Parte dos 19 médicos cubanos já viajou para os municípios piauienses onde irão trabalhar, dentro do programa Mais Médicos, do Governo Federal. No entanto, eles ainda aguardam a entrega do registro do Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) para poderem atuar.
O registro é motivo de polêmica entre o Ministério da Saúde e o Conselho Federal de Medicina. Somente na última sexta-feira (20) o CFM recomendou que os conselhos regionais emitissem o documento. Mas quer o nome e local de trabalho de cada médico para que possa fiscalizar as atividades.
A equipe do programa Mais Médicos no Piauí de entrada no protocolo do registro de 15 médicos cubanos no dia 10 de setembro. O prazo estimado para entrega da documentação foi de 15 dias. Os retardatários, que chegaram em Teresina após o primeiro grupo, também já tiveram registro provisório solicitado.
De acordo com o Ministério da Saúde, o registro deve ser específico para que o médico trabalhe na atenção básica, sendo vetada a participação dos mesmos em cirurgias ou trabalhando em hospitais privados do Brasil.
Além dos 19 cubanos, um piauiense formado na Europa também irá trabalhar no programa. Seu município de destino seria Bocaina, mas a cidade desistiu de participar do Mais Médicos. Ele também não fez o exame de revalidação do diploma e depende do registro provisório do CRM.
Todos os médicos passaram por uma temporada de treinamentos em Fortaleza (CE) antes de seguirem para o Piauí, onde ficaram na última semana conhecendo o sistema de saúde no Estado.
Por Fábio Lima
