Esperantina – Piauí

  • Nome do Município: Esperantina
  • Clima: Tropical Superúmido
  • Temperatura média anual: 27º
  • Emancipação: 1920 (101 anos)
  • Atual Prefeita: Ivanária do Nascimento Alves Sampaio (MDB)
  • Vice-Prefeito: José de Sampaio Carvalho Junior (PTB)
  • Estado: Piauí
  • CEP: 64.180-000
  • DDD: 86
  • Endereço Prefeitura:
    Rua Vereador Ramos, 746 – CENTRO

1. Aspectos Físicos

1.1 – Localização

O município de Esperantina, está situado na Mesorregião norte do Estado do Piauí, na Microrregião do Baixo Parnaíba Piauiense e na margem esquerda do Rio Longá. Sua posição geográfica é determinada pelo paralelo de 3° 54’ 08” de latitude sul com sua intersecção com o meridiano de 42° 14’ 02” de longitude oeste de Greenwich. A sede municipal fica a 180Km da capital –Teresina.

Com uma população de 38.607 habitantes, de acordo com  o Instituto  Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, de 2013, e uma área de 926,46 Km2, nosso município é limitado ao Norte pelos municípios de Morro do Chapéu do Piauí e Joaquim Pires: ao Sul com Barras e Batalha; a Leste com Batalha e a Oeste com Morro do Chapéu do Piauí, São João do Arraial e Campo Largo.

 

1.2 – Relevo

O Relevo esperantinense não apresenta altitudes de destaque, o território, modelado. Predominantemente em rochas sedimentares cretáceas (formação Itapecuru) com áreas de sedimentos devonianos (formação Longá) e terciários (formação Barreiras) e com pequenas ocorrências de rochas basálticas, apresenta relevo dissecado em formas tabulares, com topografia plana e suavemente ondulada, cedendo lugar. a sudoeste, a um relevo de tabuleiros delimitados por pequenas escarpas. As cotas altimétricas oscilam de algumas dezenas de 100 metros. As principais elevações são os morros do Alfaiate, Marajá dos Pereiras e Carnaubinha. Na sede municipal destacam-se os morros da Onça e Chapadinha.

A rede hidrográfica esperantinense, pertence á bacia do Rio Parnaíba, sendo constituída pelo Rio Longá, em cuja margem esquerda está a sede municipal e por seus afluentes, entre os quais, os riachos: Taquari, Mocambo, Carnaúba, Canto do Chicote, Palha, Grande, Taboca, Fundo, Mundo Novo, Cacimbinha, Angico Branco e pelo riacho do Descanso, além de outros menores. Entre as Lagoas, destacam-se: Coité, Caiçara, Sapo, Várzea e Jatobá. Já no tocante a Açudes, destacam-se os do Mundo Novo, Boa Vista dos Cariocas e outros de inúmeras propriedade particulares.

O Rio Longá, a 18 km da sede municipal, forma o Parque Ecológico  Cachoeira do Urubu, com imensos blocos de pedras esculpidas pelas águas do Rio. De rara beleza paisagística, possui dois grandes platôs de pedras convergindo as águas para uma abertura que as conduz de volta ao curso normal do Rio, formando três importantes quedas d’ água: a do Funil, a da Garganta e a da Pedra Furada.

Oferece atrações distintas no decorrer do ano. Em época de seca, apenas pequenos lagos se formam pelos filetes das águas do Rio fazendo descortinar imensos blocos de pedras rochosas. Quando chove nas cabeceiras do Rio Longá, o Parque Ecológico  Cachoeira do Urubu, apresenta bons momentos de lazer aos visitantes. Na época de cheia, período de alta-estação, praticamente, apenas a paisagem pode ser desfrutada porque o volume d’ água é tamanho que a ação sobre as pedras provoca um estrondo capaz de ser ouvido a quilometros de distância. Porém, no período da média-estação, é possível um banho delicioso sobre as quedas d’água.

