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Violência contra a mulher: “não era sua irmã, sua mãe ou sua filha, mas poderia ser”

O mundo inteiro ficou chocado e até hoje ainda é grande o horror por conta de mais um crime bárbaro contra a mulher. Infelizmente, as culturas de todo o mundo começaram com o homem no topo e a mulher sendo submissa a ele, sem chances de defesa e sem fazer nada sem o consentimento dele. Antigamente o pai é quem decidia quem seria o futuro marido da filha e a esposa tinha que chamar o marido de “senhor” meu marido, mulheres não estudavam, não votavam e muito menos trabalhavam, assim em muitos lugares do mundo esta cultura continua funcionando da mesma forma. Na índia, não muito distante desta realidade, as mulheres que agora começam a trabalhar e a estudar, são vistas ainda por muitos como mulheres que devem ser assediadas e indignas de respeito, para algumas pessoas que ainda tem uma cultura preconceituosa contra a mulher, a ela é atribuída somente o papel do trabalho doméstico e da criação e educação dos filhos e aquelas que desejam mudar esta realidade e trabalhar, são vítimas brutais de violências sexuais que levam diariamente á morte.

Em 16 de Dezembro de na Índia, uma jovem estudante de 23 anos enquanto andava de ônibus com seu namorado, foi brutalmente violentada por vários homens durante 1 hora, dificilmente seremos capazes de imaginar o tamanho da dor e da humilhação que aquela jovem que tinha todo um futuro pela frente sofreu naquele dia: foi espancada com barras de ferro, humilhada e violentada por vários homens, que não se deram por satisfeitos e a jogaram do ônibus para fora seminua com seu namorado, sendo que o ônibus continuava em movimento e ainda tentaram atropelá-la, não conseguiram por que o namorado da vítima a puxou para o lado para que o ônibus não passasse por cima dela.

A jovem acabou morrendo no 29 de dezembro do ano passado por falência múltipla dos órgãos que não suportaram tamanha pressão e violência sofrida. O pai da vítima pede sentença de morte aos culpados, e toda a população indiana vai às ruas pedindo leis mais severas contra tamanha violência. O pior é que este não o primeiro e nem será o último crime contra mulheres naquela região indiana, segundo informações de jornais, relatos de moradores e delegados, todos os dias mulheres são violentadas, e a grande maioria não denunciam por medo ou vergonha.

Daí você, caro leitor me pergunta, mas o que isso tem haver comigo? Ou, o porquê desta matéria? E a resposta é simples, poderia ser você mulher, aqui mesmo em nossa cidade, poderia ser uma irmã sua, poderia ser sua mãe ou sua filha! Parece uma realidade distante, parece que nunca vai acontecer com você ou uma parente sua, mas infelizmente, não estamos seguros, nem mesmo em nossas casas. Todos os dias em todos os lugares do mundo uma mulher é violentada fisicamente, psicologicamente e sexualmente. É preciso mudar esta realidade, é preciso de leis mais rígidas contra a violência sexual e sobre tudo, é necessário e exigível que se cumpra essas leis. O mundo se solidariza com a família daquela jovem e com todas as famílias que passam ou passaram por uma situação tão horrorosa como aquela.

Mais do que nos horrorizarmos, mais do que nos compadecermos da dor alheia, vamos denunciar, não vamos mais permitir que nenhuma mulher seja vítima de qualquer violência, seja ela moral, física, psicológica, ou sexual. A indiana morta não era sua mãe, sua irmã ou sua filha, mas poderia ser! Vamos dar um basta contra a violência contra a mulher, acolha esta campanha.

2 Comentários

  1. As mulhers não trabalhavam? Claro que trabalhavam na sua grande maioria, só as classes abastadas e muito abastadas tinham empregados para lhe fazerem tudo. Penso que essa afirmação retira, assombra todo o artigo e com o qual,4 concordo.
    jc

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