A Eletrobras Distribuição Piauí iniciou nesta quarta-feira (13), o novo Plano de Recuperação de Receitas. O objetivo é de atuar nos serviços de combate ao furto e inadimplência de energia em todo o estado do Piauí.
Serão mobilizadas 113 equipes técnica para realizar 55 mil operações de fiscalização e suspensão do fornecimento de energia de consumidores identificados com desvios ou que estejam inadimplentes com a Eletrobras.
A ação terá início em Teresina e conta com o apoio do Grupo Especializado em Combate às Perdas, composto por engenheiros, eletrotécnicos e eletricistas e força policial do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), da Polícia Civil do Piauí.
Segundo a assistente da diretoria Comercial, Rafaela Santos, o Plano de Recuperação se faz necessário visto o alto índice de perdas comerciais registrados no último ano, que atingiu o 18,2% da energia comprada pela Distribuidora.
“Essa energia está sendo furtada ou desviada do sistema elétrico, ocasionando um prejuízo estimado em 125 milhões de reais. Além disso, o crescimento da inadimplência com o não pagamento das faturas de energia, impulsionados pelos aumentos tarifários do ano de 2015 e a crise econômica do país, já atingiu 6,1% do faturamento da Empresa no último ano”, revelou Rafaela.
Já diretor Comercial, Luiz Armando Crestana, em visita à sede da empresa terceirizada contratada para realizar os serviços de combate ao furto e inadimplência de energia elétrica, desejou sucesso aos novos colaboradores e alertou a todos para a responsabilidade da missão e os cuidados que devem adotar junto aos consumidores. “Vocês farão um trabalho técnico de muita responsabilidade, devem tratar os clientes com respeito e boa vontade”, afirma o diretor . Além disso, Crestana ressaltou as dificuldades do momento e destacou que, nesse trabalho, a Eletrobras está proporcionando mais de 300 empregos de forma direta. “O emprego com carteira assinada é muito importante. Esperamos a colaboração de vocês e que sejam capazes de observar onde estão os problemas e apontar a solução”, concluiu o diretor da Eletrobras.
Por Carlos Salomão]]>