1.3 – Clima

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), predomina em Esperantina o clima TROPICAL megatérmino dos mais quentes do Brasil e sub-úmido. Os totais pluviométricos anuais predominantes, embora bastante variáveis ao longo dos anos e sazonalmente mal distribuídos, são geralmente, elevados, em tomo de 1.400 mm. Entretanto, como a necessidade ambiental de água é normalmente muito alta (1.700 mm anuais), em função das temperaturas sempre elevadas durante todo o ano, há um déficit de precipitação de junho a dezembro, que totaliza em cerca de 300 mm.

O regime pluviométrico caracteriza-se pela repartição das chuvas em duas estações bem distintas: uma chuvosa e outra muito seca. A estação das chuvas inicia-se normalmente em dezembro, prolongando-se até maio, embora a maior concentração ocorra de janeiro a maio, com cerca de 86% do total anual, época em que os totais mensais de chuva geralmente variam de 160 a 380 mm. Esses meses se caracterizam por moderados a grandes excessos de água no solo (400 mm ao ano, em média), principalmente de fevereiro a abril, que representam importantes excedentes de água para o escoamento superficial e realimentação da cheia dos rios.

Ao contrário, de junho a novembro se constitui em período muito seco, chovendo normalmente, apenas cerca de 8% do total anual. Consequentemente, a deficiência de água no solo costuma ser elevada, alcançando 700min em 7 meses (junho a dezembro), embora o período de maior carência de água no solo seja de agosto a outubro, quando pode haver completa ausência de chuva durante 5 anos ou mais consecutivos.

As Temperaturas, são normalmente muito altas durante todo o ano, com média anual em torno de 27,5ºC e médias anual é muito pequena, cerca de 2ºC, porém, as amplitudes diurnas situam-se principalmente ente 8 a 10ºC. Com exceção do inverno (junho e agosto) cuja média se situa em torno de 26,5º; os demais meses do ano registram médias mensais entre 27 a 28,5ºC. Merece destaque a primavera (setembro a novembro) cuja média se situa em torno de 28,5º, com máxima diárias predominantes girando em torno de 36º e os valores extremos podendo ultrapassar 40ºC.

1.4 – Vegetação

A Vegetação, é primitiva representada por duas principais fitofionomias: ao norte, a floresta estacional semidecídua com babaçu. Na porção centro-sul, os tipos de vegetação características de áreas de transição com interpretação de elementos do cerrado, da caatinga e da floresta estacional. Atividades agropastoris e de extrativismo contribuíram para alterar a cobertura original.

1.5 – Solos

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, predominam solos formados pela mistura de partículas finas e concreções, mediante profundos. Bem drenados, porosos, ácidos e de baixa fertilidade natural (solos concrecionario lateríticos). A leste, a eles associados encontram-se solos bem desenvolvidos, mediamente profundos a profundos, moderadamente a bem drenados, porosos, ácidos e de baixa fertilidade natural (podzólico vermelho-amarelo); e solos profundos, geralmente argilosos, bem drenados, suceptíveis à erosão, ácidos e de boa fertilidade natural (terra roxa).

A oeste, também associados aos concrecionários lateríticos, ocorrem solos profundos a muito profundos, bem drenados a acentuadamente drenados, normalmente pouco erodíveis, bastante porosos, ácidos e de baixa fertilidade natural (latossolo vermelho -amarelo); e solos pouco desenvolvidos, geralmente profundos, arenosos, bem drenados e também ácidos e de baixa fertilidade natural ( areias quartzosas).

2. Turismo

  • A famosa Cachoeira do Urubu que localiza-se na zona rural, com pousada e estrutura de apoio;
  • Os festejos de São Sebastião, no mês de janeiro;
  • Os festejos de Nossa Senhora da Boa Esperança, em setembro;
  • O tradicional “Vesperal”, que ocorre nos dias: 20 de janeiro e 8 de setembro, evento que se inicia no final das tardes e vai até as 04:00 horas da madrugada;
  • O tradicional carnaval fora de época do municipio batizado de Micarina que  posteriormente foi chamado de Esperafolia e que ocorre no periodo da Semana Santa;
  • Tem fácil acesso a partir de Teresina (Capital), passando por José de Freitas, Cabeceiras, Barras e Batalha.

