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Pescadores de Esperantina e região não respeitam a Piracema

peixesApesar do rigor da Lei, pescadores da cidade de Esperantina, Batalha, Barras, Joaquim Pires e outras regiões no norte do Piauí, não estão respeitando a Lei que proíbe a pesca na época da Piracema, quando os peixes se reproduzem. É comum encontrar pescadores estendendo redes (engancho) sobre as águas do Longá e Rio dos Matos.

Em Batalha, por exemplo, na localidade Manga, os pescadores ignoram a proibição e pegam mandi, piau, corvina, surubim e pintado, depois repassam o peixe para atravessadores (intermediários) que comercializam o produto nas Ruas, sem nenhuma fiscalização. A toda hora clientes param as bicicletas dos vendedores querendo aproveitar a época para levar o peixe para casa.

Muitos batalhenses que fazem parte das colônias de pescadores de Esperantina e Joaquim Pires, aproveitam o período para desrespeitar a legislação e pescam livremente nos rios sem qualquer repressão dos fiscais dos órgãos ambientais.

Nesta época os pescadores recebem o seguro-desemprego para não praticar a pesca ilegal. A punição é de multas de R$ 700 a R$ 100 mil, além da apreensão dos instrumentos de pesca.

Se os fiscais derem uma batida na casa de alguns pescadores, é possível encontrar os freezers cheios de peixes com sinais de pesca predatória.

Não é história de pescador: ano passado (durante a piracema) um pescador chegou a pegar só numa noite mais de 200 kg de peixe, na localidade Manga, zona rural de Batalha.

Piracema é o período entre outubro e março, quando os peixes sobem até as cabeceiras dos rios, nadando contra a correnteza para realizar a desova e a reprodução. Este fenômeno é considerado essencial para a preservação das espécies nas águas dos rios e lagoas.

Com informações do Folha de Batalha

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