esperantina se fortaleça cada dia mais.
    Parabéns pelos elogios à esperantina.

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