3. Aspéctos Históricos

3.1 – Povoamento

A história do município de Esperantina data do século XVIII, quando chegou à margem esquerda do Rio Longá, o Capitão-Mor português, Antônio Carvalho de Almeida, natural da Vila de Linhares em Portugal, filho de Belchior Gomes da Cunha e Isabel Rodrigues. Militar, veio para o Brasil na companhia de seu irmão Manoel Carvalho de Almeida, para servir à coroa portuguesa, sendo na guarnição da Bahia. Da Bahia, veio para o Piauí para colonizar terras no vale do Longá, Antônio Carvalho de Almeida, que foi o primeiro habitante das terras de São Gonçalo, sendo que em 1706, passou para a margem esquerda do Rio Longá findando, nesta data, uma fazenda de gado vacum. Seu filho e herdeiro, Miguel Carvalho e Silva, trinta e três anos após a colonização da fazenda, se dirigiu ao Capitão General do Estado do Maranhão a que a província do Piauí estava subordinada, pedindo que o governador lhe concedesse a dita fazenda, situada no Sítio da Boa Esperança, em sesmaria.

O governador do Maranhão-Grão-Pará, João de Abreu Castelo Branco, em nome de sua majestade o rei de Portugal, repassou a Miguel Carvalho e Silva a dita fazenda com o Sítio da Boa Esperança, em carta de data e sesmaria a 13 de julho de 1739.

Outros colonizadores, como: Antônio Carvalho de Almeida e Antônio Carvalho de Castelo Branco, tendo herdado as datas: Vitórias e Tranqueira de seu tio, Pe. Thomé de Carvalho e Silva, Vigário da Mocha, também requereram do governador da província do Maranhão as datas em sesmarias e a eles foram concedidas a 13 de julho de 1739.

Miguel Carvalho e Silva, era filho legítimo de Antônio Carvalho de Almeida e de sua mulher Dona Maria Eugênia de Mesquita Castelo Branco. Nasceu em Jacobina Velha, na província da Bahia e foi educado em colégio jesuíta em Salvador, recebendo uma educação esmerada. Aprendeu português, latim, geografia, física e matemática, repassando aos filhos os conhecimentos humanísticos adquiridos. Casou-se com Ana Rosa Clara Castelo Branco, e foram residir na fazenda Taboca, onde constituíram família. Entre seus descendentes, destacam-se os filhos: Leonardo de Nossa Senhora das Dores Castelo Branco, antes Leonardo de Carvalho Castelo Branco, mudança feita devido à grande devoção a Nossa Senhora das Dores. Casou-se com Judite da Mãe de Deus Castelo Branco. Fundou a Fazenda Limpeza, que sucumbiu devido ao abandono de Leonardo à família, com seu envolvimento político na Guerra da Independência, na Confederação do Equador e em sua obsessão de construir o moto-contínuo.

Mariano de Carvalho Castelo Branco, tenente-coronel que fundou a Fazenda Olho d’água, foi casado com Rosa Maria Pires Ferreira. Combateu os balaios em Buriti dos Lopes.

Miguel de Carvalho Castelo Branco, grande poeta. Fundou a Fazenda Chapada da Limpeza, casou-se com sua sobrinha Rosa Maria Castelo Branco, cuja união nasceu o poeta popular Hermínio Castelo Branco.

João Antônio dos Santos, também colonizador, após tomar parte na demarcação das terras, tomou-se fazendeiro, possuidor da fazenda Tabuleiro do Urubu, onde edificou casa, currais e tanques com a finalidade de curtir couro de gado bovino.

Na época de estiagem, os fazendeiros do Sítio da Boa Esperança começaram a fazer o retiro do gado das fazendas para a margem do rio, um lugar úmido e agradável que passou a chamar-se Retiro da Boa Esperança.

Em 1830, Francisco Xavier Moreira de Carvalho construiu as duas primeiras casas de telha no povoado. E em 1843 deu inicio à construção da capela dedicada a Nossa Senhora da Boa Esperança. A capela foi concluída em 1847, por Domingos Moreira Carvalho, filho de Xavier.

Em 1849, chegam novos moradores como Leonardo Quaresma dos Santos e seu genro José Francisco de Carvalho que edificaram novas casas residenciais. Em 1859, Leonardo de Nossa Senhora das Dores traz de Lisboa a imagem de Nossa Senhora da Boa Esperança para a capela. O templo e a Santa são batizados a 8 de setembro do ano de 1860 pelo Pe. Miguel Fernandes Alves, vigário da freguesia de Barras.

