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Francisco Limma acredita que inelegibilidade será derrubada no TRE

O deputado estadual, Francisco Limma (PT), tem demonstrado tranquilidade quanto a decisão do juiz da 20ª zona eleitoral, Maurício Machado Queiroz Ribeiro, que o declarou inelegível por 8 anos por repasse de recursos em período considerado vedado para o município de São João do Piauí.

Na mesma decisão, o prefeito e o vice de São João do Piauí, Gil Carlos Modesto e Dante Ferreira Quintans, foram cassados. Outros dois ex-gestores do governo, Vicente Sobrinho (Fundespi) e José Araújo Dias (DER), também foram considerados inelegíveis.
“Fiquei surpreso, o juiz me pediu informações e nós fornecemos. O processo julga o prefeito e termina nos colocando. Nem votado lá eu sou. Não tenho domicílio eleitoral, não sou apoiado pelo prefeito. A minha assessoria jurídica já está cuidando e acreditamos que a sentença será reformada pelo TRE, que sempre tem tido a postura de ser justo”, afirmou durante entrevista à TV Cidade Verde.
Limma, que comandou a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) na gestão passada do governador Wellington Dias, disse que fez tudo dentro da legalidade e que a decisão não atinge seu mandato.
“Não mexe com o mandato atual e nem com o que vai começar. Temos que percorrer os degraus que a lei nos permite”, disse.
Na decisão, o magistrado reconheceu prática de abuso de poder político e econômico em decorrência do uso da máquina estadual para favorecer o prefeito em 2016.

Assembleia
Limma comentou ainda o disse e me disse em torno da eleição na Assembleia Legislativa do Piauí. Segundo ele, na reta final haverá desistências. “Cada partido define a sua estratégia. Chegando na reta final quem não conseguiu os votos vai terminar cedendo a pressão dos votos. Tem um sentimento de se trabalhar a modernização da Assembleia, a transparência. Estamos tentando nos próximos dias uma reunião para unificar a decisão”, declarou.
O parlamentar ainda acredita numa posição unificada do PT em torno do nome de Hélio Isaias. “Acredito nessa possibilidade de a bancada chegar a um entendimento para o que é melhor para o governo, para a Assembleia. O resto é muita especulação, boato e disse e me disse. As coisas vão se afunilar até o dia 30, 31”, finalizou.
Por Hérlon Moraes

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