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Família circense terá que colocar crianças na escola, solicita Justiça

Familia CircenseApós as denúncias de que crianças estavam sendo usadas em números eróticos e perigosos em um circo, localizado às margens da BR-316 em Monsenhor Gil (a 56 km de Teresina).

Os responsáveis compareceram ao Fórum da cidade para uma audiência com a juíza Andrea Parente Lobão e a promotora Raquel Castelo Branco, onde foram orientados a colocar as crianças na escola.

De acordo com a conselheira tutelar Bernadete Batista, os três responsáveis, a mãe de quatro das dez crianças (Zuleide Ferreira) e os avós, estiveram presentes e ouviram que os menores devem ser deixados em uma residência fixa, com um responsável para que frequentem a escola regularmente.

“A gente sabe que indo todo dia para escola há crianças com desempenho ruim, imagine indo 15 dias em uma escola, 12 dias em outro lugar e 20 dias em outra cidade. Por isso, a juíza e a promotora bateram forte na tecla do abandono intelectual dessas crianças, que devem ser deixadas em uma residência fixa com a mãe de uma delas para estudarem”, destacou a conselheira.

Enquanto isso, as crianças estão proibidas de participarem das apresentações no circo. Os responsáveis ficaram de arrumar uma maneira para acatar ao pedido da juíza.

As imagens feitas na operação Querubim pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) que flagram crianças participando do espetáculo, dançando e supostamente passando as mãos nas partes íntimas e colocando no rosto dos espectadores serão utilizadas no processo que foi aberto, onde investiga se há exploração sexual infantil.

A circense Zuleide Ferreira negou que as crianças sofressem abuso sexual.

Fonte: Cidade Verde

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