A Frente Parlamentar de Políticas Públicas sobre Drogas, da Assembleia Legislativa, entregou hoje o relatório com o diagnóstico da situação do combate às drogas no Estado. A apresentação foi feita no plenário pela presidente da Frente, a deputada Rejane Dias, ressaltando que o documento traz propostas de soluções para cada um dos problemas detectados.
“Dentro de suas possibilidades e Assembleia Legislativa vem fazendo sua parte para combater este mal, que corrói nossa sociedade. Quero ressaltar que muitas das ações discutidas e propostas pela Frente já foram, por solicitação nossa, inclusive realizadas e outras estão em andamento”, comentou Rejane Dias.
O relatório é composto de cinco eixos: gestão, repressão, tratamento, prevenção e reinserção. Os temas foram discutidos em ciclos de debates em Teresina e nas cidades de Floriano, Picos, Parnaíba e Bom Jesus.
“Este documento vai servir como base para os órgãos e entidades que trabalham no combate ao avanço das drogas. Apresentamos um diagnóstico e algumas direções que podem ser tomadas. Algumas, felizmente, já em execução”, completou Rejane.
Entre elas, está o financiamento federal ás comunidades terapêuticas, a abertura de leitos para tratamento para mulheres e o público infanto-juvenil e a criação de órgãos específicos para atuar no combate às drogas.
“O plano Crack, é Possível Vencer tem várias de nossas propostas e trouxe ao Piauí R$ 48 milhões para ações nesta área”.
A Frente Parlamentar também trouxe projetos para serem apreciados na Alepi. Alguns deles já viraram lei, como o que aumenta a punição para quem vende álcool a menores de idade e o projeto que obriga as escolas a realizarem a cada ano uma semana de conscientização sobre drogas.
Porém, a deputada ressalta que muito ainda precisa ser feito, como a proliferação dos programas voltados ao reforço escolar e atividades físicas a crianças carentes, além da ampliação das escolas em tempo integral. Também compõe a Frente Parlamentar os deputados: Margareth Coelho (PP), Gessivaldo Isaías (PRB), Ana Paula (PMDB) e Flávio Júnior (PDT).
Por Mateus Noronha
