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Advogada de vigia do TRT acredita que morte de Fernanda Lages foi suicídio

AdvogadaA advogada do vigilante do prédio em construção do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) Domingos Pereira da Silva, Andréia Fechinne, afirmou, em entrevista ao programa “70 Minutos”, da Rede Meio Norte, apresentado pela jornalista Maia Veloso, acreditar que a morte da estudante Fernanda Lages, de 19 anos, ocorrida o dia 25 de agosto, foi suicídio.

“No meu humilde posicionamento, eu acho que foi suicídio. A Constituição nos reza que ninguém pode ser julgado sem um processo legal. Como é que eu vou alegar que não foi um suicídio. Se eu vou alegar que foi um homicídio, eu vou dizer como se eu não tenho provas, se eu não tenho meios”, declarou.

Ela afirmou que está defendendo o vigilante Domingos Pereira das acusações imputadas contra ele como as que supostamente teria recebido suborno, de que tem uma pessoa por trás do caso de Fernanda Lages. Andréia Fechinne afirmou que vai ingressar com ações na Justiça contra pessoas que teriam denegrido a sua imagem.

“Dizem que ele tem que dar uma resposta para o caso Fernanda Lages, o que não é cabível. Infelizmente, o que ele pode relatar é o que sabe, ele nunca entrou em contradição. Desde o primeiro dia até hoje, ele conta a mesma história: que viu supostamente uma mulher entrando no local”, falou Andréia Fechinne.

Ela disse que na primeira conversa que teve com Domingos Pereira explicou que para acompanhar o caso queria saber o que estava acontecendo, os fatos e que tinha que ser repassada a verdade para fazer sua defesa. Segundo Andréia Fechinne, Domingos Pereira disse que viu uma pessoa, uma mulher, entrando por volta de 5:00 horas, 5h30min da manhã, que não tem ninguém por trás disso, que não recebeu suborno e que sua imagem foi denegrida, sua família está vivendo um caos, está sendo tolhida em seu direito de ir e vir.

“Minha defesa é em relação à sua honra e sua imagem. Possivelmente, eu vou entrar com ações”, falou Andréia Fechinne, em relação a ações na Justiça por perdas e danos.

Fechinne acha que o advogado da família de Fernanda Lages, Lucas Villa, ao pedir a prisão de Domingos Pereira ao presidente do inquérito, delegado Paulo Nogueira, deve ter as razões dele e o vigilante está aberto a qualquer tipo de questionamento e investigação.

“Não temos nada a esconder. Estamos tranquilos em relação a isso”, falou.

Ela considerou muito coerente e muito prudente a posição do delegado Paulo Nogueira, da Cico (Comissão Investigadora do Crime Organizado), em não aceitar pedir a prisão de Domingos Pereira apenas para conseguir declarações sobre o caso Fernanda Lages.

“Não podemos nos antecipar aos fatos, não podemos encaixar peças forçadamente nesse quebra-cabeça”, falou Andréia Fechinne.

Por Efrém Ribeiro]]>

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