Nos anos seguintes, entre 1861 e 1877 chegam novos moradores que edificaram residências em terras de Nossa Senhora da Boa Esperança, entre eles: José Ribeiro Sampaio, Clarindo Lopes Castelo Branco, Manuel Bitencurt, Antônio Florêncio Ramos e Gonçalo José Leite que acentuaram o progresso com o cultivo de lavouras e a criação de gado.

No início deste século chegaram ao povoado os irmãos Lages, Manoel, Patriotino e Gervásio Lages Rebêlo que, implorando o ramo de comércio, acentuaram o progresso do povoado que pertencia ao município de Barras do Marataoã.

3.2 – Elevação à categoria de vila

O povoado Retiro da Boa Esperança foi elevado à categoria de vila pelo Decreto Lei Estadual n°970 de 25 de junho de 1920, do Interventor do Estado do Piauí, Dr. Eurípedes Clementino de Aguar. A 28 de setembro do mesmo ano, o Dr. Nilo de Morais juiz distrital de Piracuruca, instalou oficialmente a vila, dando posse aos funcionários entre pomposos festejos.

Em virtude do Decreto Lei Estadual de n° 1.279 de 26 de junho de 1931, a autonomia do município foi suprimida, sendo seu território anexado ao de Barras, até a vigência do Decreto Lei Estadual n° 1.575 de 17 de agosto de 1934, que restaurou a sua autonomia.

3.3 – Elevação à categoria de cidade

A progressista Vila da Boa Esperança, foi elevada à categoria de cidade pelo Decreto Lei Estadual n° 147 de 15 de dezembro de 1938, do então governador do Estado Leônidas Castro Melo. Sua instalação ocorreu oficialmente a 1º de janeiro do ano de 1939 em sessão solene de inauguração do quadro territorial da República, para o qüinqüênio de 1939-1943. Inaugurou-se também, nesta data, a ponte de madeira sobre o riacho do Bebedouro e, à noite, ocorreu festa pomposa no Cassino Esperantino.

Pelo Decreto Lei Estadual n° 754 de 30 de dezembro de 1943, o topônimo Boa Esperança, que também era dado a outro município brasileiro, foi mudado para Esperantina, nome dado em homenagem á padroeira do município, Nossa Senhora da Boa Esperança.

3.4 – A criação do termo e da comarca

O Decreto Lei Estadual de nº 970 de 25 de junho de 1920, que elevou o Retiro da Boa Esperança a vila, criou o termo judiciário, sendo anexado à comarca de Piracuruca. Em virtude do Decreto Lei Estadual de nº 1.041 de 18 junho de 1920, seu termo judiciário voltou a pertencer a Barras, até a criação de sua comarca pelo Decreto Lei Estadual nº 1400 de 24 de janeiro de 1937, quando Boa Esperança passou o termo judiciário independente.

3.5 – Intendentes e Prefeitos de Esperantina

Criada a Vila de Boa Esperança, em 1920, foram Intendentes e Prefeitos de Esperantina, as seguintes autoridades municipais:

01º – Manoel Lages Rebêlo (1921 – 1924)
02º – Manoel Lages Rebêlo (1925 – 1928)
03º – José Fortes Castelo Branco (1929 – 1930)

Com a extinção do cargo de intendentes foram nomeados Prefeitos:

01º – Manoel Lages Rebêlo (09.10.1930 – 31.05.1931)
02º – José Felipe de Madeira Campos (01.06.1931 – 01.07.1931)
03º – Manoel Carvalho Ramos (18.09.1934 – 26.03.1936)
04º – Antonio Diniz Chaves (27.03.1936 – 10.11.1937)
05º – Antonio Diniz Chaves (01.12.1937 – 23.11.1945)
06º – Gonçalo Furtado Filho (24.11.1945 – 23.12.1945)
07º – Manoe1 Lages Rebêlo (24.l2.l945 – 23.12.l945)
08º – Edson Rebêlo de Carvalho (23.03.1943 – 11.05.1947)
09º – Wager de Sousa Campos (12.05.1947 – 27.01.1948)
10º – Claudemira Regina de Carvalho Fortes (28.01.1948 – 08.02.1948)
11º Francisco de Sousa Fortes (09.02.1948 – 20.04.1948)

