As esperantinenses: mulheres guerreiras

Sempre foi muito difícil ser mulher em qualquer parte do mundo que fosse, há muitos anos atrás o que nos parece nesses dias atuais coisas absurdas, eram a realidade das mulheres brasileiras, tais como: o pai escolher com quem a filha iria casar, proibição de estudar, de votar, de trabalhar, de sair sozinha e etc. Em alguns países porém, essa ainda é a realidade de milhares de mulheres. As brasileiras, com um passado de grandes lutadas foram conquistando direitos como: estudar, votar, trabalhar e decidir com quem passariam o resto de suas vidas, ou se era isso que elas queriam mesmo. O preconceito sempre existiu e talvez sempre vá existir, não pela maioria, mas por uma parcela de pessoas que em algumas ocasiões fazem toda a diferença. A mulher que é mãe, que é esposa, e que ocupa o mesmo cargo que os homens ocupam, é a mesma mulher que sofre preconceito e é julgada incapaz de executar certas funções ou recebem um salário muito menor que o do homem. E foram essas batalhadoras que se sentiram oprimidas e no decorrer dos anos vieram lutando pelos seus direitos. E nos exatos dias 08 de Março do ano de 1857, essas guerreiras chamadas mulheres, saíram em manifestação à procura de seus direitos na fábrica em que trabalhavam, e em busca de respeito, melhores condições de trabalho e salário igualitário, aproximadamente 130 mulheres foram presas dentro da fábrica e foram queimadas de forma brutal. Somente no ano de 1910 foi decidido através de uma conferência na Dinamarca, que o dia 08 de Março seria o dia internacional da mulher, em homenagem as mulheres que morreram naquele dia. E em 1975 através de um decreto a data foi oficializada pela ONU.

O dia Internacional da mulher não é uma data apenas de comemoração pelas suas conquistas, mas é um dia que todas as mulheres bem como os homens devem lembrar-se de como elas são importantes na vida em sociedade, e que devem ser sempre valorizadas, pois não é o sexo que define sua capacidade de executar qualquer trabalho, afinal todos os dias as mulheres são postas a prova e conseguem vencer as lutas diárias. O dia da mulher é o dia de repensarmos sobre salários, saúde e preconceitos. Nesta data tão importante diga apenas um: Obrigada a uma mulher!

Esta é uma homenagem de toda a equipe jornalesp.com que também é composta por uma mulher, dedicada a todas as mulheres especialmente as esperantinenses.

A baixo citações das mulheres guerreiras esperantinenses, que lutam todo dia e não desistem nunca. São mães, esposas, filhas, trabalhadoras, estudantes e conseguem fazer tudo isso, sem deixarem de serem lindas:

“As mulheres merecem cada dia mais, serem bem vistas e valorizadas, até porque hoje em dia uma boa parte das mulheres assumem o papel dos pais, por que eles só aparecem para fazer os filhos. Parabéns mulheres trabalhadoras”. Dona Graça Lustosa, Secretária.

“Tentar criar uma padrão de mulher ideal é a maior burrice, pois sem variedade não há beleza.” Elinar Sousa Pimentel, Secretária Escolar.

“Mulher, símbolo da sensibilidade. Deus deu ás mulheres a intuição e a feminilidade. A mulher é o ser mais precioso do mundo, só ela tem o poder de dar a luz a uma vida” Iara Silva Matos, Estudante.

“ Quando Deus criou o homem, viu que ele estava só e decidiu criar uma companheira para o homem, e fez a mulher. Deus não tirou a mulher a partir do pé do homem para que ela fosse pisada por ele, não tirou da cabeça do homem, para que a mulher mandasse no homem, ELE a tirou do see lado, “da costela,” assim a mulher não andaria submissa, nem a por ordens nos homens, mas, caminhar ao lado deles” Parabéns a todas nós, mulheres! Laís Mendes, redatora do jornalesp.com