Prefeitos eleitos em pleito popular:

12º – Joaquim Batista Amorim (21.04.1948 – 31.01.1951)
13º – José Nogueira da Aguiar (1.02.1951 – 30.01.1959)
14º – Harmi1ton de Melo Rebêlo (31.0l.1955 – 30.01.1959)
15º – Antônio Diniz Chaves (31.01.1959 – 30.01.1963)
16º – José Patriotino Rebêlo (31.01.1963 – 30.01.1967)
17º – Edson Rebêlo de Carvalho (31.01.1967 – 30.01.1971)
18º – Luís Gonzaga Rebêlo (31.01.1971 – 30.01.1973)
19º – Zoraide Fernandes de Carvalho (31.01.1973 – 31.01.1977)
20º – Francisco das Chagas Rebêlo (01.02.1977 – 31.12.1982)
21º – Manoel Lages Filho (01.01.1983 – 31.12.1988)
22º – Joe Alves de Alcântara (01.01.1989 – 31.12.1992)
23º – José Ivaldo Franco (01.1993 – 31.12.1996)
24º – Francisco das Chagas Rebêlo (01.01.1997 – 20.02.2000)
25º – Alfredo Castro Filho – PMDB  (10.03.2000 – 31.12.2000)
26º – José Ivaldo Franco – PSDB (01.2001 – 31.12.2004)
27º – Antônio Felipe Santolia Rodrigues – DEM (01.01.2005 – 30.10.2008)
28º – Joe Alves de Alcântara DEM (30.10.2008 – 31.12.2008)
29º – Francisco Antônio de Sousa Filho – PT (01.01.2009 – 13.04.2011)

30º- Jânio Ferreira de Aguiar – PSB  (13.04.2011 – 28.05.2011)

31º – Francisco Antônio de Sousa Filho – PT (29.05.2011 – 31.01.2012)

32ºLourival Bezerra Freitas – PSDB (01.01.2013 – 02.09.2014)

33º – Vilma Carvalho Amorim – PT (03.09.2014 – 31.12.2020)

34º – Ivanária do Nascimento Alves Sampaio – (01-01-2021 a 31-12-2024)

4. Curiosidades

  • A cidade conta com uma comemoração particular, o Dia do Orgasmo, criado por um ex-vereador Arimatéria Dantas Lacerda. O lema desse dia é… “Fome Zero, Orgasmo Dez.”

Hino Municipal de Esperantina

No retiro de verdes ramagens,
Junto às margens do Rio Longá,
Os vaqueiros, em vastas pastagens,
Encontraram local salutar,
Onde o gado, malhando em ribeiras,
Ensejou erigir os currais
Sob as palmas das belas palmeiras
E dos leques dos carnaubais.
Salve, Esperantina,
– Terra que amamos com justo fervor!
Salve, Esperantina,
– A ti nossa vida, a ti nosso amor!
Sob o sol ofuscante e ardente,
Sobre o chão do abrasado Equador,
Homens fortes plantaram a semente
Da amizade, do bem e do amor.
Levantaram a cidade fagueira
Com a força de quem jamais cansa,
Consagrando à gentil Padroeira,
A senhora da Boa Esperança.

A cachoeira de rara beleza,
O Longá a correr ou na calma
E os encantos da mãe natureza
De amor extasiam nossa alma.
Os teus filhos te amam com ardor.
Que estejam na terra ou distantes,
Sempre exaltam teu nome com amor,
Se declaram perenes amantes.

Território bendito e ordeiro,
Berço amado de bardos viris,
De homens nobres, de povo altaneiro,
De mulheres formosas, gentis,
No progresso constante de envolves,
Mesmo em tempo difícil e hostil,
E crescendo, assim, tu promoves,
A grandeza do imenso Brasil.

Letra escrita em Teresina, em 19/04/1981.
Letra e música é do esperantinense Francisco de Assis Fortes, com arranjo do maestro Luiz Santos.

Fonte: Livro Aspectos Históricos de Esperantina

Botão Voltar ao topo